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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2009 | Geral
Air France informa a familiares que não há esperanças de sobreviventes no voo 447
Diretores da Air France informaram aos familiares franceses de ocupantes do voo 447 que não há esperanças de encontrar sobreviventes.

O diretor-geral da companhia aérea, Pierre-Henri Gourgeon, e o presidente da empresa, Jean-Cyril Spinetta, se reuniram com os familiares dos passageiros em um hotel próximo do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na quarta-feira (3) para fazer o comunicado, segundo o porta-voz Guillaume Denoix de Saint-Marc.

Muitos familiares das 72 vítimas francesas do Airbus da Air France que caiu no oceano Atlântico permaneciam nos hotéis próximos ao aeroporto Charles de Gaulle com esperanças de receber notícias sobre os parentes.

Destroços

O ministro de Defesa do Brasil, Nelson Jobim, anunciou ontem que foram localizadas peças internas do Airbus. "Não há mais dúvida da situação de queda neste local", disse Jobim.

Equipes da Aeronáutica avistaram no oceano manchas de óleo em uma extensão de 20 km, peças metálicas, objetos azuis triangulares e objetos brancos, que seriam da parte interna da aeronave.

Jobim afirmou que as manchas de óleo localizadas no oceano indicam que a aeronave não explodiu. Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.

Membros do escritório francês de pesquisas e análises (BEA, na sigla em francês), responsável pela investigação do acidente com o Airbus-A330, afirmaram que a aeronave viajava com velocidade "incorreta" no momento da queda. O BEA não especifica se a velocidade estava acima ou abaixo do recomendado e diz que vai aguardar mais evidências antes de apontar uma causa para o acidente, porque trabalha com várias hipóteses.

A revista francesa "Le Point" publicou ontem em seu site na internet a informação de que entre as mensagens automáticas recebidas do voo 447 pela Air France haveria a indicação de que sensores externos do Airbus enfrentaram congelamento severo. Se congelaram, os sensores podem passar a informar dados errados ao computador de navegação, como altitude e inclinação do nariz, mostra reportagem de Igor Gielow publicada na edição desta quarta da Folha.

O diretor-presidente da entidade de aviação civil Fly Training Center e chefe dos pilotos da Jet Set Brasil Táxi Aéreo, Luís Guilherme Andrade, 37, diz que uma falha estrutural grave pode ter derrubado o avião, embora creia que a causa jamais será descoberta.

Voo 447

O Airbus decolou do Rio por volta das 19h de domingo (31) em direção a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 do mesmo dia.

No total, 228 pessoas estavam na aeronave, 12 tripulantes e 216 passageiros de 32 países, entre eles 58 brasileiros, de acordo com a companhia aérea.

Reportagem de Alan Gripp e Igor Gielow publicada na edição de quarta da Folha mostra que o Airbus A330-200 voava abaixo da altitude que deveria no momento em que foi registrado pela última vez pelo comando aéreo brasileiro. O motivo para isso é desconhecido.

Mensagens recebidas pela empresa na França apontam que o avião sofreu uma queda livre. A origem dessa informação é a revista virtual "Aviation Herald", especializada em acidentes aéreos.

Dificuldades

O ministro da Defesa afirmou na terça-feira que o Airbus da Air France caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha (PE). Segundo ele, a caixa-preta pode estar situada em uma "profundidade que varia entre 2.000 e 3.000 metros" no oceano Atlântico, o que dificulta o resgate.

Por Folha Online - France Presse
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