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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2008 | Cidade
Alcan Embalagens, de Mauá, amplia atuação na área alimentícia
Uma das líderes no País em seu segmento, a Alcan Embalagens, que tem fábrica em Mauá, vem ampliando o atendimento à indústria alimentícia, ao aproveitar oportunidades de substituição de materiais como vidro e aço por seus produtos: embalagens flexíveis de plástico e papel (com e sem alumínio).

Há três anos, a companhia passou a atender o segmento de carne fresca e há poucos meses ingressou no mercado de molhos de tomate, no qual, até agora, ainda predomina o envase em latas de aço.

"Sempre há espaço para mais substituições. Naturalmente, depende do preço da matéria-prima, ou seja, há uma lógica econômica de custos. Há também o visual do produto. São várias as razões", explica o gerente geral da companhia no Brasil, Richard Company, em visita ao Diário.

Ele cita que há 15 anos não existia exportação brasileira de carne fresca. Em 2007, foram US$ 4,5 bilhões em vendas desse produto, 15% a mais que o ano anterior, segundo dados divulgados pela Abiec (Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne).

O executivo cita vantagens da embalagem flexível de plástico, como o peso menor e possibilidade de colocação de imagens, por um processo chamado rotogravura, o que confere apelo visual ao produto.

Adquirida no ano passado pela canadense Rio Tinto, ligada à área de mineração, a Alcan Embalagens produz em Mauá um volume de 1.000 toneladas mensais, com insumos como resinas, filmes de plástico, papel e alumínio.

Hoje, a Alcan detém participação de mercado da ordem de 10% no País, que lhe garante a segunda posição (atrás da Dixie Toga), em um segmento bastante pulverizado.

Cenário
Para Company, o cenário atual da economia traz alguns sinais de alerta, como o crescimento da taxa inflacionária e a forte valorização do real.

A empresa tem pequeno volume de exportação (2% das vendas), mas sente em parte o impacto da queda do câmbio na rentabilidade das vendas externas. A Alcan exporta embalagens para os EUA para itens na área imobiliária.

A crise alimentícia, que tem gerado uma alta da inflação, é outra preocupação. Isso porque a indústria de alimentos é um dos principais segmentos atendidos pela fabricante.

"Mas o grande problema do Brasil é de infra-estrutura, fica difícil investir dessa forma", afirmou, citando deficiências de acesso na área portuária, o que torna difícil o fluxo de caminhões para carregar e descarregar mercadorias.

Em relação à logística do Grande ABC, o executivo avalia que haverá avanços com a construção do trecho Sul do Rodoanel, para reduzir o tempo de transporte dos funcionários.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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