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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/07/2016 | Cidade
Além de almôndega, Prefeitura de Mauá superfatura saco de lixo
 Além de almôndega, Prefeitura de Mauá superfatura saco de lixo Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Além de praticar sobrepreço na compra de alimentos que compõem a merenda escolar, a Prefeitura de Mauá paga acima do valor de mercado por sacos de lixo de 100 litros. Atas de registro de preço obtidas pelo Diário mostram que a diferença de valores chega a 290% na comparação com prefeituras de outros Estados.

Em contrato vigente com a Jumach Comercial Ltda, de São Paulo, o governo de Donisete Braga (PT) paga R$ 106,40 pelo pacote com 100 sacos de lixo preto de 100 litros. O preço unitário sai por R$ 1,06. Em maio, a Secretaria de Educação autorizou a aquisição de 336 pacotes, o que custou R$ 35,7 mil de uma só vez aos cofres públicos de Mauá.

O Diário consultou três atas de registro de preços das cidades de Pederneiras (Interior de São Paulo), Joinville (em Santa Catarina) e Esteio (no Rio Grande do Sul). A diferença de valores praticados escancaram superfaturamento na compra do mesmo produto na Prefeitura de Mauá.

Em Pederneiras, a administração local pagou R$ 35,55 pelo pacote com 100 sacos de lixo de 100 litros. Mauá depositou 199% a mais pela peça. O sobrepreço é ainda maior na comparação com o contrato da prefeitura de Esteio – R$ 28 pelo kit – e com o convênio de Joinville – R$ 27,23. No caso de Joinville, Donisete paga 290% a mais.

O contrato com a Jumach Comercial compõe acordo com três lotes separados. O setor vencido pela empresa corresponde a R$ 1,47 milhões. As duas outras fatias estão sob responsabilidade da S&T Comércio de Produtos de Limpeza, que recebe R$ 6,33 milhões pela venda de produtos de limpeza descartáveis.

Procurada no fim da tarde de ontem para comentar o caso, a Prefeitura de Mauá não respondeu aos questionamentos da equipe do Diário.

ALMÔNDEGA
Há duas semanas, o Diário mostrou que em Mauá o preço da almôndega está superfaturado. Houve aumento de preços até mesmo na comparação com antigos contratos firmados pelo governo Donisete. A quantia saltou de R$ 10,30 o quilo do alimento para R$ 20 o quilo na troca da fornecedora – saiu a Boscatti Indústria e Comércio e entrou a BH Foods Comércio e Indústria. A diferença é de quase 100%.

A Secretaria de Segurança Alimentar, responsável pelo convênio, não vê necessidade de investigação. A Controladoria Interna do Município de Mauá também evita apurar o caso, não apontando elementos para sindicância. Na semana passada, a Prefeitura viu fracassar licitação para mudança de fornecedor da almôndega – ninguém apareceu para registrar a proposta e há risco de ser realizado contrato emergencial, sem processo licitatório.

Por Raphael Rocha e Junior Carvalho - Diário do Grande ABC
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