DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2015 | Geral
Alckmin anuncia comitê para tratar de crise hídrica
Com racionamento realizado na prática, governador ainda não anunciou plano de emergência. Foto: Rodrigo Pinto
Governador faz anúncio após cobrança de prefeitos da Grande São Paulo
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) respondeu parcialmente à cobrança de prefeitos da Grande São Paulo para formar um comitê que trate de crise hídrica na região e anunciou a formação de do organismo. O anúncio foi feito neste sábado (31/01) pelo governador, durante viagem a Araçatuba, no Interior, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Alckmin, no entanto, não atendeu a outras duas cobranças dos prefeitos, a apresentação de plano de contingência para o agravamento da crise e a criação de uma campanha para informar a população sobre a gravidade do problema.
“O comitê já está sendo instalado. Nós vamos fazer o comitê formado pelo governo, pela sociedade civil, entidades de classe, universidades, sindicatos, indústria, agricultura, comércio e prefeitos. Vamos ter um comitê para estar permanentemente dando total transparência, troca de informações, sugestões e propostas para este trabalho”, afirmou o governador neste sábado.
A cobrança feita pelos prefeitos da Grande São Paulo ocorreu em reunião realizada na quarta-feira (28/01) com o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga. Alckmin não estava presidente. Compareceram à reunião os prefeitos Carlos Grana (Santo André- PT), Donisete Braga (Mauá- PT), Paulo Pinheiro (São Caetano- PMDB) e Gabriel Maranhão (Rio Grande da Serra- PSDB). O secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo, João Ricardo Guimarães, representou o prefeito Luiz Marinho (PT).
“A população precisa ser avisada com antecedência e por isso precisamos saber antes para informarmos os munícipes”, declarou na ocasião o prefeito de Mauá, Donisete Braga. Carlos Grana, prefeito de Santo André, reforçou: “Não podemos ficar sabendo das decisões pela televisão”, criticou. A comunicação também foi alvo de críticas: “É preciso fazer uma campanha agressiva para mostrar à população que é uma crise grave. O período de estiagem está chegando e a tendência é piorar”, disse o secretário João Ricardo.
Billings – Ao ser questionado em Araçatuba sobre medidas para combater a crise da água, Alckmin citou o projeto de interligação do braço Rio Grande, na represa Billings, no ABCD, com o sistema Alto Tietê, que está quase seco. No Sistema Rio Grande, braço de captação da Billings, restam ainda 74% do volume total, neste sábado. No entanto, o sistema rio Grande é considerado um reservatório de pequena capacidade, de 112 milhões de metros cúbicos. O sistema Canteira, para comparação, tem capacidade de 1 trilhão de metros cúbicos e o Alto Tietê, 520 metros cúbicos. Cantareira e Alto Tietê já estão praticamente secos.
O governador Alckmin também não informou quando o projeto de ligação entre o Rio Grande e o Alto Tietê começará a ser feito.
Racionamento – Na mesma reunião de quarta-feira entre prefeitos da Grande São Paulo e o secretário de Recursos Hídricos de Alckmin, Benedito Braga, foi reafirmada a garantia de que o racionamento vai chegar a toda Região Metropolitana de são Paulo, inclusive ao ABCD. O racionamento prevê cinco dias sem água e dois com.
Na prática, o racionamento já está em vigor, inclusive no ABCD, com a redução de pressão que a Sabesp faz na rede de fornecimento de água. Para saber quais bairros da Região são atingidos pela redução de pressão, clique aqui.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) respondeu parcialmente à cobrança de prefeitos da Grande São Paulo para formar um comitê que trate de crise hídrica na região e anunciou a formação de do organismo. O anúncio foi feito neste sábado (31/01) pelo governador, durante viagem a Araçatuba, no Interior, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Alckmin, no entanto, não atendeu a outras duas cobranças dos prefeitos, a apresentação de plano de contingência para o agravamento da crise e a criação de uma campanha para informar a população sobre a gravidade do problema.
“O comitê já está sendo instalado. Nós vamos fazer o comitê formado pelo governo, pela sociedade civil, entidades de classe, universidades, sindicatos, indústria, agricultura, comércio e prefeitos. Vamos ter um comitê para estar permanentemente dando total transparência, troca de informações, sugestões e propostas para este trabalho”, afirmou o governador neste sábado.
A cobrança feita pelos prefeitos da Grande São Paulo ocorreu em reunião realizada na quarta-feira (28/01) com o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga. Alckmin não estava presidente. Compareceram à reunião os prefeitos Carlos Grana (Santo André- PT), Donisete Braga (Mauá- PT), Paulo Pinheiro (São Caetano- PMDB) e Gabriel Maranhão (Rio Grande da Serra- PSDB). O secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo, João Ricardo Guimarães, representou o prefeito Luiz Marinho (PT).
“A população precisa ser avisada com antecedência e por isso precisamos saber antes para informarmos os munícipes”, declarou na ocasião o prefeito de Mauá, Donisete Braga. Carlos Grana, prefeito de Santo André, reforçou: “Não podemos ficar sabendo das decisões pela televisão”, criticou. A comunicação também foi alvo de críticas: “É preciso fazer uma campanha agressiva para mostrar à população que é uma crise grave. O período de estiagem está chegando e a tendência é piorar”, disse o secretário João Ricardo.
Billings – Ao ser questionado em Araçatuba sobre medidas para combater a crise da água, Alckmin citou o projeto de interligação do braço Rio Grande, na represa Billings, no ABCD, com o sistema Alto Tietê, que está quase seco. No Sistema Rio Grande, braço de captação da Billings, restam ainda 74% do volume total, neste sábado. No entanto, o sistema rio Grande é considerado um reservatório de pequena capacidade, de 112 milhões de metros cúbicos. O sistema Canteira, para comparação, tem capacidade de 1 trilhão de metros cúbicos e o Alto Tietê, 520 metros cúbicos. Cantareira e Alto Tietê já estão praticamente secos.
O governador Alckmin também não informou quando o projeto de ligação entre o Rio Grande e o Alto Tietê começará a ser feito.
Racionamento – Na mesma reunião de quarta-feira entre prefeitos da Grande São Paulo e o secretário de Recursos Hídricos de Alckmin, Benedito Braga, foi reafirmada a garantia de que o racionamento vai chegar a toda Região Metropolitana de são Paulo, inclusive ao ABCD. O racionamento prevê cinco dias sem água e dois com.
Na prática, o racionamento já está em vigor, inclusive no ABCD, com a redução de pressão que a Sabesp faz na rede de fornecimento de água. Para saber quais bairros da Região são atingidos pela redução de pressão, clique aqui.
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