DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2018 | Política
Ainda no papel, contrato da Linha 18-Bronze completa 4 anos
Em agosto de 2014, Alckmin assinou acordo e projetava entregar ligação com Metrô em 2017. Foto: André Henriques/DGABC
Na semana passada, completaram-se quatro anos da cerimônia na qual o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou contrato com o Consórcio Vem ABC para construção da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligaria o Grande ABC ao sistema metroviário, hoje restrito à Capital. A promessa feita no dia 22 de agosto de 2014 era que as obras teriam início em 60 dias e seriam concluídas em outubro de 2017.
Quatro anos depois, quando os 2,7 milhões de habitantes da região já poderiam desfrutar de outro modal de interligação com o Metrô paulistano, sequer a desapropriação foi feita. E pior do que isso: pelo menos em curto e médio prazos, não há cenário para que a promessa saia do discurso.
A Linha 18-Bronze era para ter 13 estações, saindo do Centro de São Bernardo, passando por Santo André e São Caetano e desembocando na Estadão Tamanduateí, da Linha 2-Verde do Metrô e da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Seria feita por meio de PPP (Parceria Público-Privada), com recursos do Estado, da União e do consórcio vencedor, formado pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio. O custo total seria de R$ 4,26 bilhões, sendo de responsabilidade do governo do Estado a desapropriação para abrir espaço ao trajeto. Foi então que tudo parou.
Ainda na gestão Alckmin, em março de 2015, o governo estadual solicitou à Assembleia Legislativa aval para obtenção de empréstimo internacional, de US$ 182,7 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O Parlamento autorizou. Mas a Cofiex (Comissão de Financiamento Externo), vinculada ao Ministério do Planejamento, vetou a transação porque o Estado não dispunha de nota fiscal para balizar a operação. O rating até melhorou no ano seguinte, porém, a Cofiex não reanalisou o pleito do Estado.
Alternativas foram colocadas pelo Palácio dos Bandeirantes – como busca de outras fontes de financiamento –, entretanto nada avançou até então. Em meio a esse impasse, a Secretaria de Transportes Metropolitanos aditou o contrato com o Consórcio Vem ABC por quatro vezes. A própria Pasta evita, agora, dar prazos de entrega, dizendo que qualquer projeção depende do aval financeiro para desapropriações.
A aposta da gestão de Márcio França (PSB) é pedido à Assembleia para que esse dinheiro seja procurado em instituições nacionais, mas o projeto está empacado na Casa devido à crise entre as bancadas do atual governo e do PSDB. “A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos está reestruturando o projeto financeiro da linha 18-Bronze. O novo prazo de entrega das obras da Linha 18-Bronze depende da conclusão da reestruturação financeira do projeto”, declarou a secretaria, por nota.
Procurado pelo Diário, o Consórcio Vem ABC não retornou aos questionamentos. Por ora, não há sinal de desistência de execução do projeto.
Quatro anos depois, quando os 2,7 milhões de habitantes da região já poderiam desfrutar de outro modal de interligação com o Metrô paulistano, sequer a desapropriação foi feita. E pior do que isso: pelo menos em curto e médio prazos, não há cenário para que a promessa saia do discurso.
A Linha 18-Bronze era para ter 13 estações, saindo do Centro de São Bernardo, passando por Santo André e São Caetano e desembocando na Estadão Tamanduateí, da Linha 2-Verde do Metrô e da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Seria feita por meio de PPP (Parceria Público-Privada), com recursos do Estado, da União e do consórcio vencedor, formado pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio. O custo total seria de R$ 4,26 bilhões, sendo de responsabilidade do governo do Estado a desapropriação para abrir espaço ao trajeto. Foi então que tudo parou.
Ainda na gestão Alckmin, em março de 2015, o governo estadual solicitou à Assembleia Legislativa aval para obtenção de empréstimo internacional, de US$ 182,7 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O Parlamento autorizou. Mas a Cofiex (Comissão de Financiamento Externo), vinculada ao Ministério do Planejamento, vetou a transação porque o Estado não dispunha de nota fiscal para balizar a operação. O rating até melhorou no ano seguinte, porém, a Cofiex não reanalisou o pleito do Estado.
Alternativas foram colocadas pelo Palácio dos Bandeirantes – como busca de outras fontes de financiamento –, entretanto nada avançou até então. Em meio a esse impasse, a Secretaria de Transportes Metropolitanos aditou o contrato com o Consórcio Vem ABC por quatro vezes. A própria Pasta evita, agora, dar prazos de entrega, dizendo que qualquer projeção depende do aval financeiro para desapropriações.
A aposta da gestão de Márcio França (PSB) é pedido à Assembleia para que esse dinheiro seja procurado em instituições nacionais, mas o projeto está empacado na Casa devido à crise entre as bancadas do atual governo e do PSDB. “A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos está reestruturando o projeto financeiro da linha 18-Bronze. O novo prazo de entrega das obras da Linha 18-Bronze depende da conclusão da reestruturação financeira do projeto”, declarou a secretaria, por nota.
Procurado pelo Diário, o Consórcio Vem ABC não retornou aos questionamentos. Por ora, não há sinal de desistência de execução do projeto.
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