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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2018 | Cidade
Admir culpa estrutura do PRP por desistência de projeto e poupa Atila
Admir culpa estrutura do PRP por desistência de projeto e poupa Atila Pai do prefeito afastado retirou pré-candidatura a deputado estadual. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Pai do prefeito afastado retirou pré-candidatura a deputado estadual. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Presidente da Câmara de Mauá, Admir Jacomussi (PRP) atribuiu exclusivamente à “falta de estrutura” partidária sua desistência da candidatura a deputado estadual neste ano, como mostrou o Diário no sábado.

O parlamentar, que é pai do prefeito eleito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), admitiu que o revés jurídico enfrentado pelo filho – foi preso em flagrante em maio, solto um mês depois, mas segue afastado do cargo de prefeito por determinação judicial – atrapalhou na preparação de sua candidatura. Contudo, segundo Admir, a tímida estrutura financeira do PRP foi o principal fator que o levou à desistir de ir às urnas em outubro.

“Não foi porque o Atila não voltou (ao cargo de prefeito) que eu decidi não ser candidato. Para você concorrer tem que montar uma estrutura para a campanha. Não é tão simples assim. Nunca vou para uma eleição para perder. E a estrutura (financeira) que o PRP iria me dar era muito pequena. Isso dificultaria e exigiria mais de mim”, alegou Admir, ao emendar que, se tivesse decidido se candidatar, não sofreria impacto negativamente com as acusações contra o filho. “Pelo contrário, ele (Atila) seria um gigante na minha campanha, me conduziria à vitória.”

No ano passado, Admir chegou a cogitar trocar o PRP pelo PSB para abrigar sua candidatura. Porém, decidiu permanecer na sigla por entender que poderia enfrentar processo de cassação do mandato por conta de infidelidade partidária, já que a avaliação de especialistas em Direito Eleitoral era a de que a janela eleitoral para troca de partido rumo ao pleito deste ano só abrangeria quem já ocupa mandatos de deputados federais, estaduais e distritais. “Decidi resguardar meu mandato.”

A candidatura de Admir à Assembleia Legislativa era projeto prioritário do governo Atila. A Operação Prato Feito, entretanto, enterrou os planos do grupo do prefeito eleito. Desde que a PF (Polícia Federal) prendeu Atila, em 9 de maio, as movimentações no Paço de Mauá e até na Câmara giravam em torno da salvação jurídica e política do socialista. O prefeito até que conseguiu habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar a prisão, mas viu o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região – responsável por converter em preventiva a prisão em flagrante do socialista – proibir seu retorno à cadeira de prefeito.

A esperança do grupo político de Atila é de que a situação seja revertida nos próximos dias.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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