DATA DA PUBLICAÇÃO 15/02/2012 | Setecidades
Advogada de defesa diz a juíza que ela deveria voltar a estudar
Manifestação de populares com cartazes no Fórum de Santo André. Foto: Amanda Perobelli
Julgamento de Lindemberg Ministério Público pode mover ação contra Ana Lúcia Assad, advogada de Lindemberg Alves
Durante o depoimento da perita criminal Dairse Aparecida Ferreira Lopes na tarde desta terça-feira (14/02), a advogada de defesa Ana Lúcia Assad trocou farpas com a juíza Milena Dias, durante o julgamento de Lindemberg Alves, acusado de assassinar a ex-namorada Eloá Pimentel depois de mantê-la em cárcere privado por mais de 100 horas.
No depoimento da perita, enquanto a promotora Daniela Hashimoto fazia os questionamentos, a advogada de defesa, Ana Lucia Assad, começou a fazer perguntas também. A acusação afirmou que o tempo da defesa fazer os questionamentos já havia sido encerrado e que era a vez da promotoria.
O objetivo da defesa com o testemunho da perita era mostrar que não havia resíduos de pólvora na mão de Lindemberg depois do tiro que matou Eloá Pimentel.
Porém, Ana Lúcia disse estar usando o princípio da verdade real. A juíza afirmou não conhecer esse termo jurídico, pelo menos não com esse nome. “Então é melhor a senhora voltar a estudar”, afirmou a advogada de defesa.
A promotora Daniela Hashimoto interveio e disse que como promotora não poderia tolerar qualquer desacato a autoridade e que a advogada poderia ser responsabilizada por isso.
O comportamento da advogada de defesa Ana Lúcia Assad pode gerar uma ação do Ministério Público. Ana Lúcia pediu ajuda à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) porque se sente ameaçada com a reação das pessoas que acompanham o julgamento. A advogada afirmou que estão confundindo a sua pessoa com a de Lindemberg, e que sua integridade física está ameaçada, assim como a de sua equipe.
Durante o depoimento da perita criminal Dairse Aparecida Ferreira Lopes na tarde desta terça-feira (14/02), a advogada de defesa Ana Lúcia Assad trocou farpas com a juíza Milena Dias, durante o julgamento de Lindemberg Alves, acusado de assassinar a ex-namorada Eloá Pimentel depois de mantê-la em cárcere privado por mais de 100 horas.
No depoimento da perita, enquanto a promotora Daniela Hashimoto fazia os questionamentos, a advogada de defesa, Ana Lucia Assad, começou a fazer perguntas também. A acusação afirmou que o tempo da defesa fazer os questionamentos já havia sido encerrado e que era a vez da promotoria.
O objetivo da defesa com o testemunho da perita era mostrar que não havia resíduos de pólvora na mão de Lindemberg depois do tiro que matou Eloá Pimentel.
Porém, Ana Lúcia disse estar usando o princípio da verdade real. A juíza afirmou não conhecer esse termo jurídico, pelo menos não com esse nome. “Então é melhor a senhora voltar a estudar”, afirmou a advogada de defesa.
A promotora Daniela Hashimoto interveio e disse que como promotora não poderia tolerar qualquer desacato a autoridade e que a advogada poderia ser responsabilizada por isso.
O comportamento da advogada de defesa Ana Lúcia Assad pode gerar uma ação do Ministério Público. Ana Lúcia pediu ajuda à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) porque se sente ameaçada com a reação das pessoas que acompanham o julgamento. A advogada afirmou que estão confundindo a sua pessoa com a de Lindemberg, e que sua integridade física está ameaçada, assim como a de sua equipe.
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