DATA DA PUBLICAÇÃO 27/06/2014 | Geral
Alckmin aumenta valor de pedágios na próxima semana
Índice de reajuste não foi definido, mas tarifa segue muito alta. Foto de Arquivo ABCD Maior
Tarifa pode chegar a R$ 22,86 para descer ao Litoral
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pode anunciar na próxima terça-feira (1º/07) o reajuste tarifário para os pedágios. No ano passado, o valor não foi corrigido por conta de manifestações, que envolveram críticas aos aumentos nos bilhetes para ônibus, trem e metrô. A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) confirmou o reajuste. Para o motorista do ABCD, chegar até o Litoral pode custar até R$ 22,86 por viagem.
O aumento nas tarifas acontecem no dia 1º de julho desde 1998, estabelecido em contrato, conforme a agência. Até o fim desta semana, governo do Estado e concessionárias vão definir a base de cálculo para o acréscimo.
Pelo primeiro cálculo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), gerido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento será de 6,37%. Com isso, dos atuais R$ 21,20 cobrados nas praças de pedágio das rodovias Anchieta e Imigrantes, a taxa iria para R$ 22,55. Se o governo se basear no IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em 7,84%, o pedágio pesará mais no bolso do motorista: R$ 22,86.
Tempo
O reajuste, apesar de acontecer tradicionalmente e ser previsto em contrato com as concessionárias, depende ainda da decisão do governador Geraldo Alckmin. Isso porque, no ano passado, no mesmo período, ele preferiu recuar do reajuste para evitar desgaste político diante da onda de protestos e passeatas civis que aconteceram em todo o País, principalmente na Grande São Paulo.
A Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta/Imigrantes, assim como as demais administradoras de rodovias em São Paulo, ainda não recebeu a tabela de valores estipulada pelo Estado.
Lucro
Recentemente, o ABCD MAIOR mostrou que administrar rodovias no Estado de São Paulo é uma das opções comerciais mais lucrativas. Os valores são referentes às rodovias terceirizadas entre 1998 e 2000 e os dados são da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão do governo federal criado por lei.
Mesmo com o cancelamento do aumento do pedágio no ano passado, a Ecovias aumentou o lucro, na comparação entre 2012 e 2013. De acordo com o balanço financeiro, divulgado pela própria empresa, o lucro líquido de 2013 foi R$ 22,7 milhões maior do que o ano anterior. Em 2012 chegou a R$ 266,7 milhões. Em 2013 foi de R$ 289,4 milhões.
A Ecovias foi a segunda empresa com o maior lucro líquido em todo o Estado de São Paulo. Só em 2009, a concessionária lucrou R$ 192,2 milhões; já a arrecadação com os pedágios foi de R$ 567,9 milhões. Isso significa que 33,85% da receita com as praças de pedágio parou nos cofres da empresa. Vale lembrar que 2009 foi marcado por uma crise econômica internacional, e nem isso afetou o desempenho.
O site pedagiômetro mostra o quanto se arrecada de pedágio em São Paulo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pode anunciar na próxima terça-feira (1º/07) o reajuste tarifário para os pedágios. No ano passado, o valor não foi corrigido por conta de manifestações, que envolveram críticas aos aumentos nos bilhetes para ônibus, trem e metrô. A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) confirmou o reajuste. Para o motorista do ABCD, chegar até o Litoral pode custar até R$ 22,86 por viagem.
O aumento nas tarifas acontecem no dia 1º de julho desde 1998, estabelecido em contrato, conforme a agência. Até o fim desta semana, governo do Estado e concessionárias vão definir a base de cálculo para o acréscimo.
Pelo primeiro cálculo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), gerido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento será de 6,37%. Com isso, dos atuais R$ 21,20 cobrados nas praças de pedágio das rodovias Anchieta e Imigrantes, a taxa iria para R$ 22,55. Se o governo se basear no IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em 7,84%, o pedágio pesará mais no bolso do motorista: R$ 22,86.
Tempo
O reajuste, apesar de acontecer tradicionalmente e ser previsto em contrato com as concessionárias, depende ainda da decisão do governador Geraldo Alckmin. Isso porque, no ano passado, no mesmo período, ele preferiu recuar do reajuste para evitar desgaste político diante da onda de protestos e passeatas civis que aconteceram em todo o País, principalmente na Grande São Paulo.
A Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta/Imigrantes, assim como as demais administradoras de rodovias em São Paulo, ainda não recebeu a tabela de valores estipulada pelo Estado.
Lucro
Recentemente, o ABCD MAIOR mostrou que administrar rodovias no Estado de São Paulo é uma das opções comerciais mais lucrativas. Os valores são referentes às rodovias terceirizadas entre 1998 e 2000 e os dados são da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão do governo federal criado por lei.
Mesmo com o cancelamento do aumento do pedágio no ano passado, a Ecovias aumentou o lucro, na comparação entre 2012 e 2013. De acordo com o balanço financeiro, divulgado pela própria empresa, o lucro líquido de 2013 foi R$ 22,7 milhões maior do que o ano anterior. Em 2012 chegou a R$ 266,7 milhões. Em 2013 foi de R$ 289,4 milhões.
A Ecovias foi a segunda empresa com o maior lucro líquido em todo o Estado de São Paulo. Só em 2009, a concessionária lucrou R$ 192,2 milhões; já a arrecadação com os pedágios foi de R$ 567,9 milhões. Isso significa que 33,85% da receita com as praças de pedágio parou nos cofres da empresa. Vale lembrar que 2009 foi marcado por uma crise econômica internacional, e nem isso afetou o desempenho.
O site pedagiômetro mostra o quanto se arrecada de pedágio em São Paulo.
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