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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2013 | Setecidades
Ainda não caiu a ficha, diz dona de encomenda detonada pela PM
 Ainda não caiu a ficha, diz dona de encomenda detonada pela PM Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Grávida de oito meses, a jovem Sara Torres de Oliveira, 17 anos, olha para a capa da edição do Diário de ontem e só consegue balançar a cabeça. “Mas como isso foi possível?”, questionou. “Juro que ainda não caiu a ficha.”

A dúvida de Sara é a mesma entre todos que acompanharam a detonação da encomenda enviada por sua mãe, que vive no interior da Paraíba.

Duas garrafas de mel, um aparelho de inalação e roupinhas de bebê feitas à mão para a Alice, segunda filha da dona de casa, foram identificados como material explosivo pelo raio X dos Correios de Santo André.

Acionado, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM (Polícia Militar) optou por destruir a ameaça. “Não tinha o nosso endereço lá no pacote, porque não nos procuraram? Se eu enviasse algo para machucar os outros, acham que ia deixar meu endereço ali?”, reclama Sara.

A história marcará a curta passagem dela e o marido, Ideílton de Caldo e Silva, 21, pelo Jardim Irene, onde moram há menos de um mês. No dia 30, o casal se muda para a casa da mãe de Sara, responsável por enviar o material. “Estávamos esperando chegar essa encomenda para agilizar a mudança”, disse Ideílton.

Juntos há quatro anos, eles se conheceram em Rio Claro, a 190 quilômetros da Capital, onde sempre receberam garrafas paraibanas de mel sem nenhum inconveniente.

O produto é necessário para uma velha receita de família, onde é cozido com abacaxi e servido para a pequena Isabella, 2, sua primeira filha melhorar seus problemas respiratórios.

Após passarem a terça-feira na casa de um familiar na Capital, Sara e Ideílton foram acordados por vizinhos logo pela manhã para serem avisados do fato.

Até a tarde de ontem, funcionários dos Correios não sabiam informar ao casal o destino da encomenda, que havia sido despachada dez dias antes. Pelo site da empresa, é informado que o objeto foi retido.

Sara ainda não conseguiu falar com a mãe, que mora em um sítio. Mas espera que possa ter pelo menos os R$ 300 gastos entre o despacho e as mercadorias reembolsados. “Pode ser pouco para muita gente, mas para pobres, como nós, que fizemos muito esforço para comprar aquilo tudo, faz falta”, disse.

Por Rafael Ribeiro - Diário do Grande ABC
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