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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2014 | Cidade
Alckmin leva racionamento de água a bairros de Mauá
Alckmin leva racionamento de água a bairros de Mauá Sistema Rio Grande (represa Billings), que em julho operava com 95% da capacidade, perdeu 16 pontos percentuais e nesta quarta-feira estava com o nível em 78,6%. Foto: Rodrigo Pinto
Sistema Rio Grande (represa Billings), que em julho operava com 95% da capacidade, perdeu 16 pontos percentuais e nesta quarta-feira estava com o nível em 78,6%. Foto: Rodrigo Pinto
Tratada como rodízio de abastecimento, medida foi tomada após Sabesp reduzir envio para a cidade

Apesar de insistir no silêncio sobre o racionamento de água, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu, desta vez oficialmente, estender o velado rodízio de abastecimento para o ABCD. Mauá será a primeira cidade a sentir, já nos próximos dias, as falhas na distribuição de água.

A Prefeitura foi obrigada a aderir ao rodízio após a Sabesp (Companhia de Saneamento de São Paulo) reduzir em 22% o volume de água enviado para a Sama (Saneamento Básico de Mauá) ainda no primeiro semestre deste ano. O racionamento velado é comum na zona Norte de São Paulo, Guarulhos e também nos bairros vizinhos da Região, como a Vila Liviero, ao lado do Bairro Rudge Ramos.

Outras medidas tomadas pelo governador para a Região mostram que não tarda o alastramento do rodízio. Em julho, a Sabesp fez com que 1.500 residências de Santo André passassem a ser abastecidas pelo Sistema Rio Grande, braço da represa Billings e o menor em armazenamento da Grande São Paulo – antes, essas pessoas recebiam água do Sistema Rio Claro. A produção de água, contudo, não foi alterada.

Com isso, o Rio Grande, que até então operava com 95% de sua capacidade, perdeu 16 pontos percentuais. Nesta quarta-feira (17/09), o reservatório estava com 78,6% da capacidade, o menor percentual dos últimos três anos para este período. O Cantareira sobrevive com armazenamento de 8,7% graças ao volume morto.

Dois sistemas - As residências de Mauá são abastecidas por dois sistemas: Alto Tietê e Rio Claro, que operam com 13,2% e 68,9% da capacidade, respectivamente. Em maio, Alckmin fez com que a Sabesp reduzisse o volume mandado para Mauá para atender cidades da Grande São Paulo antes abastecidas pelo falido Cantareira.

O Alto Tietê mandava 800 metros cúbicos de água por segundo e agora fornece 620. O Rio Claro reduziu o fornecimento de 600 para 450 metros cúbicos por segundo. Nos bairros mais elevados de Mauá, a falta de água já é comum semanalmente.

Para detalhar o plano de revezamento de abastecimento em Mauá, a Administração concederá entrevista coletiva nesta quinta-feira (18). Desde a redução do abastecimento no município, contudo, a Sama trabalha com alternativas de conscientização do consumo. Uma empresa que leva técnicos porta a porta para repassar dicas de economia de água foi contratada. Além disso, a Sama vem trocando a tubulação antiga, instalada pela Sabesp quando operava na cidade.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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