DATA DA PUBLICAÇÃO 17/09/2015 | Educação
Alckmin propõe diminuição de aulas noturnas nas escolas do Estado
Medida causa preocupação em pais, alunos e diretores de escola, que temem superlotação matutina
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), notificou pais e alunos do período noturno do Ensino Médio, por meio de carta, para que realizem a matrícula relativa ao ano de 2016 no horário da manhã. A “sugestão” não é apoiada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e recebe críticas de diretores de escolas na Região, preocupados com a superlotação de salas do período matutino e do eventual fechamento de classes à noite.
Somente no início deste ano, o governo Estadual fechou pelo menos 3,3 mil salas de aula, sendo boa parte do período noturno, prejudicando alunos que também trabalham durante o dia. No ABCD, foram mais de 300 classes fechadas.
A diretora da E.E. Professora Marta Teresinha Rosa, Rita de Cássia Cardoso, informa que a maioria dos alunos que estudam à noite trabalham e não escolheram o horário por nenhum outro motivo.
“Acredito que, com essa iniciativa, a tendência é reduzir ainda mais o número de salas noturnas. Neste ano, a escola onde eu trabalho conta com 14 salas e ano que vem poderá reduzir para 11. Além disso, temos a preocupação de superlotar as salas do período matutino”, avaliou a diretora.
Para Apeoesp, a medida do governo do Estado visa promover cortes de gastos, o que irá precarizar a edução estadual. O sindicato, como forma de pressionar o governo, realizou plebiscito entre os dias 7 e 13 de setembro para saber a opinião dos pais e alunos sobre a qualidade do ensino. O resultado deve ser anunciado até o final do mês.
“O governo fechou pelo menos 3.390 classes. O resultado é o desemprego e salas superlotadas. Agora, o governo está pressionando os pais, por meio de carta, a retirar os filhos do ensino noturno. Neste segundo semestre, o governo anunciou, sem qualquer discussão com os professores ou com a comunidade escolar, reformas no ensino médio”, avaliou o sindicato por meio de nota.
O governo do Estado, afirmou ao ABCD MAIOR que a carta foi encaminhada aos pais e alunos para informá-los da “opção da transferência” para outro horário, além de garantir que em nenhum momento houve pressão.
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), notificou pais e alunos do período noturno do Ensino Médio, por meio de carta, para que realizem a matrícula relativa ao ano de 2016 no horário da manhã. A “sugestão” não é apoiada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e recebe críticas de diretores de escolas na Região, preocupados com a superlotação de salas do período matutino e do eventual fechamento de classes à noite.
Somente no início deste ano, o governo Estadual fechou pelo menos 3,3 mil salas de aula, sendo boa parte do período noturno, prejudicando alunos que também trabalham durante o dia. No ABCD, foram mais de 300 classes fechadas.
A diretora da E.E. Professora Marta Teresinha Rosa, Rita de Cássia Cardoso, informa que a maioria dos alunos que estudam à noite trabalham e não escolheram o horário por nenhum outro motivo.
“Acredito que, com essa iniciativa, a tendência é reduzir ainda mais o número de salas noturnas. Neste ano, a escola onde eu trabalho conta com 14 salas e ano que vem poderá reduzir para 11. Além disso, temos a preocupação de superlotar as salas do período matutino”, avaliou a diretora.
Para Apeoesp, a medida do governo do Estado visa promover cortes de gastos, o que irá precarizar a edução estadual. O sindicato, como forma de pressionar o governo, realizou plebiscito entre os dias 7 e 13 de setembro para saber a opinião dos pais e alunos sobre a qualidade do ensino. O resultado deve ser anunciado até o final do mês.
“O governo fechou pelo menos 3.390 classes. O resultado é o desemprego e salas superlotadas. Agora, o governo está pressionando os pais, por meio de carta, a retirar os filhos do ensino noturno. Neste segundo semestre, o governo anunciou, sem qualquer discussão com os professores ou com a comunidade escolar, reformas no ensino médio”, avaliou o sindicato por meio de nota.
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