DATA DA PUBLICAÇÃO 31/12/2014 | Saúde e Ciência
Agente de saúde com ebola é transferida para hospital de Londres
Mulher foi contaminada em Serra Leoa durante trabalho.
Ela ficou em unidade de isolamento de alto nível.
A agente de saúde que se tornou a primeira pessoa diagnosticada com ebola no Reino Unido chegou da Escócia para um hospital de Londres no início desta terça-feira (30) para tratamento, depois de contrair a doença no oeste da África.
A mulher chegou ao londrino Hospital Royal Free, centro designado para o tratamento de ebola no país, numa ambulância acompanhada por carros policiais, segundo uma testemunha da Reuters. Ela foi identificada como a enfermeira Pauline Cafferkey, de 39 anos. Porém, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse que não poderia confirmar a identidade da paciente por motivo de confidencialidade.
“Até agora achamos que certamente os cuidados médicos para ela estão ocorrendo como esperado”, disse na rádio BBC Paul Cosford, diretor da agência de saúde pública da Inglaterra, o organismo governamental que gere a resposta britânica para o ebola.
“O acordo que temos no país é que o local correto para o tratamento de pessoas com ebola é o Royal Free, nas suas instalações especiais. É uma decisão clínica.”
A “unidade de isolamento de alto nível” do hospital vai permitir que os médicos tratem a paciente enquanto ela permanece dentro de tenda de plástico, limitando as possibilidades da doença, que é transmitida pelos fluidos corporais, ser passada para o corpo médico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira que o número de pessoas infectadas pelo ebola nos três países do oeste da África mais afetados pela doença, Serra Leoa, Libéria e Guiné, ultrapassou os 20 mil, com mais de 7.842 mortes até agora.
A agente do Serviço Nacional de Saúde, que estava trabalhando no oeste africano com a organização Save the Children, viajou de Serra Leoa para Glasgow no fim do domingo num voo da British Airways via Casablanca, em Marrocos, e Londres, no aeroporto de Heathrow.
Diagnóstico foi na segunda-feira
Ela foi diagnosticada com o vírus mortal na segunda-feira depois de desenvolver os sintomas na noite anterior e foi inicialmente tratada no Hospital Gartnavel, na Escócia.
“Estou satisfeito pois os procedimentos, os protocolos, as coisas que temos praticado por meses e meses estão sendo agora colocados em prática”, afirmou o ministro da Saúde, Jeremy Hunt. Ele comandou na segunda-feira uma reunião do comitê de resposta emergencial do governo.
As autoridades escocesas disseram que a doença foi detectada num estágio inicial, o que significa que o risco para outras pessoas era considerado extremamente baixo, mas eles investigavam todos os possíveis contatos com a paciente.
O Reino Unido iniciou o controle relacionado a sintomas de ebola dos passageiros vindos do oeste da África em outubro, como parte dos preparativos para um caso da doença em território britânico. Hunt disse na época que ele esperava ver um pequeno número de casos chegando no país.
Outra profissional é testado na Escócia
Um segundo profissional de saúde está sendo submetido a testes para ebola na Escócia após voltar do oeste da África, segundo a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, afirmou nesta terça-feira.
Nicola disse à rádio BBC que havia uma "baixa probabilidade" de o segundo profissional ter a doença. "Embora este seja outro profissional de saúde voltando do oeste da África, o paciente aqui não teve, até onde sabemos, contato direto com pessoas infectadas com o ebola", disse Nicola. "Esse paciente será transferido para exames ao longo do dia."
Ela ficou em unidade de isolamento de alto nível.
A agente de saúde que se tornou a primeira pessoa diagnosticada com ebola no Reino Unido chegou da Escócia para um hospital de Londres no início desta terça-feira (30) para tratamento, depois de contrair a doença no oeste da África.
A mulher chegou ao londrino Hospital Royal Free, centro designado para o tratamento de ebola no país, numa ambulância acompanhada por carros policiais, segundo uma testemunha da Reuters. Ela foi identificada como a enfermeira Pauline Cafferkey, de 39 anos. Porém, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse que não poderia confirmar a identidade da paciente por motivo de confidencialidade.
“Até agora achamos que certamente os cuidados médicos para ela estão ocorrendo como esperado”, disse na rádio BBC Paul Cosford, diretor da agência de saúde pública da Inglaterra, o organismo governamental que gere a resposta britânica para o ebola.
“O acordo que temos no país é que o local correto para o tratamento de pessoas com ebola é o Royal Free, nas suas instalações especiais. É uma decisão clínica.”
A “unidade de isolamento de alto nível” do hospital vai permitir que os médicos tratem a paciente enquanto ela permanece dentro de tenda de plástico, limitando as possibilidades da doença, que é transmitida pelos fluidos corporais, ser passada para o corpo médico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira que o número de pessoas infectadas pelo ebola nos três países do oeste da África mais afetados pela doença, Serra Leoa, Libéria e Guiné, ultrapassou os 20 mil, com mais de 7.842 mortes até agora.
A agente do Serviço Nacional de Saúde, que estava trabalhando no oeste africano com a organização Save the Children, viajou de Serra Leoa para Glasgow no fim do domingo num voo da British Airways via Casablanca, em Marrocos, e Londres, no aeroporto de Heathrow.
Diagnóstico foi na segunda-feira
Ela foi diagnosticada com o vírus mortal na segunda-feira depois de desenvolver os sintomas na noite anterior e foi inicialmente tratada no Hospital Gartnavel, na Escócia.
“Estou satisfeito pois os procedimentos, os protocolos, as coisas que temos praticado por meses e meses estão sendo agora colocados em prática”, afirmou o ministro da Saúde, Jeremy Hunt. Ele comandou na segunda-feira uma reunião do comitê de resposta emergencial do governo.
As autoridades escocesas disseram que a doença foi detectada num estágio inicial, o que significa que o risco para outras pessoas era considerado extremamente baixo, mas eles investigavam todos os possíveis contatos com a paciente.
O Reino Unido iniciou o controle relacionado a sintomas de ebola dos passageiros vindos do oeste da África em outubro, como parte dos preparativos para um caso da doença em território britânico. Hunt disse na época que ele esperava ver um pequeno número de casos chegando no país.
Outra profissional é testado na Escócia
Um segundo profissional de saúde está sendo submetido a testes para ebola na Escócia após voltar do oeste da África, segundo a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, afirmou nesta terça-feira.
Nicola disse à rádio BBC que havia uma "baixa probabilidade" de o segundo profissional ter a doença. "Embora este seja outro profissional de saúde voltando do oeste da África, o paciente aqui não teve, até onde sabemos, contato direto com pessoas infectadas com o ebola", disse Nicola. "Esse paciente será transferido para exames ao longo do dia."
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