DATA DA PUBLICAÇÃO 06/09/2016 | Política
Alckmin pede rapidez e austeridade de Temer
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou publicamente ontem do presidente da República, Michel Temer (PMDB), efetivação e rapidez em medidas para recuperar a economia do País. Para o tucano, o peemedebista tem de enxergar que a criação de política fiscal rígida e um câmbio competitivo são fatores primordiais para alavancar a situação das finanças do Brasil. A declaração ocorreu cinco dias após a conclusão do processo de impeachment, que efetivou a destituição de Dilma Rousseff (PT) e confirmou mandato a Temer até dezembro de 2018.
“Nós não vamos chegar a terra prometida por voluntarismo e sim com trabalho, sacrifício, rapidez nas medidas. O País tem forte capacidade de recuperação. Sinto que há uma esperança (entre a população). Para isso virar confiança é preciso ação. Medidas rápidas para recuperar a economia. Eu vejo o seguinte (para que a economia se recupere): política fiscal muito dura, no sentido de o governo não gastar mais do que arrecada. Necessitamos de política monetária, com juros mais baixos. Não tem razão de ter a segunda maior (cobrança de juros) do mundo e taxa real está subindo. De outro lado, precisamos de câmbio competitivo para vai ajudar a recuperar a indústria”, comentou.
O chefe do Executivo paulista esteve ontem para inaugurar oficialmente unidade do Poupatempo de Mauá, aberta em abril, e que funciona na Avenida Antônia Rosa Fioravanti, no Jardim Rosina. Além de vistoriar setores internos do local, participou de ato que formalizou a inauguração do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), que também realizará serviços dentro da divisão. O prefeito em exercício de Mauá, Helcio Silva (PT), também participou do evento.
“Eram 26 unidades em 2011 e, agora, mais do que triplicamos esse serviço público, tido como de melhor qualidade e mais bem avaliado do Brasil. A primeira habilitação e transferência de CNH (Carteira Nacional de Habilitação), que antes demoravam até dez dias para ficarem prontas, agora são três dias. Além disso, ampliamos bastante os serviços eletrônicos. Na região é o quarto (posto), que ajudará mais no atendimento à população”, frisou o governador, citando as unidades de Santo André, São Bernardo e Diadema.
MANIFESTAÇÃO
Os atos organizados por grupos contrários ao governo Temer, ocorridos na tarde de domingo na Avenida Paulista, foram avaliados por Alckmin como “legítimos”. Ele destacou que as intervenções feitas pela PM (Polícia Militar), registradas no fim dos protestos, foram para “preservar” os próprios participantes. Policiais dispersaram os manifestantes com bombas de gás e jatos d’água. Houve correria. Uma agência bancária teve vidraça quebrada. Sacos de lixo foram jogados no meio da via no Largo da Batata e pequenos grupos colocaram fogo neles.
“Não teve nenhum problema a não ser no fim, com grupos que acabam prejudicando a manifestação, porque depredação de agência de banco, concessionária de automóvel, patrimônio público e privado não é possível. Esse é trabalho que temos de fazer. Você tem também black blocs (jovens mascarados e vestidos de preto andam em grupo no meio de protestos). Ontem (domingo), não era para ter acontecido nada, infelizmente na saída do Metrô da Faria Lima teve problema e a Polícia tem de agir para preservar as pessoas e os próprios manifestantes”, discorreu o governador.
“Nós não vamos chegar a terra prometida por voluntarismo e sim com trabalho, sacrifício, rapidez nas medidas. O País tem forte capacidade de recuperação. Sinto que há uma esperança (entre a população). Para isso virar confiança é preciso ação. Medidas rápidas para recuperar a economia. Eu vejo o seguinte (para que a economia se recupere): política fiscal muito dura, no sentido de o governo não gastar mais do que arrecada. Necessitamos de política monetária, com juros mais baixos. Não tem razão de ter a segunda maior (cobrança de juros) do mundo e taxa real está subindo. De outro lado, precisamos de câmbio competitivo para vai ajudar a recuperar a indústria”, comentou.
O chefe do Executivo paulista esteve ontem para inaugurar oficialmente unidade do Poupatempo de Mauá, aberta em abril, e que funciona na Avenida Antônia Rosa Fioravanti, no Jardim Rosina. Além de vistoriar setores internos do local, participou de ato que formalizou a inauguração do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), que também realizará serviços dentro da divisão. O prefeito em exercício de Mauá, Helcio Silva (PT), também participou do evento.
“Eram 26 unidades em 2011 e, agora, mais do que triplicamos esse serviço público, tido como de melhor qualidade e mais bem avaliado do Brasil. A primeira habilitação e transferência de CNH (Carteira Nacional de Habilitação), que antes demoravam até dez dias para ficarem prontas, agora são três dias. Além disso, ampliamos bastante os serviços eletrônicos. Na região é o quarto (posto), que ajudará mais no atendimento à população”, frisou o governador, citando as unidades de Santo André, São Bernardo e Diadema.
MANIFESTAÇÃO
Os atos organizados por grupos contrários ao governo Temer, ocorridos na tarde de domingo na Avenida Paulista, foram avaliados por Alckmin como “legítimos”. Ele destacou que as intervenções feitas pela PM (Polícia Militar), registradas no fim dos protestos, foram para “preservar” os próprios participantes. Policiais dispersaram os manifestantes com bombas de gás e jatos d’água. Houve correria. Uma agência bancária teve vidraça quebrada. Sacos de lixo foram jogados no meio da via no Largo da Batata e pequenos grupos colocaram fogo neles.
“Não teve nenhum problema a não ser no fim, com grupos que acabam prejudicando a manifestação, porque depredação de agência de banco, concessionária de automóvel, patrimônio público e privado não é possível. Esse é trabalho que temos de fazer. Você tem também black blocs (jovens mascarados e vestidos de preto andam em grupo no meio de protestos). Ontem (domingo), não era para ter acontecido nada, infelizmente na saída do Metrô da Faria Lima teve problema e a Polícia tem de agir para preservar as pessoas e os próprios manifestantes”, discorreu o governador.
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