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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2012 | Cidade
Alckmin descarta construção de escola em Mauá
Alckmin descarta construção de escola em Mauá Dario: constatação de restos mortais em terreno no município é um absurdo. Foto: Luciano Vicioni
Dario: constatação de restos mortais em terreno no município é um absurdo. Foto: Luciano Vicioni
Governo estadual justificativa ter econtrado problemas técnicos em área doada pela Prefeitura no Jardim Paranavaí, onde haveria indícios de ossos humanos

O vereador de Mauá, Dário Duarte Coelho (PT), disse, nesta quarta-feira (29/03), que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) descartou, pela segunda vez, a construção de uma escola em terreno de 4.500 metros quadrados no Jardim Paranavaí, doado pelo município ao Estado em 2005. Isso porque, de acordo com o parlamentar, técnicos da secretaria estadual de Educação teriam feito uma vistoria no local e constatado problemas na topografia, dificuldades de acesso, além de afirmarem que há ossos de cemitério no terreno. “Eu achei isso um absurdo, porque dá a entender que o município pega os restos mortais do cemitério e sai depositando em qualquer lugar, o que não é verdade. Isso desqualifica nossa cidade”, reclama Dario.

O vereador admite que no local já existiu um aterro sanitário, mas considera que o Estado fez essa análise sem comprovação técnica, porque a Prefeitura não foi notificada. “Se foram encontrados ossos humanos no local, eles teriam de ter comunicado à Prefeitura, e no mínimo, terem feito um boletim de ocorrência”, diz. Dario é um dos líderes de um movimento que tem pleiteado a construção da unidade escolar no local há mais de sete anos, para atender a uma demanda de mais de 1 mil crianças e adolescentes do Jardim Paranavaí, hoje matriculados nas 5ª e 8ª séries de escolas distantes de casa. “Temos crianças que precisam se deslocar mais de 8 quilômetros para estudar em escolas distantes de casa”, afirma Dario.

Após ter conseguido audiência com a coordenação de ensino do Estado no final do ano passado para pedir uma reavaliação técnica da área, o parlamentar recebeu um oficio, datado de 10 fevereiro, com referida negativa. O documento é assinado por Ana Leonor Salas Alonso, coordenadora de Infraestrutura e Serviços Educacionais, e traz justificativas contrárias a construção da escola por problemas técnicos. O governo estadual pediu para a Prefeitura providenciar outra área para o estudo, que tenha no mínimo oito mil metros quadrados.

Em razão da negativa, o prazo para a cessão da área expirou em 2007, e por isso, o prefeito Oswaldo Dias (PT) pretende revogar a legislação e utilizar a área para outras finalidades. Dario tem conseguido protelar a revogação na Câmara, e espera conseguir novas audiências com os técnicos da secretaria de Educação para conseguir convencê-los a usarem o espaço para suprir as demandas educacionais do Jardim Paranavaí. “Eu tenho instrumentos para isso e não pretendo desistir”, afirma o petista.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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