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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/02/2014 | Política
Alckmin culpa usuários por pane no Metrô e esquece formação de cartel
Alckmin culpa usuários por pane no Metrô e esquece formação de cartel Governador não cobra nem responsabiliza empresa que gerencia Metrô. Foto: Rodrigo Pinto
Governador não cobra nem responsabiliza empresa que gerencia Metrô. Foto: Rodrigo Pinto
Governador acredita em sabotagem; a falha levou pânico a vagões, que ficaram 40 minutos parados e sem ar condicionado

Após o caos ocasionado por mais uma pane no Metrô de São Paulo devido a um mau funcionamento na porta de um dos trens da Linha 3 - Vermelha na noite de terça-feira (04/02), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) atribuiu o incidente a uma possível “sabotagem”, além de culpar os próprios usuários pela confusão ocorrida após a falha. Já os passageiros afirmaram que o tumulto começou com um problema nas portas dos trens, o que criou pânico dentro dos vagões, alguns superlotados. Pessoas passaram mal com o forte calor, já que o ar condicionado também deixou de funcionar, provocando o acionamento dos botões de emergência.

Durante visita a Diadema nesta quarta-feira (05/02), Alckmin minimizou a falha no Metrô, garantindo que o problema em uma das composições da Linha 3 foi resolvido rapidamente. Em seguida, o governador disse que foi “muita coincidência” usuários acionarem botões de emergência simultaneamente.

“Houve problema em uma porta no Metrô, que foi resolvido praticamente em menos de 10 minutos. Mas infelizmente foram acionados quase 10 botões de emergência e houve um grupo de vândalos que invadiu a Estação. Estamos identificando (essas pessoas) pelas câmeras de segurança do Metrô e investigando sabotagem”, avaliou.

Em contraste às palavras do governador, relatos de passageiros dão conta que houve longa espera para solução do problema e sem informações do operador de trem pelo sistema sonoro. Vídeos publicados pela internet mostram cenário de pânico, confusão nas estações, usuários andando pelos trilhos e composições lotadas, já que o incidente ocorreu no horário de pico, por volta das 18h. A circulação foi normalizada cinco horas depois.

Histórico de problemas – O Metrô vem colecionando uma série de falhas operacionais nos últimos anos. Também na terça-feira, a Linha 4 – Amarela teve de funcionar parcialmente devido a uma pane elétrica. Outro problema registrado no ano passado ocorreu com trens reformados da Linha 3, que se movimentavam com as portas abertas, causando risco aos usuários.

Prejuízo aos cofres públicos – Em meio aos constantes problemas técnicos no Metrô, além das denúncias de formação de cartel, o Ministério Público solicitou que as empresas responsáveis pelas reformas de 98 trens da Linha 3 e Linha 1- Azul devolvessem R$ 800 milhões ao erário. A Promotoria aponta como causas a suposta formação de cartel e falta de competição durante os processos licitatórios.

Questionado sobre a decisão do MP, Alckmin disse que o Estado está ajudando nas investigações. “O Governo do Estado está fazendo uma investigação através de nossa Corregedoria e estamos apoiando o trabalho no Ministério Público. E já ingressamos na Justiça uma ação contra as empresas que possivelmente participaram desse cartel para ter indenização na hora que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concluir a investigação”, resumiu.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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