DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2010 | Política
Agressão de GCMs a repórter do CQC vira ''hit'' em São Bernardo
Por essa, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não esperava. Nesta terça-feira (29), no último dia das oitavas de final da Copa do Mundo, com grande vitória da seleção brasileira na véspera, o assunto mais comentado nas escolas e parlamento municipais, e até da região, foi o incidente com o repórter Danilo Gentili, do programa CQC (Custe o Que Custar), da Band, que foi agredido por guardas civis da cidade, na semana passada.
O episódio aconteceu logo após o jornalista ter produzido uma matéria sobre uma escola infantil, que funciona dentro do Cenforpe (Centro de Formação de Professores de São Bernardo). A escola está localizada ao lado de um barranco, que sofre com a erosão e com a movimentação de terra provocada pelo estacionamento de caminhões numa área contígua a ribanceira.
O problema existe, assim como os riscos de desabamento do barranco. O caso que se seguiu ao incidente evidencia o abuso de autoridade dos GCMs, o destempero de Marinho, que chegou a dizer que a agressão e os hematomas “teriam sido produzidos”.
Danilo ouviu estudantes, pais de alunos, e até mesmo o dono da transportadora, e constatou a preocupação com o fato. Ao entrevistar a diretora, além de ficar sem respostas para os seus questionamentos, ainda foi convidado a deixar o local. Quando estava saindo, os GCMs impediram a sua saída e após quase uma hora de empurra-empurra e fortes agressões, ele foi levado ao 3º DP onde foi registrado Boletim de Ocorrência e fez exame de corpo delito.
No dia seguinte, Danilo escutou do petista a promessa que o muro de arrimo será construído no mês de julho. Mas quando tentou reclamar da agressão sofrida e mostrar os hematomas, Marinho ironizou: “Você está muito bem conservado para quem foi agredido”.
A polícia instaurou inquérito para apurar o abuso de autoridade por parte dos GCMs e pelo desacato cometido pelo humorista. O diretor-adjunto de Comunicação, Raimundo Silva, foi procurado pela reportagem e não foi encontrado. Em nota oficial, a administração nega que os GCMs tivessem agredido o repórter, e que ele foi detido após desacatar os guardas.
O episódio aconteceu logo após o jornalista ter produzido uma matéria sobre uma escola infantil, que funciona dentro do Cenforpe (Centro de Formação de Professores de São Bernardo). A escola está localizada ao lado de um barranco, que sofre com a erosão e com a movimentação de terra provocada pelo estacionamento de caminhões numa área contígua a ribanceira.
O problema existe, assim como os riscos de desabamento do barranco. O caso que se seguiu ao incidente evidencia o abuso de autoridade dos GCMs, o destempero de Marinho, que chegou a dizer que a agressão e os hematomas “teriam sido produzidos”.
Danilo ouviu estudantes, pais de alunos, e até mesmo o dono da transportadora, e constatou a preocupação com o fato. Ao entrevistar a diretora, além de ficar sem respostas para os seus questionamentos, ainda foi convidado a deixar o local. Quando estava saindo, os GCMs impediram a sua saída e após quase uma hora de empurra-empurra e fortes agressões, ele foi levado ao 3º DP onde foi registrado Boletim de Ocorrência e fez exame de corpo delito.
No dia seguinte, Danilo escutou do petista a promessa que o muro de arrimo será construído no mês de julho. Mas quando tentou reclamar da agressão sofrida e mostrar os hematomas, Marinho ironizou: “Você está muito bem conservado para quem foi agredido”.
A polícia instaurou inquérito para apurar o abuso de autoridade por parte dos GCMs e pelo desacato cometido pelo humorista. O diretor-adjunto de Comunicação, Raimundo Silva, foi procurado pela reportagem e não foi encontrado. Em nota oficial, a administração nega que os GCMs tivessem agredido o repórter, e que ele foi detido após desacatar os guardas.
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