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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2013 | Cidade
Admir defende Sama e lembra acordo com PT
A fala do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), sobre a possível parceria com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fez a família Jacomussi se movimentar. O vereador Admir Jacomussi (PRP) recordou que o comando da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) para seu filho, Atila Jacomussi (PCdoB), faz parte de um acordo político firmado com os petistas desde o segundo turno da eleição municipal. “Se o Atila está sentado na cadeira da Sama é porque ele ajudou o Donisete a sentar na cadeira do prefeito”, disparou.

Em 2012, o atual superintendente da autarquia municipal concorreu ao Paço pelo PPS, mas obteve 26.520 votos, quantidade que não foi suficiente para levá-lo à segunda etapa do pleito. O compromisso com os petistas veio dias depois e envolveu diretamente o controle da Sama pelos quatro anos – Atila tomaria posse nos dois primeiros anos e depois, se conseguir vaga de deputado em 2014, seu pai, Admir, o substituirá.

Na semana passada, Donisete declarou que tem acompanhado com atenção os trâmites em Diadema, cidade que passou os serviços de água e esgoto para a Sabesp e extinguiu a Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema). O motivo que levou ao repasse do serviço foi a dívida de R$ 1,1 bilhão – mesmo montante que a autarquia estadual cobra do Paço de Mauá.

Comandante da Sama entre 2005 e 2008, o parlamentar Chiquinho do Zaíra (PTdoB) criticou que a pendência não deveria ser paga. “A dívida cobrada é por tubulações antigas. Metade do que é cobrado não existe mais. Agora querem que a cidade pague de novo”, alegou.

Admir apresentou requerimento de informações sobre a possibilidade de a Sama construir reservatórios e criticou os serviços prestados pela Sabesp no município até 1994. “Essa empresa sempre prestou um desserviço para Mauá. Não existia nem posto de atendimento para reclamações. A conta de água era mais cara do que é hoje”, avaliou, em claro discurso em causa própria, já que, caso a Sabesp fique responsável pelo saneamento, sua família perderia o comando da autarquia.

A proposta seria uma maneira de impedir o retorno da estatal para Mauá. O vereador sugeriu que seja feita uma PPP (Parceria Público-Privada) para ajudar a Sama na administração da rede de água no município. “É necessário encontrar um investidor que queira fazer parceria com a Sama e sanar o problema.”

Atualmente, a coleta de esgoto na cidade fica sob responsabilidade da Foz Brasil, empresa privada, que tem contrato com o município até 2031.

Por Cynthia Tavares - Diário do Grande ABC
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