DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2010 | Economia
Acordo dos metalúrgicos injeta R$ 840 milhões na economia paulista
Os metalúrgicos das montadoras do ABC conquistaram neste ano o maior aumento salarial da história do setor. A expectativa é que o reajuste de 10,8% e o abono de R$ 2.200, aprovados no último domingo (19/09) para cerca de 45 mil trabalhadores de sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) nas indústrias do Estado, injetem cerca de R$ 840 milhões na economia. Aproximadamente, 32 mil trabalham na Região.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sergio Nobre, o acordo só foi possível, pois o País oferece uma das melhores condições econômicas da história. “O Brasil vive este momento extraordinário justamente pelo aumento da renda dos trabalhadores. Cresceu a renda, aumentou o consumo, a indústria passou a produzir mais e gerar mais empregos”, indicou.
Para o sindicalista, com o aumento salarial, os R$ 840 milhões que, possivelmente, ficariam parados, rendendo nos bancos, vão direto para o bolso dos trabalhadores, que consumirão mais e contribuirão para impulsionar o desenvolvimento do País. “O salário não é um custo como muita gente pensa, ele é um investimento que traz retorno”, destacou Nobre.
Por isso, o sindicalista afirma que o acordo deste ano traz elementos para a reflexão dos trabalhadores da Região. “Sob o governo Lula, os metalúrgicos fizeram o melhor acordo da sua história. Precisamos manter o diálogo social, ao contrário do governo anterior que perseguia os movimentos sociais, e manter o entendimento de que a valorização do salário e as políticas sociais impulsionam o desenvolvimento econômico”, afirma.
Organização - As comissões de fábrica nas indústrias do ABCD são uma das garantias de que o aumento salarial será aplicado integralmente na economia regional. Isso porque, a representação no local de trabalho impede que os empresários troquem os trabalhadores que recebem os maiores salários e empreguem outros pagando o piso, a chamada rotatividade.
A rotatividade impede a evolução salarial, reduz o reajuste e anula os ganhos das campanhas salariais em diversas categorias no País. “Nosso reajuste não sofre com a influência da rotatividade, pois ela é de apenas 1% dos trabalhadores nas montadoras.”
A representação sindical no local de trabalho também garante o cumprimento dos direitos definidos na convenção coletiva da categoria na Região. No entanto, a organização dos metalúrgicos no ABCD tem seu preço. Para o sindicalista, as campanhas salariais da categoria são mais difíceis do que em outras regiões. “Conquistar um direito não é fácil, pois ele será cumprido”, aponta.
Disparidade - Com o resultado da campanha salarial deste ano, a categoria regional deve manter a maior média de rendimentos entre os metalúrgicos de todo o País. Os trabalhadores de Sete Logoas (MG), por exemplo, ganham menos de um terço do que os metalúrgicos do ABC.
“Os trabalhadores mereciam ganhar igual, pois o esforço para montar um carro é o mesmo e os preços dos automóveis são iguais no Brasil inteiro. O ideal é que eles fechem acordos salariais maiores do que os nossos. Quanto mais se aproximarem dos nossos salários, mais condições temos que avançar em benefícios aqui”, indica Nobre.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sergio Nobre, o acordo só foi possível, pois o País oferece uma das melhores condições econômicas da história. “O Brasil vive este momento extraordinário justamente pelo aumento da renda dos trabalhadores. Cresceu a renda, aumentou o consumo, a indústria passou a produzir mais e gerar mais empregos”, indicou.
Para o sindicalista, com o aumento salarial, os R$ 840 milhões que, possivelmente, ficariam parados, rendendo nos bancos, vão direto para o bolso dos trabalhadores, que consumirão mais e contribuirão para impulsionar o desenvolvimento do País. “O salário não é um custo como muita gente pensa, ele é um investimento que traz retorno”, destacou Nobre.
Por isso, o sindicalista afirma que o acordo deste ano traz elementos para a reflexão dos trabalhadores da Região. “Sob o governo Lula, os metalúrgicos fizeram o melhor acordo da sua história. Precisamos manter o diálogo social, ao contrário do governo anterior que perseguia os movimentos sociais, e manter o entendimento de que a valorização do salário e as políticas sociais impulsionam o desenvolvimento econômico”, afirma.
Organização - As comissões de fábrica nas indústrias do ABCD são uma das garantias de que o aumento salarial será aplicado integralmente na economia regional. Isso porque, a representação no local de trabalho impede que os empresários troquem os trabalhadores que recebem os maiores salários e empreguem outros pagando o piso, a chamada rotatividade.
A rotatividade impede a evolução salarial, reduz o reajuste e anula os ganhos das campanhas salariais em diversas categorias no País. “Nosso reajuste não sofre com a influência da rotatividade, pois ela é de apenas 1% dos trabalhadores nas montadoras.”
A representação sindical no local de trabalho também garante o cumprimento dos direitos definidos na convenção coletiva da categoria na Região. No entanto, a organização dos metalúrgicos no ABCD tem seu preço. Para o sindicalista, as campanhas salariais da categoria são mais difíceis do que em outras regiões. “Conquistar um direito não é fácil, pois ele será cumprido”, aponta.
Disparidade - Com o resultado da campanha salarial deste ano, a categoria regional deve manter a maior média de rendimentos entre os metalúrgicos de todo o País. Os trabalhadores de Sete Logoas (MG), por exemplo, ganham menos de um terço do que os metalúrgicos do ABC.
“Os trabalhadores mereciam ganhar igual, pois o esforço para montar um carro é o mesmo e os preços dos automóveis são iguais no Brasil inteiro. O ideal é que eles fechem acordos salariais maiores do que os nossos. Quanto mais se aproximarem dos nossos salários, mais condições temos que avançar em benefícios aqui”, indica Nobre.
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