DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2015 | Política
Alckmin não conta com plano de emergência contra a crise hídrica
Único plano apresentado pelo governador, principal gestor da Sabesp, é usar a água da represa Billings para melhorar os níveis dos sistemas Guarapiranga e Tietê. Foto: Rodrigo Pinto
Relatório da ANA aponta que Sabesp não seguiu recomendações para retirada de água da Cantareira
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não apresentou qualquer plano emergencial para salvar bairros e cidades que dependem exclusivamente do Sistema Cantareira. Além disso, para este mês, o governo estadual só poderá retirar 22,9 milhões de metros cúbicos do reservatório que está em seu segundo volume morto. É o que prevê ofício da ANA (Agência Nacional de Águas) emitido nesta quarta-feira (21/01). O volume permitido é menor que o estipulado para dezembro passado, de 30 milhões de metros cúbicos.
A agência ressaltou ainda que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) tem de elaborar um plano operacional para o Cantareira que leve em conta “previsões conservadoras, uma vez que, em desacordo ao recomendado pela ANA, a Sabesp utilizou previsões de vazões afluentes do Sistema Equivalente (todas as represas que compõem o Cantareira) muito acima daquelas verificadas”.
Isso mostra que a Sabesp retirou água do Cantareira em outubro, novembro e dezembro além do permitido, “o que correspondeu a uma diferença de volume de 117 milhões de metros cúbicos”, assegurou a ANA. Até o fechamento desta edição a Sabesp não havia se pronunciado sobre o ofício do órgão.
Ainda nesta quarta-feira, Alckmin usou tom político para minimizar a crise no abastecimento. Em entrevista coletiva, o governador rejeitou a possibilidade de aplicar racionamento na Grande São Paulo. Ainda no ofício emitido pelo governo federal, “a ANA reforça a necessidade de apresentação, pela Sabesp, de um Plano de Contingência que contemple ações emergenciais”.
Billings - Até agora, o único plano apresentado pelo governador, principal gestor da Sabesp, é usar a água da represa Billings para melhorar os níveis dos sistemas Guarapiranga e Tietê. Especialistas, todavia, alertam para a má qualidade da água do manancial e que a medida não resolveria os problemas de abastecimento atuais.
No Sistema Rio Grande, braço de captação da Billings, restam ainda 68,6% do volume total, ou seja, 76,8 milhões de metros cúbicos de água, sendo que a capacidade total do sistema é de 112 milhões de metros cúbicos. A ideia de Alckmin é aumentar dos atuais 5,5 para 7,7 metros cúbicos por segundo a vazão do Rio Grande até setembro deste ano.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não apresentou qualquer plano emergencial para salvar bairros e cidades que dependem exclusivamente do Sistema Cantareira. Além disso, para este mês, o governo estadual só poderá retirar 22,9 milhões de metros cúbicos do reservatório que está em seu segundo volume morto. É o que prevê ofício da ANA (Agência Nacional de Águas) emitido nesta quarta-feira (21/01). O volume permitido é menor que o estipulado para dezembro passado, de 30 milhões de metros cúbicos.
A agência ressaltou ainda que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) tem de elaborar um plano operacional para o Cantareira que leve em conta “previsões conservadoras, uma vez que, em desacordo ao recomendado pela ANA, a Sabesp utilizou previsões de vazões afluentes do Sistema Equivalente (todas as represas que compõem o Cantareira) muito acima daquelas verificadas”.
Isso mostra que a Sabesp retirou água do Cantareira em outubro, novembro e dezembro além do permitido, “o que correspondeu a uma diferença de volume de 117 milhões de metros cúbicos”, assegurou a ANA. Até o fechamento desta edição a Sabesp não havia se pronunciado sobre o ofício do órgão.
Ainda nesta quarta-feira, Alckmin usou tom político para minimizar a crise no abastecimento. Em entrevista coletiva, o governador rejeitou a possibilidade de aplicar racionamento na Grande São Paulo. Ainda no ofício emitido pelo governo federal, “a ANA reforça a necessidade de apresentação, pela Sabesp, de um Plano de Contingência que contemple ações emergenciais”.
Billings - Até agora, o único plano apresentado pelo governador, principal gestor da Sabesp, é usar a água da represa Billings para melhorar os níveis dos sistemas Guarapiranga e Tietê. Especialistas, todavia, alertam para a má qualidade da água do manancial e que a medida não resolveria os problemas de abastecimento atuais.
No Sistema Rio Grande, braço de captação da Billings, restam ainda 68,6% do volume total, ou seja, 76,8 milhões de metros cúbicos de água, sendo que a capacidade total do sistema é de 112 milhões de metros cúbicos. A ideia de Alckmin é aumentar dos atuais 5,5 para 7,7 metros cúbicos por segundo a vazão do Rio Grande até setembro deste ano.
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