DATA DA PUBLICAÇÃO 10/09/2007 | Cidade
Ajudante reclama de falsa dívida
O ajudante geral Márcio Martins da Silva, de Mauá, está desempregado, não tem garagem nem carteira de motorista. Nunca pensou em ter um carro. Mas descobriu há duas semanas que financiou um Corsa, um Fiat Marea e um Gol, em bancos diferentes.
A descoberta veio depois de uma carta da Serasa indicando uma dívida. Na instituição, Silva descobriu que no seu nome constavam as dívidas referentes aos veículos nos bancos Santander, Itaú e Real.
"Nunca perdi meus documentos nem fui roubado. Não sei o que aconteceu”, contou Silva. O ajudante geral fez boletim de ocorrência e procurou o Procon da cidade. Agora, aguarda a análise dos bancos.
A única instituição em que tem conta é o Itaú. O banco afirmou que suspenderá a cobrança por 30 dias até que o cliente leve uma contestação formal à empresa para análise.
O Banco Real disse que o caso está sendo apurado e o Santander não quis se pronunciar sobre o assunto.
Procon - O Procon de Mauá agendou um reunião com o Itaú para discutir a situação de Silva. “É um caso complicado de resolver porque não houve perda de documentos”, explicou a coordenadora da fundação na cidade, Ana Paula Tavares de Oliveira Queiroz.
O Procon espera que os bancos se manifestem para encontrar os culpados pelo erro. Esse tipo de situação é comum em casos de roubo de documentos. “Por isso é sempre importante fazer um boletim de ocorrência”, orienta Ana Paula, embora não seja o caso de Silva.
Condições - Silva tem cinco filhos e está desempregado há um ano. O único lugar que lembra ter mencionado seus dados é no currículo. “Mesmo assim, não dei meu CPF a ninguém. Minha casa não tem nem onde colocar tanto carro”, diz.
Não é a primeira vez que Silva recebe uma carta da Serasa. Das outras vezes, o problema era relativo a um crediário da geladeira.
O ajudante afirma que nunca teve veículo e não tem condições de contratar um advogado.
A descoberta veio depois de uma carta da Serasa indicando uma dívida. Na instituição, Silva descobriu que no seu nome constavam as dívidas referentes aos veículos nos bancos Santander, Itaú e Real.
"Nunca perdi meus documentos nem fui roubado. Não sei o que aconteceu”, contou Silva. O ajudante geral fez boletim de ocorrência e procurou o Procon da cidade. Agora, aguarda a análise dos bancos.
A única instituição em que tem conta é o Itaú. O banco afirmou que suspenderá a cobrança por 30 dias até que o cliente leve uma contestação formal à empresa para análise.
O Banco Real disse que o caso está sendo apurado e o Santander não quis se pronunciar sobre o assunto.
Procon - O Procon de Mauá agendou um reunião com o Itaú para discutir a situação de Silva. “É um caso complicado de resolver porque não houve perda de documentos”, explicou a coordenadora da fundação na cidade, Ana Paula Tavares de Oliveira Queiroz.
O Procon espera que os bancos se manifestem para encontrar os culpados pelo erro. Esse tipo de situação é comum em casos de roubo de documentos. “Por isso é sempre importante fazer um boletim de ocorrência”, orienta Ana Paula, embora não seja o caso de Silva.
Condições - Silva tem cinco filhos e está desempregado há um ano. O único lugar que lembra ter mencionado seus dados é no currículo. “Mesmo assim, não dei meu CPF a ninguém. Minha casa não tem nem onde colocar tanto carro”, diz.
Não é a primeira vez que Silva recebe uma carta da Serasa. Das outras vezes, o problema era relativo a um crediário da geladeira.
O ajudante afirma que nunca teve veículo e não tem condições de contratar um advogado.
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