DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2015 | Informática
Adobe corrige nova vulnerabilidade crítica no Flash
Adobe FlashA Adobe corrigiu uma nova falha crítica no plugin do Flash, usado por navegadores web para reproduzir animações, vídeos e conteúdo interativo na web. Com a brecha, um criminoso poderia criar um site na web que carregasse uma animação para atacar o computador por meio do plugin, instalando um vírus na máquina.
A atualização do Flash foi divulgada na sexta-feira (16), mas a distribuição dela depende do navegador. A maioria dos usuários deve receber a atualização automaticamente, mas, em alguns casos, especialmente para Firefox, talvez seja preciso baixar o programa manualmente na página da Adobe.
A vulnerabilidade foi descoberta já em uso por invasores. Ela foi usada por um grupo chamado de "Pawn Storm". Segundo a empresa de segurança japonesa Trend Micro, o código foi usado para atacar ministros de relações exteriores de vários países. Os ministros teriam recebido e-mails maliciosos com informações "bombásticas" e, ao abrirem o link na mensagem, tiveram o computador infectado com software espião.
Embora o uso da falha tenha sido restrito até agora, a tendência é que o uso dela se prolifere com o lançamento da atualização. Quem não atualizar ficará em risco.
A brecha funciona nas versões suportadas do Flash para Windows, OS X (Apple), Linux e ChromeOS (Chromebooks).
Já é possível desativar o Flash?
O blog Segurança Digital vem conduzindo desde o início do ano um experimento: é possível navegar na web sem o Flash?.
O Flash é usado principalmente para reproduzir vídeos, mas também serve para conteúdo interativo de vários tipos e, por isso, alguns sites não funcionam bem quando ele é desativado.
A situação melhorou muito desde o início do ano. Sites cujos vídeos basicamente não funcionavam sem o Flash passaram adotar mais o HTML5, que não exige o plugin para essa mesma finalidade. Uma das maiores mudanças nesse sentido ocorreu no Facebook, onde quase todos os vídeos agora já funcionam sem o plugin da Adobe.
O Flash ainda é necessário em alguns sites, especialmente para conteúdo interativo e streaming. Os vídeos ao vivo do YouTube funcionam, e os vídeos interativos do G1 também, mas não dá para ver transmissões no Twitch, por exemplo (o Twitch ainda está trabalhando na migração).
No caso dos sites que ainda exigem Flash, o que eu pessoalmente faço é iniciar o Firefox, onde o Flash está configurado como "perguntar para ativar", e abro a página pelo navegador da Mozilla. Eu só preciso fazer isso porque pessoalmente uso o Chrome. Quem usa o Firefox pode simplesmente deixar o Flash nessa configuração e ativá-lo conforme for necessário.
Para desativar o Flash no navegador Microsoft Edge, abra as Configurações (botão "...", Configurações). Vá até o fim da barra de configurações e clique em "Mostrar configurações avançadas". "Ativar Adobe Flash Player" é uma das primeiras opções na nova tela.
A atualização do Flash foi divulgada na sexta-feira (16), mas a distribuição dela depende do navegador. A maioria dos usuários deve receber a atualização automaticamente, mas, em alguns casos, especialmente para Firefox, talvez seja preciso baixar o programa manualmente na página da Adobe.
A vulnerabilidade foi descoberta já em uso por invasores. Ela foi usada por um grupo chamado de "Pawn Storm". Segundo a empresa de segurança japonesa Trend Micro, o código foi usado para atacar ministros de relações exteriores de vários países. Os ministros teriam recebido e-mails maliciosos com informações "bombásticas" e, ao abrirem o link na mensagem, tiveram o computador infectado com software espião.
Embora o uso da falha tenha sido restrito até agora, a tendência é que o uso dela se prolifere com o lançamento da atualização. Quem não atualizar ficará em risco.
A brecha funciona nas versões suportadas do Flash para Windows, OS X (Apple), Linux e ChromeOS (Chromebooks).
Já é possível desativar o Flash?
O blog Segurança Digital vem conduzindo desde o início do ano um experimento: é possível navegar na web sem o Flash?.
O Flash é usado principalmente para reproduzir vídeos, mas também serve para conteúdo interativo de vários tipos e, por isso, alguns sites não funcionam bem quando ele é desativado.
A situação melhorou muito desde o início do ano. Sites cujos vídeos basicamente não funcionavam sem o Flash passaram adotar mais o HTML5, que não exige o plugin para essa mesma finalidade. Uma das maiores mudanças nesse sentido ocorreu no Facebook, onde quase todos os vídeos agora já funcionam sem o plugin da Adobe.
O Flash ainda é necessário em alguns sites, especialmente para conteúdo interativo e streaming. Os vídeos ao vivo do YouTube funcionam, e os vídeos interativos do G1 também, mas não dá para ver transmissões no Twitch, por exemplo (o Twitch ainda está trabalhando na migração).
No caso dos sites que ainda exigem Flash, o que eu pessoalmente faço é iniciar o Firefox, onde o Flash está configurado como "perguntar para ativar", e abro a página pelo navegador da Mozilla. Eu só preciso fazer isso porque pessoalmente uso o Chrome. Quem usa o Firefox pode simplesmente deixar o Flash nessa configuração e ativá-lo conforme for necessário.
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