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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2016 | Política
Advogados de Lula rebatem procuradores e criticam condução coercitiva
Advogados de Lula rebatem procuradores e criticam condução coercitiva Lula recebeu apoio da presidente Dilma Rousseff durante visita em São Bernardo neste sábado. Foto: Fabiano Ibidi
Lula recebeu apoio da presidente Dilma Rousseff durante visita em São Bernardo neste sábado. Foto: Fabiano Ibidi
Para advogados, nota de procuradores tenta legitimar condução coercitiva arbitrária do ex-presidente

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins divulgaram neste domingo (06/03) nota na qual repudiam as declarações dos procuradores da República integrantes da força-tarefa Lava Jato feitas neste sábado (05/03).

Para os advogados do ex-presidente, as declarações dos procuradores são uma "desesperada tentativa de legitimar a arbitrária condução coercitiva do ex-presidente na sexta-feira".

De acordo com a nota, publicada no site do Instituto Lula, a condução coercitiva é uma medida que cerceia a liberdade de ir e vir e jamais poderia ter sido requerida ou autorizada nos termos em que se deu.

"O fato de a Operação Lava Jato já ter emitido 117 mandados de condução coercitiva não tem o condão de legitimar a ilegalidade agora praticada contra o ex-presidente Lula, mas, ao contrário, serve de alerta para tantas outras arbitrariedades que poderão já ter sido praticadas nessa operação", defendem os advogados.

'ANSEIO PESSOAL'

De acordo com eles, a tentativa de vincular Lula a esquema de formação de cartel e corrupção da Petrobrás "apenas atende anseio pessoal das autoridades envolvidas na operação", além de configurar infração de dever funcional. "O MPF aposta na força das palavras em detrimento dos fatos. Lula jamais participou ou foi beneficiado, direta ou indiretamente, de qualquer ato ilegal", diz a nota.

Ainda de acordo com os advogados, a defesa de Lula não deu procuração ao MPF e o citado habeas corpus foi impetrado com o argumento principal de que a condução coercitiva do ex-presidente e de sua esposa, Marisa Letícia Lula da Silva, cogitada pelo Promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, do Ministério Público do Estado de São Paulo, não poderia ser admitida pois afrontaria a ordem jurídica.

"Lula já prestou três depoimentos, dois à Polícia Federal e um ao Ministério Público Federal. Em nenhum destes houve qualquer confronto ou risco à ordem pública, porque marcados e realizados de forma adequada pelas autoridades envolvidas", diz a nota

DEPOIMENTO

Na sexta-feira (04/03), Lula foi conduzido coercitivamente para depor na sala da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona Sul paulistana.

Durante as três horas de depoimento, o ex-presidente foi questionado sobre a ligação com um sítio em Atibaia, Interior paulista, e com um apartamento tríplex no Guarujá, no Litoral de São Paulo, além de bens que recebeu durante os dois mandatos na presidência do País, que devem ser mantidos por ele como acervo histórico. Depois do depoimento, Lula fez um discurso na sede do PT.

Por ABCD Maior - Redação com Agência Brasil
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