DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2009 | Turismo
Ainda se vive em Socorro
Uns a chamam de cidade das malhas, outros a conhecem como a terra dos esportes radicais. Mas a verdade é que rotular a Estância Turística de Socorro com apenas um predicado é ter uma visão muito simplista do município, localizado a 132 quilômetros de São Paulo. Socorro é uma cidade cheia de encantos e o turista da metrópole que a visita consegue deixar de lado o estresse do dia a dia para vivenciar com saudosismo as coisas mais simples da vida.
Envolta pela Serra da Mantiqueira e banhada pelo Rio do Peixe, Socorro integra o Circuito das Águas Paulista e faz divisa com as cidades mineiras de Monte Sião e Bueno Brandão e com as paulistas Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Lindóia. Ganhou o título de Estância Turística em 1978 devido à qualidade de suas águas minerais e, desde a década de 1990, só viu crescer diversas formas de turismo, como o ecológico, o rural, o de aventura e o cultural.
Entre as opções de roteiro que a cidade oferece, o rural merece destaque. Socorro possui mais de 20 hotéis-fazenda e pousadas, onde é possível realizar cavalgadas, passear de charrete, caminhar apreciando a exuberância da natureza, pescar e provar frutas típicas direto do pé.
A proximidade com animais permite aos hóspedes dar comida a lhamas, coelhos, pôneis, avestruzes, marrecos e pavões. Os que possuem estômago resistente podem experimentar um copo de leite de vaca quentinho e espumoso, tirado na hora pelo próprio turista.
Quem visita a cidade também tem a oportunidade de conhecer a produção de itens artesanais e orgânicos, como a cachaça. Socorro possui 34 alambiques onde os turistas podem desvendar todo o processo de produção da bebida, desde a plantação da cana-de-açúcar até o engarrafamento. Além disso, a cidade conta com a produção caseira de queijos, café e vinho.
No fim da tarde, nada mais gostoso do que tomar um café caipira. Diversos tipos de bolos, pães doces e salgados, queijos, compotas, sucos naturais, café e iogurte feitos com ingredientes produzidos no local podem ser saboreados à vontade ao custo de R$ 12 por pessoa. O cheirinho dessas delícias preparadas no fogão à lenha promove um verdadeiro retorno ao passado e é capaz de evocar lembranças da época de nossos avós.
O ar puro das montanhas, o friozinho e o clima bucólico da cidade encantaram o casal andreense Edson da Silva Guedes, 45 anos, e Alessandra Tinel Guedes, 35. Junto com a filha Yasmin, 13, o empresário e a dona de casa visitam a cidade com tanta frequência que já fizeram de Socorro seu segundo lar. "Há cerca de nove anos, cansado do estresse de Santo André, arrumamos as malas e pegamos a Rodovia Fernão Dias sem um destino certo. A Alessandra comentou que havia conhecido a cidade de Socorro quando era criança e decidimos vir pra cá. Gostamos tanto que passamos a vir em todos os finais de semana", conta Edson.
A paixão pela cidade é tanta que o empresário já pensa em arrumar as malas definitivamente. "Temos um projeto de nos mudar para Socorro no ano que vem. Já estou até vendo casas por aqui", diz.
Alessandra concorda com o marido. "Gostaríamos de nos mudar para cá porque pensamos no futuro da Yasmin. Socorro é uma cidade muito gostosa e tranquila, consigo dormir bem e não me preocupo com nada. Aqui estou no céu."
E para os que apreciam a calmaria do campo, mas não deixam de lado alguns prazeres da cidade, Socorro oferece uma feira permanente de malhas, com 54 lojas abastecidas por mais de 400 malharias. No local é possível comprar direto dos fabricantes a preços melhores. Além das vendas por varejo e atacado, as fábricas de Socorro também exportam as malhas para países como Alemanha e Estados Unidos.
"O turismo em Socorro é gerador de emprego e renda", afirma o diretor do departamento de Turismo e Cultura de Socorro, Carlos Alberto Tavares de Toledo.
A jornalista viajou a convite do Comtur (Conselho Municipal de Turismo)
Envolta pela Serra da Mantiqueira e banhada pelo Rio do Peixe, Socorro integra o Circuito das Águas Paulista e faz divisa com as cidades mineiras de Monte Sião e Bueno Brandão e com as paulistas Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Lindóia. Ganhou o título de Estância Turística em 1978 devido à qualidade de suas águas minerais e, desde a década de 1990, só viu crescer diversas formas de turismo, como o ecológico, o rural, o de aventura e o cultural.
Entre as opções de roteiro que a cidade oferece, o rural merece destaque. Socorro possui mais de 20 hotéis-fazenda e pousadas, onde é possível realizar cavalgadas, passear de charrete, caminhar apreciando a exuberância da natureza, pescar e provar frutas típicas direto do pé.
A proximidade com animais permite aos hóspedes dar comida a lhamas, coelhos, pôneis, avestruzes, marrecos e pavões. Os que possuem estômago resistente podem experimentar um copo de leite de vaca quentinho e espumoso, tirado na hora pelo próprio turista.
Quem visita a cidade também tem a oportunidade de conhecer a produção de itens artesanais e orgânicos, como a cachaça. Socorro possui 34 alambiques onde os turistas podem desvendar todo o processo de produção da bebida, desde a plantação da cana-de-açúcar até o engarrafamento. Além disso, a cidade conta com a produção caseira de queijos, café e vinho.
No fim da tarde, nada mais gostoso do que tomar um café caipira. Diversos tipos de bolos, pães doces e salgados, queijos, compotas, sucos naturais, café e iogurte feitos com ingredientes produzidos no local podem ser saboreados à vontade ao custo de R$ 12 por pessoa. O cheirinho dessas delícias preparadas no fogão à lenha promove um verdadeiro retorno ao passado e é capaz de evocar lembranças da época de nossos avós.
O ar puro das montanhas, o friozinho e o clima bucólico da cidade encantaram o casal andreense Edson da Silva Guedes, 45 anos, e Alessandra Tinel Guedes, 35. Junto com a filha Yasmin, 13, o empresário e a dona de casa visitam a cidade com tanta frequência que já fizeram de Socorro seu segundo lar. "Há cerca de nove anos, cansado do estresse de Santo André, arrumamos as malas e pegamos a Rodovia Fernão Dias sem um destino certo. A Alessandra comentou que havia conhecido a cidade de Socorro quando era criança e decidimos vir pra cá. Gostamos tanto que passamos a vir em todos os finais de semana", conta Edson.
A paixão pela cidade é tanta que o empresário já pensa em arrumar as malas definitivamente. "Temos um projeto de nos mudar para Socorro no ano que vem. Já estou até vendo casas por aqui", diz.
Alessandra concorda com o marido. "Gostaríamos de nos mudar para cá porque pensamos no futuro da Yasmin. Socorro é uma cidade muito gostosa e tranquila, consigo dormir bem e não me preocupo com nada. Aqui estou no céu."
E para os que apreciam a calmaria do campo, mas não deixam de lado alguns prazeres da cidade, Socorro oferece uma feira permanente de malhas, com 54 lojas abastecidas por mais de 400 malharias. No local é possível comprar direto dos fabricantes a preços melhores. Além das vendas por varejo e atacado, as fábricas de Socorro também exportam as malhas para países como Alemanha e Estados Unidos.
"O turismo em Socorro é gerador de emprego e renda", afirma o diretor do departamento de Turismo e Cultura de Socorro, Carlos Alberto Tavares de Toledo.
A jornalista viajou a convite do Comtur (Conselho Municipal de Turismo)
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