DATA DA PUBLICAÇÃO 02/04/2015 | Política
Alckmin quer repassar prejuízo da Sabesp
Sabesp quer deixar a conta de água 13,87% mais cara. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Foi aberta consulta pública sobre o aumento de 13,87% na conta de água
Não bastasse a crise hídrica, se depender da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) os consumidores podem se preparar para uma nova onda de problemas, desta vez afetando ainda mais o bolso. Foi aberta na terça-feira (31/03) uma consulta pública sobre o aumento de 13,87% na conta de água. No ano passado, a empresa gerida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu subir 6,49% a conta de água. Para dobrar essa taxa, a companhia usa como justificativa a redução da demanda e aumento com gastos em energia elétrica.
Uma audiência pública será feita no próximo dia 15 pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia). O endereço ainda não foi definido pela agência, que garante que nenhum aumento será feito antes dessa consulta. O desejo da Sabesp é conseguir esse aumento antes do fim do semestre. O pedido foi encaminhado à Arsesp no início de março. Em nota, a agência reguladora reafirmou que “o índice final só será determinado após as contribuições recebidas no processo de Consulta Pública e Audiência Pública”.
A medida foi criticada pelo Sintaema, o sindicato dos trabalhadores da área, e políticos. O diretor de assuntos jurídicos do sindicato, Alberto Alves Silveira, o Gaúcho, avaliou que a Sabesp quer suprir perdas financeiras que teve desde o ano passado. Conforme o diretor, com a crise de abastecimento, muitos consumidores e empresas recorreram à perfuração de poços artesianos. “E agora a Sabesp quer repassar a baixa arrecadação para os usuários. Isso mostra o descaso com a água como um bem de direito”, salientou. “O governo do Estado deveria estar preocupado em investir nos sistemas de armazenamento e distribuição. E não ficar prejudicando os consumidores”, acrescentou Gaúcho.
Para a bancada do PT na Assembleia Legislativa, essa não é a primeira vez que a gestão de Alckmin agride os moradores da Grande São Paulo. “Somos contra esse possível aumento, pois o governador quer obrigar o consumidor a arcar com um prejuízo da Sabesp. A companhia é responsável pela perda de 40% da água enviada para as casas por conta de tubulações antigas e sem manutenção”, criticou o deputado Teonílio Barba (PT).
Não bastasse a crise hídrica, se depender da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) os consumidores podem se preparar para uma nova onda de problemas, desta vez afetando ainda mais o bolso. Foi aberta na terça-feira (31/03) uma consulta pública sobre o aumento de 13,87% na conta de água. No ano passado, a empresa gerida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu subir 6,49% a conta de água. Para dobrar essa taxa, a companhia usa como justificativa a redução da demanda e aumento com gastos em energia elétrica.
Uma audiência pública será feita no próximo dia 15 pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia). O endereço ainda não foi definido pela agência, que garante que nenhum aumento será feito antes dessa consulta. O desejo da Sabesp é conseguir esse aumento antes do fim do semestre. O pedido foi encaminhado à Arsesp no início de março. Em nota, a agência reguladora reafirmou que “o índice final só será determinado após as contribuições recebidas no processo de Consulta Pública e Audiência Pública”.
A medida foi criticada pelo Sintaema, o sindicato dos trabalhadores da área, e políticos. O diretor de assuntos jurídicos do sindicato, Alberto Alves Silveira, o Gaúcho, avaliou que a Sabesp quer suprir perdas financeiras que teve desde o ano passado. Conforme o diretor, com a crise de abastecimento, muitos consumidores e empresas recorreram à perfuração de poços artesianos. “E agora a Sabesp quer repassar a baixa arrecadação para os usuários. Isso mostra o descaso com a água como um bem de direito”, salientou. “O governo do Estado deveria estar preocupado em investir nos sistemas de armazenamento e distribuição. E não ficar prejudicando os consumidores”, acrescentou Gaúcho.
Para a bancada do PT na Assembleia Legislativa, essa não é a primeira vez que a gestão de Alckmin agride os moradores da Grande São Paulo. “Somos contra esse possível aumento, pois o governador quer obrigar o consumidor a arcar com um prejuízo da Sabesp. A companhia é responsável pela perda de 40% da água enviada para as casas por conta de tubulações antigas e sem manutenção”, criticou o deputado Teonílio Barba (PT).
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