NOTÍCIA ANTERIOR
Estudante morre ao prestar socorro a motorista em SP
PRÓXIMA NOTÍCIA
Maníaco de Guarulhos diz ter sido torturado para confessar crimes
DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2008 | Geral
Algas deixam água de SP com gosto e cheiro ruins
Lavar as mãos, tomar banho, beber água ou um simples cafezinho virou um tormento para quase 4 milhões de moradores das regiões Sul e Leste de São Paulo que estão recebendo água com cheiro e sabor ruins provocados por algas que se proliferam na Represa do Guarapiranga. O fenômeno foi causado pelo longo período com pouca chuva e pelo despejo de esgoto, do qual as algas se alimentam. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) assegurou que a água não faz mal à saúde. De acordo com a empresa, não há prazo para que seja eliminado.

A alga é uma cianobactéria, que libera uma toxina chamada geosmina. No caso da Guarapiranga, informa a Sabesp, o nome correto é metilisoborneol, apelidada de MIB. É do tamanho de um minúsculo grão de areia e não faz mal à saúde. A água é segura para consumo. "O cheiro e o sabor aparecem após o tratamento dado com aplicação de carvão ativado em pó e permanganato de potássio", explicou o gerente da Unidade de Tratamento de Água da companhia, Márcio Savoia.

De acordo com a Sabesp, a Bela Vista, na região central, foi afetada porque houve um remanejamento entre os sistemas de abastecimento da capital paulista: a região recebeu água do Sistema Guarapiranga, enquanto Paulista e adjacências são abastecidas pelo Sistema Cantareira. "Esclarecemos, no entanto, que essa água, apesar de diferente, não traz riscos à saúde da população. É importante que se ressalte isso, pois tomamos todos os cuidados para garantir que o produto seja sanitariamente seguro para o consumo humano, cumprindo todas as leis e tendo até mesmo certificados de laboratórios de análise com padrões ISO de qualidade", informou a empresa, por meio de nota oficial.

De acordo com a pesquisadora Célia Sant'Anna, do Instituto de Botânica da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, é necessário controlar a quantidade de algas na água. "A geosmina não é tóxica, mas indica que a qualidade da água nos reservatórios não está boa e que a quantidade de algas precisa ser controlada, já que elas produzem outras substâncias, como as toxinas, que causam danos à saúde", explica ela.

Por Diário Online - AE
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7712 dias no ar.