DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2009 | Política
Alckmin deve ser o candidato do PSDB para governo de São Paulo
Enquanto a cúpula petista se desentende sobre a opção do partido para o governo de São Paulo em 2010, o PSDB comemora esses desencontros e torce para que a divisão interna no campo adversário se perpetue. Isso porque, tucanos afirmam, nos bastidores, que o candidato à sucessão do governador José Serra (PSDB) está escolhido e que não há divergências. Trata-se de Geraldo Alckmin.
O acerto, segundo um dirigente tucano, foi fechado recentemente, quando o ex-governador virou secretário estadual de Desenvolvimento. Alckmin teria o apoio garantido de 80% do tucanato paulista, ainda que informalmente, e mais: os 20% restantes do partido acabarão aderindo por gravidade, e sem alarde.
As previsões de cenário pacífico na construção da candidatura paulista não se repetem no PT. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz pressão a favor da candidatura do ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antonio Palocci. No entanto, o presidente nacional do partido, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), trabalha para adiar a escolha.
Berzoini prega um debate prévio sobre diagnóstico e programa de governo, antes de se falar em candidato. "Temos procurado sempre compor com a opinião do presidente, mas o problema agora não é de nomes", ponderou o dirigente petista.
Movimentações - Apesar de Lula ter sinalizado sua preferência por Palocci há cerca de um ano e meio, quando começou a entoar o discurso de que seu ex-ministro teria "papel importante" na sucessão paulista, isto não inibiu a articulação de petistas em torno de outras opções.
O deputado João Paulo Cunha (SP), por exemplo, já está em campanha para lançar o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, na corrida estadual. "Ele é quem melhor poderá encarnar a proposta renovada do PT para São Paulo, que seria trazer um momento Lula para o Estado", defende o deputado, em matéria publicada em seu próprio site, na internet.
Força - O presidente Lula está longe de ser o único a apoiar Palocci no Estado. Diversos grupos do PT paulista já começaram a se articular em torno do ex-ministro da Fazenda, em busca de uma composição para encarar as urnas em 2010.
Palocci já tem o apoio certo do time de dois ex-ministros: Marta Suplicy, derrotada na última eleição municipal na capital paulista, e José Dirceu.
Ele é também a primeira opção do grupo de apoio do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que, entretanto, mantém em sua lista de alternativas o nome do prefeito de Osasco.
Uma das motivações da articulação conjunta desses grupos é barrar o avanço de outros nomes na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
O acerto, segundo um dirigente tucano, foi fechado recentemente, quando o ex-governador virou secretário estadual de Desenvolvimento. Alckmin teria o apoio garantido de 80% do tucanato paulista, ainda que informalmente, e mais: os 20% restantes do partido acabarão aderindo por gravidade, e sem alarde.
As previsões de cenário pacífico na construção da candidatura paulista não se repetem no PT. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz pressão a favor da candidatura do ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antonio Palocci. No entanto, o presidente nacional do partido, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), trabalha para adiar a escolha.
Berzoini prega um debate prévio sobre diagnóstico e programa de governo, antes de se falar em candidato. "Temos procurado sempre compor com a opinião do presidente, mas o problema agora não é de nomes", ponderou o dirigente petista.
Movimentações - Apesar de Lula ter sinalizado sua preferência por Palocci há cerca de um ano e meio, quando começou a entoar o discurso de que seu ex-ministro teria "papel importante" na sucessão paulista, isto não inibiu a articulação de petistas em torno de outras opções.
O deputado João Paulo Cunha (SP), por exemplo, já está em campanha para lançar o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, na corrida estadual. "Ele é quem melhor poderá encarnar a proposta renovada do PT para São Paulo, que seria trazer um momento Lula para o Estado", defende o deputado, em matéria publicada em seu próprio site, na internet.
Força - O presidente Lula está longe de ser o único a apoiar Palocci no Estado. Diversos grupos do PT paulista já começaram a se articular em torno do ex-ministro da Fazenda, em busca de uma composição para encarar as urnas em 2010.
Palocci já tem o apoio certo do time de dois ex-ministros: Marta Suplicy, derrotada na última eleição municipal na capital paulista, e José Dirceu.
Ele é também a primeira opção do grupo de apoio do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que, entretanto, mantém em sua lista de alternativas o nome do prefeito de Osasco.
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