DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2008 | Setecidades
Adolescente é mantida refém há mais de 56 horas em Santo André
Continua na noite desta quarta-feira o seqüestro de uma adolescente no Jardim Santo André, em Santo André. O auxiliar de produção Lindemberg Fernandes Alves, 22 anos, mantém a ex-namorada Eloá Cristina da Silva, 15, em um apartamento há mais de 56 horas. Por volta das 21h, a polícia teria feito novo contato com o seqüestrador, mas não houve avanços nas negociações.
No início da noite, Lindemberg afirmou que vai se render e libertar a refém no momento em que achar apropriado. "Não vou avisar sobre a libertação. Não vou dar hora, nem momento. Vai acontecer e pronto", disse ele, por telefone à reportagem do telejornal SPTV, da Rede Globo.
Durante a tarde Lindemberg já havia falado com a jornalista Sônia Abrão, ao vivo, no programa "A Tarde é Sua", da Rede TV. Na ocasião, ele afirmou que mataria Eloá se a polícia invadisse o local. "Se eles invadirem, eu mato ela", avisou Alves. O rapaz também disse que não confia nos policiais que estão conduzindo as negociações e os acusou de "fazer gracinha".
Com um discurso confuso, Alves disse que está preocupado com a segurança da ex-namorada e que não tem a intenção de matá-la. "Não estou nem pensando mais na minha vida, só estou pensando nela", disse.
Questionado pela jornalista sobre quando colocará um fim no seqüestro, o rapaz disse que fará isso "quando chegar a melhor hora". "É difícil acreditar nos policiais, mas quando eles passarem tranqüilidade, vou libertá-la", afirmou, sem precisar um horário ou uma data.
Alves também explicou que decidiu render Eloá porque ela passou a ignorá-lo após o término do relacionamento de quase três anos. "Eu queria tentar acertar as coisas. Tentei conversar, mas ela não queria me ouvir. Então, tive que usar a força", disse.
Segundo ele, a garota "não estava cooperando" quando o episódio teve início, na segunda-feira, e chegou, inclusive, a tentar tirar a arma de sua mão. "Aí o revólver disparou aqui no apartamento", relatou, explicando o barulho ouvido no interior do imóvel na manhã de ontem. Agora, no entanto, Alves garantiu que Eloá "está começando a colaborar".
Eloá - A adolescente também conversou por telefone com Sônia Abrão e afirmou que "está tudo bem" e que sua vida está nas mãos da polícia. "Tudo o que eu peço é para os policiais terem tranqüilidade e atenderem ao que ele pede. Ele está me tratando bem, está tudo sob controle, mas qualquer ação precipitada pode fazer piorar as coisas. Minha vida está nas mãos dos policiais", disse. "Ele não é uma má pessoa. Vai dar tudo certo", completou a garota.
Por volta das 16h30, a polícia recriminou a participação do seqüestrador no programa da Rede TV. Segundo o coronel Eduardo José Félix, comandante da Tropa de Choque, às 14h, Lindemberg estava disposto a se entregar e liberar a refém. No entanto, após a entrevista, o rapaz mudou de estratégia. "Ele está se sentindo uma vedete e afirmou que só vai se entregar no tempo dele", disse Félix.
Depoimentos - A adolescente de 15 anos - amiga de Eloá - que foi libertada na noite de terça-feira prestou depoimento hoje no 6º Distrito Policial de Santo André. Ela chegou por volta das 11h30 acompanhada por familiares e foi ouvida por aproximadamente sete horas pelo delegado Sérgio Luditza.
Ao término do depoimento ela saiu sem falar com a imprensa. Ao todo, a polícia já ouviu 15 pessoas entre familiares e amigos de Lindemberg e Eloá.
No início da noite, Lindemberg afirmou que vai se render e libertar a refém no momento em que achar apropriado. "Não vou avisar sobre a libertação. Não vou dar hora, nem momento. Vai acontecer e pronto", disse ele, por telefone à reportagem do telejornal SPTV, da Rede Globo.
Durante a tarde Lindemberg já havia falado com a jornalista Sônia Abrão, ao vivo, no programa "A Tarde é Sua", da Rede TV. Na ocasião, ele afirmou que mataria Eloá se a polícia invadisse o local. "Se eles invadirem, eu mato ela", avisou Alves. O rapaz também disse que não confia nos policiais que estão conduzindo as negociações e os acusou de "fazer gracinha".
Com um discurso confuso, Alves disse que está preocupado com a segurança da ex-namorada e que não tem a intenção de matá-la. "Não estou nem pensando mais na minha vida, só estou pensando nela", disse.
Questionado pela jornalista sobre quando colocará um fim no seqüestro, o rapaz disse que fará isso "quando chegar a melhor hora". "É difícil acreditar nos policiais, mas quando eles passarem tranqüilidade, vou libertá-la", afirmou, sem precisar um horário ou uma data.
Alves também explicou que decidiu render Eloá porque ela passou a ignorá-lo após o término do relacionamento de quase três anos. "Eu queria tentar acertar as coisas. Tentei conversar, mas ela não queria me ouvir. Então, tive que usar a força", disse.
Segundo ele, a garota "não estava cooperando" quando o episódio teve início, na segunda-feira, e chegou, inclusive, a tentar tirar a arma de sua mão. "Aí o revólver disparou aqui no apartamento", relatou, explicando o barulho ouvido no interior do imóvel na manhã de ontem. Agora, no entanto, Alves garantiu que Eloá "está começando a colaborar".
Eloá - A adolescente também conversou por telefone com Sônia Abrão e afirmou que "está tudo bem" e que sua vida está nas mãos da polícia. "Tudo o que eu peço é para os policiais terem tranqüilidade e atenderem ao que ele pede. Ele está me tratando bem, está tudo sob controle, mas qualquer ação precipitada pode fazer piorar as coisas. Minha vida está nas mãos dos policiais", disse. "Ele não é uma má pessoa. Vai dar tudo certo", completou a garota.
Por volta das 16h30, a polícia recriminou a participação do seqüestrador no programa da Rede TV. Segundo o coronel Eduardo José Félix, comandante da Tropa de Choque, às 14h, Lindemberg estava disposto a se entregar e liberar a refém. No entanto, após a entrevista, o rapaz mudou de estratégia. "Ele está se sentindo uma vedete e afirmou que só vai se entregar no tempo dele", disse Félix.
Depoimentos - A adolescente de 15 anos - amiga de Eloá - que foi libertada na noite de terça-feira prestou depoimento hoje no 6º Distrito Policial de Santo André. Ela chegou por volta das 11h30 acompanhada por familiares e foi ouvida por aproximadamente sete horas pelo delegado Sérgio Luditza.
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