DATA DA PUBLICAÇÃO 15/03/2016 | Cultura
Alabama Shakes faz 3 mil fãs esquecerem selfies em SP
Grupo tocou soul rock com vocal impecável nesta segunda.
Cold War Kids abriu evento paralelo do Lollapaloza.
Esta noite de segunda-feira (14), graças ao show do Alabama Shakes em São Paulo, foi diferente por pelo menos três motivos.
1) Rolou um show para 3 mil pessoas e a maioria do povo usou as mãos mais para bater palmas e tirar, digamos, ciscos do olho. E não para tirar selfies ou gravar vídeos precários com celulares.
A plateia que se espremeu no Audio, para um show paralelo ao festival Lollapalooza, parecia formada por jurados do The Voice. Era como se estivessem reunidos centenas de Lulus Santos emocionados. Boquiabertos. Chorosos. Gritando junto a cada palavra saída da boca de Brittany Howard.
Não é sempre que se vê a banda de abertura, o Cold War Kids, tentando pegar um táxi para voltar ao hotel. Eles tinham uma van, mas ela foi antes com o equipamento e produtores.
O grupo quis ver o show do Alabama. Tadinho. Teve que entrar na difícil disputa por um táxi ou uber na frente da casa de shows da Zona Oeste. "Podemos ir com vocês?", perguntaram. Não cabiam.
Difícil culpar o Cold War Kids. O show do Alabama Shakes realmente vale qualquer eventual perrengue.
Como esta mulher canta...
Não só pela emissão impecável de Brit. Os outros cinco músicos e os três vocais de apoio também cumprem bem sua função. Basicamente, não comprometer. E deixar que a talentosíssima cantora e guitarrista mostre com quantos berros e sussurros se faz o melhor soul rock destes tempos.
"Lollapalooza foi divertido, mas não via a hora de estar aqui esta noite", disse ela. Se o show do grupo americano é bom em festivais... Pode-se dizer que combina mais ainda com um ambiente fechado e de som mais potente.
Antes, rock bonzinho
O Cold War Kids tem um homem de frente com voz pouco comum, esganiçadamente boa. Toca riffs que ficam certo tempo na cabeça. Faz rocks cert(eir)os entre o despretensioso e o desesperado.
Tem piano que bate um papinho de boa com a guitarra. Cria letras decentes. Há de se respeitar quem faz um hit indie a partir de uma metáfora sobre roupas no varal.
Mas falta algo. Algo que explique por que uma banda com 12 anos de carreira abre show de outra com apenas seis.
Se o rock alternativo fosse uma comédia romântica, o Cold War Kids seria o cara bonzinho que daria tudo para estar com a mocinha. Mas que ela nunca vai pegar.
Cold War Kids abriu evento paralelo do Lollapaloza.
Esta noite de segunda-feira (14), graças ao show do Alabama Shakes em São Paulo, foi diferente por pelo menos três motivos.
1) Rolou um show para 3 mil pessoas e a maioria do povo usou as mãos mais para bater palmas e tirar, digamos, ciscos do olho. E não para tirar selfies ou gravar vídeos precários com celulares.
A plateia que se espremeu no Audio, para um show paralelo ao festival Lollapalooza, parecia formada por jurados do The Voice. Era como se estivessem reunidos centenas de Lulus Santos emocionados. Boquiabertos. Chorosos. Gritando junto a cada palavra saída da boca de Brittany Howard.
Não é sempre que se vê a banda de abertura, o Cold War Kids, tentando pegar um táxi para voltar ao hotel. Eles tinham uma van, mas ela foi antes com o equipamento e produtores.
O grupo quis ver o show do Alabama. Tadinho. Teve que entrar na difícil disputa por um táxi ou uber na frente da casa de shows da Zona Oeste. "Podemos ir com vocês?", perguntaram. Não cabiam.
Difícil culpar o Cold War Kids. O show do Alabama Shakes realmente vale qualquer eventual perrengue.
Como esta mulher canta...
Não só pela emissão impecável de Brit. Os outros cinco músicos e os três vocais de apoio também cumprem bem sua função. Basicamente, não comprometer. E deixar que a talentosíssima cantora e guitarrista mostre com quantos berros e sussurros se faz o melhor soul rock destes tempos.
"Lollapalooza foi divertido, mas não via a hora de estar aqui esta noite", disse ela. Se o show do grupo americano é bom em festivais... Pode-se dizer que combina mais ainda com um ambiente fechado e de som mais potente.
Antes, rock bonzinho
O Cold War Kids tem um homem de frente com voz pouco comum, esganiçadamente boa. Toca riffs que ficam certo tempo na cabeça. Faz rocks cert(eir)os entre o despretensioso e o desesperado.
Tem piano que bate um papinho de boa com a guitarra. Cria letras decentes. Há de se respeitar quem faz um hit indie a partir de uma metáfora sobre roupas no varal.
Mas falta algo. Algo que explique por que uma banda com 12 anos de carreira abre show de outra com apenas seis.
Se o rock alternativo fosse uma comédia romântica, o Cold War Kids seria o cara bonzinho que daria tudo para estar com a mocinha. Mas que ela nunca vai pegar.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Cultura
25/09/2018 | Encontro com o passado
21/09/2018 | ''Sou muito feminino, isso é uma grande qualidade'', diz Chay Suede a Pedro Bial
20/09/2018 | Avril Lavigne lança Head Above Water, música sobre a doença a qual sofre
As mais lidas de Cultura
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda