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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2017 | Política
Alckmin considera Morando ao Estado, mas prega cautela
Recepcionado ontem em jantar na casa do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou o nome do tucano são-bernardense na lista de possíveis candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, mas ponderou para o fato de Morando precisar renunciar ao cargo para concorrer ao posto no governo do Estado.

“Todo prefeito de grande cidade tem condições de ser candidato (ao governo estadual). O Orlando tem experiência executiva e legislativa (pelos mandatos de deputado estadual). Mas sou muito cauteloso com renúncia muito no começo do mandato. Sou cauteloso com renúncia no primeiro mandato”, afirmou o governador, ao Diário.

O recado também tem endereço ao prefeito da Capital, João Doria (PSDB), que nos bastidores se movimenta para ser presidenciável do PSDB em 2018, embora publicamente defenda o nome de Alckmin para a corrida presidencial do ano que vem. Doria também teria de renunciar ao cargo para buscar voos maiores eleitorais.

Segundo Alckmin, o PSDB não pode “improvisar” a escolha do candidato ao Palácio do Planalto. “Não precisa definir já nem às vésperas das convenções. O candidato precisará percorrer o País, já que o Brasil é continental”, argumentou ele, listando o calendário interno do PSDB para definição dos comandos municipais (em outubro), estaduais (novembro) e nacional (dezembro) do tucanato.

“Em dezembro também teremos o congresso do PSDB. Acredito que o objetivo é ter o candidato resolvido logo no começo do ano”, comentou Alckmin. “Sobre a definição do candidato a governador do Estado, a direção estadual do partido vai decidir.”

Presidente do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias já declarou que Morando figura numa lista de possíveis postulantes do tucanato ao Palácio dos Bandeirantes – ele apontou também o secretário estadual de Saúde, David Uip, o senador José Serra (PSDB), o ex-senador José Aníbal. Nos bastidores, comentam-se também os nomes do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila (genro do empresário Abílio Diniz), e até uma composição com o secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, hoje no DEM.

Também estiveram no jantar na residência de Morando os prefeitos Paulo Serra (PSDB, Santo André), José Auricchio Júnior (PSDB, São Caetano), Atila Jacomussi (PSB, Mauá), Adler Kiko Teixeira (PSB, Ribeirão Pires), Gabriel Maranhão (PSDB, Rio Grande da Serra), Paulo Alexandre (Santos), além de Pedro Tobias e Samuel Moreira (secretário da Casa Civil estadual).

Sempre que consultado sobre a possibilidade de concorrer ao governo do Estado, Morando se diz “lisonjeado” com a citação ao seu nome, porém garante estar focado na administração em São Bernardo.

GESTÃO
Segundo Alckmin, o jantar envolveu debates sobre administração pública, reformas projetadas no governo federal e economia. “Fizemos dois planos de recuperação de débitos, um de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e outro do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), o que vai dar uma melhoradinha na arrecadação deste segundo semestre. Além disso, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho), apontam para saldo positivo na geração de empregos, na ordem de 112 mil postos de trabalho nacional, sendo que 84 mil foram em São Paulo.”

Por Raphael Rocha - Diário Online
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