DATA DA PUBLICAÇÃO 27/09/2007 | Cidade
Acordo suspende reintegração no Canaã
Está suspensa a reintegração de posse do Jardim Canaã, em Mauá. Em nota, o secretário municipal da Habitação, Altivo Ovando Júnior, afirma que o dono da área, de 233 mil metros quadrados, desistiu da ação a pedido da Prefeitura.
Os termos da negociação não são revelados no texto. Procurados pelo Diário, o prefeito Leonel Damo e o secretário da Habitação não quiseram dar entrevistas sobre o assunto.
A base do acordo pode ter sido o perdão de uma dívida de R$ 5,2 milhões dos proprietários com o município. Desde 1991, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) não seria pago.
O saldo devedor é próximo do valor venal do terreno, estimado em R$ 6,5 milhões. Segundo o secretário da Habitação de Mauá, o acordo entre as partes foi fechado semana passada.
Insegurança - No Jardim Canaã, os moradores desconhecem o acordo fechado entre a Prefeitura e os donos do terreno. A maioria acredita que será obrigada a deixar suas casas até 12 de outubro.
Esse foi o prazo escolhido para a retirada das famílias do terreno e a demolição das casas ali construídas. No último dia 12, um oficial de justiça esteve na área para cumprir a sentença.
Chegando no Jardim Canaã, o oficial encontrou 38 novas casas no terreno e decidiu prorrogar a execução por 30 dias.
Estrutura - Os moradores alegam que a ocupação teve início há três décadas. Nos últimos anos, o terreno recebeu melhorias da Prefeitura de Mauá.
As ruas ganharam nomes, as casas foram numeradas e a Eletropaulo levou energia elétrica às residências. “A gente só não tem esgoto e asfalto na rua”, diz o pedreiro Aldemario Antonio de Lima, 53 anos.
A infra-estrutura fez com que muitos moradores investissem em seus imóveis. Lima está entre eles e construiu dois cômodos de tijolos no anexo ao barraquinho de madeira onde mora com a mulher e os três filhos há sete anos.
Ano passado morador perdeu casa em outra reintegração
No fim do ano passado, Nilson Pereira , 36 anos, perdeu a casa que havia construído no Jardim Canaã, após a reintegração de parte do terreno.
“Há oito meses consegui comprar um barraco nesse lado do bairro. Moro com minha mãe, que é doente. Se eu perder essa casa, não tenho para onde ir”, disse.
Os termos da negociação não são revelados no texto. Procurados pelo Diário, o prefeito Leonel Damo e o secretário da Habitação não quiseram dar entrevistas sobre o assunto.
A base do acordo pode ter sido o perdão de uma dívida de R$ 5,2 milhões dos proprietários com o município. Desde 1991, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) não seria pago.
O saldo devedor é próximo do valor venal do terreno, estimado em R$ 6,5 milhões. Segundo o secretário da Habitação de Mauá, o acordo entre as partes foi fechado semana passada.
Insegurança - No Jardim Canaã, os moradores desconhecem o acordo fechado entre a Prefeitura e os donos do terreno. A maioria acredita que será obrigada a deixar suas casas até 12 de outubro.
Esse foi o prazo escolhido para a retirada das famílias do terreno e a demolição das casas ali construídas. No último dia 12, um oficial de justiça esteve na área para cumprir a sentença.
Chegando no Jardim Canaã, o oficial encontrou 38 novas casas no terreno e decidiu prorrogar a execução por 30 dias.
Estrutura - Os moradores alegam que a ocupação teve início há três décadas. Nos últimos anos, o terreno recebeu melhorias da Prefeitura de Mauá.
As ruas ganharam nomes, as casas foram numeradas e a Eletropaulo levou energia elétrica às residências. “A gente só não tem esgoto e asfalto na rua”, diz o pedreiro Aldemario Antonio de Lima, 53 anos.
A infra-estrutura fez com que muitos moradores investissem em seus imóveis. Lima está entre eles e construiu dois cômodos de tijolos no anexo ao barraquinho de madeira onde mora com a mulher e os três filhos há sete anos.
Ano passado morador perdeu casa em outra reintegração
No fim do ano passado, Nilson Pereira , 36 anos, perdeu a casa que havia construído no Jardim Canaã, após a reintegração de parte do terreno.
“Há oito meses consegui comprar um barraco nesse lado do bairro. Moro com minha mãe, que é doente. Se eu perder essa casa, não tenho para onde ir”, disse.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda