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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/01/2008 | Cidade
Água de reúso: produção 10 vezes maior
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vai aumentar em dez vezes a capacidade de produção de água de reúso – obtida a partir do tratamento do esgoto. O salto depende de um projeto apresentado ontem pelo Pólo Petroquímico de Capuava. Pela proposta, toda a água utilizada na produção industrial de 10 empresas do grupo passará a ser de reúso.

A matéria-prima para o suprimento sairá da ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) ABC, na divisa entre São Caetano e São Paulo, e seguirá por um duto até o Pólo, localizado entre Santo André e Mauá. Serão 16,5 quilômetros de tubulação em aço carbono, com capacidade para abastecer o pólo em até mil litros por segundo. O investimento será de R$ 130 milhões, bancado pelas empresas.

Negociação
Ontem, a Sabesp assinou um protocolo de intenções para tirar o projeto do papel. Dentro de 45 dias, deve ser assinado o contrato, com o detalhamento da proposta e o valor que será cobrado pela água. Segundo a companhia, o metro cúbico da água potável sai por cerca de R$ 9. No reúso, cai para algo entre R$ 0,77 e R$ 2,58, dependendo da negociação com a empresa.

O início das obras depende ainda das negociação entre o Pólo e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o financiamento do projeto. Os trabalhos devem começar em 2009 serem finalizados em 18 meses. No início, o consumo de água de reúso pelo Pólo será de 600 litros por segundo, chegando a 800 l/s, o equivalente ao de uma cidade do porte de Santos, no Litoral.

O diretor-superintendente da PQU (Petroquímica União), que encabeça o consórcio de empresas, Rubens Approbato Machado Jr., classificou o Aquapolo (denominação dada ao projeto) como “assunto estratégico” para ampliação do Pólo. Sem o fornecimento de água de reúso, o crescimento das empresas estaria comprometido.

Pelo acordo, a Sabesp poderá aproveitar o duto que será construído para distribuir água de reúso para outras empresas da região. Para o vice-governador Alberto Goldman, que esteve presente à cerimônia ontem, cada litro de água de reúso aproveitada equivale a um litro de água potável preservada. “Com isso, transformamos a água em um bem quase infinito”, afirmou.

Por Rodrigo Cipriano - Diário do Grande ABC
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