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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2009 | Internacional
Adolescente de 17 anos mata 15 em escola da Alemanha
Um adolescente de 17 anos, vestido com um uniforme militar, abriu fogo em uma escola técnica da região de Stuttgart, sudoeste da Alemanha, matando ao menos 15 pessoas, antes de morrer em uma troca de tiros com a polícia.

Nove dos mortos na chacina eram alunos com idades entre 14 e 15 anos, segundo a polícia. Três eram professores, e os outros três eram pessoas que estavam no caminho do atirador. Mais de 10 pessoas ficaram feridas.

O triste saldo da matança foi reduzido em uma vítima fatal, porque a polícia alemã se equivocou ao divulgar a morte de um dos estudantes atingidos. Dois policiais se feriram durante a perseguição ao jovem.

A polícia identificou o suspeito como Tim K., ex-aluno da escola Albertville, de Wennenden, cidade de 28 mil habitantes situada a nordeste de Stuttgart, onde aconteceu o massacre. Ele morreu perto de Stuttgart em um confronto armado com a polícia, quando tentava escapar dos oficiais.

A imprensa alemã chegou a informar que o jovem havia cometido suicídio no estacionamento de um shopping depois de ter sequestrado um homem, que dirigia um Volkswagen Sharan, com o qual o adolescente teria ultrapassado uma barreira policial e seguido para uma autoestrada.

De acordo com a última versão das autoridades, o jovem se matou depois de ter sido ferido pela polícia.

Testemunhas contaram que Tim K. invadiu o centro de ensino às 9H30 (5H30 de Brasília) e abriu fogo de maneira indiscriminada, sem falar qualquer palavra.

Segundo Philipp Grohm, jornalista da rádio de Stuttgart, o adolescente estava armado com uma submetralhadora. "O criminoso simplesmente abriu fogo ao seu redor", afirmou uma testemunha em entrevista ao canal NTV.

"Ele recarregava a arma constantemente. Quando os primeiros policiais chegaram, encontraram cadáveres em duas salas de aula", contou o chefe da polícia, Konrad Gelden.

Segundo o site do jornal local Winnender Zeitung, o autor do tiroteio seria um jovem fichado pela polícia, e teria utilizado uma arma pertencente aos pais - que colecionam armas, e teriam ao todo 18.

Depois do massacre, o adolescente fugiu em direção ao centro da cidade e foi perseguido pela polícia, que contou com o apoio de cães farejadores e helicópteros.

As autoridades evacuaram a escola e emitiram um alerta aos motoristas da região, com a recomendação de evitar as autoestradas.

Também revistaram a residência do suspeito, que estava vazia, pois a mãe aparentemente se encontrava no cabeleleiro.

"O atirador queria destruir toda a escola", declarou à imprensa o ministro do Interior do Estado regional de Bade-Wurtemberg, Heribert Rech. "Não havia nada de particular em seus antecedentes, nada que pudesse fazer pensar que tal coisa seria possível", acrescentou.

Solidariedade - A chanceler Angela Merkel se declarou profundamente chocada e horrorizada, segundo seu porta-voz, Ulrich Wilhelm. O presidente Horst Köhler, por sua vez, transmitiu sua solidariedade às vítimas e seus parentes.

"Como todos na Alemanha, estou horrorizada, transtornada e estupefata com o que aconteceu", disse Merkel, oferecendo o apoio do governo às autoridades locais. "É um dia de luto para a Alemanha".

"Estamos horrorizados e entristecidos com a violência insensata que acabou com tantas vidas e feriu e traumatizou tantas outras", lamentou em um comunicado o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.

Histórico - A chacina na Alemanha lembra o pesadelo de 26 de abril de 2002, quando um aluno de 19 anos matou 16 pessoas - 12 professores - em uma escola de ensino secundário, antes de cometer suicídio.

Em novembro de 2006, uma tragédia similar foi evitada por pouco em Emsdetten (noroeste), quando um ex-aluno depressivo, carregado de explosivos, invadiu uma escola da cidade e feriu 37 pessoas, antes de cometer suicídio.

Dois meses antes, um jovem de 22 anos havia assassinado o diretor de uma escola e ferido outra pessoa em Freising, perto de Munique, sul do país.

Por Diário Online - AFP
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