DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2009 | Cidade
Ações preparam Mauá para receber Rodoanel
Mauá prepara ações especiais para o trânsito com objetivo de enfrentar o primeiro ano de funcionamento do trecho Sul do Rodoanel. Isso porque as obras complementares à rodovia, destinadas a dar maior fluidez ao tráfego no município, podem não ficar prontas até o término do trecho Sul. De acordo com o cronograma da Dersa, o prolongamento da avenida Papa João 23, que interligará o Rodoanel com as avenidas Jacu-Pêssego e com a avenida dos Estados, será entregue em março de 2010. Mas, a sete meses do prazo, a intervenção está apenas no início.
Entre as ações definidas pela Prefeitura de Mauá está a sincronização do tempo dos semáforos nos cruzamentos da cidade; o aumento do número de faixas de circulação de carros em avenidas que comportam a mudança, como avenida Barão de Mauá; o mapeamento das melhores rotas de fuga da cidade e vias de cidades vizinhas, para que os motoristas sejam induzidos a usá-las.
“As ações previstas minimizam, mas não resolvem o problema do trânsito. Por isso, estamos ao mesmo tempo discutindo melhorias para a mobilidade de Mauá com o governo do Estado como forma de compensação pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel”, explicou o secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira.
A indicação da Prefeitura é para que a Dersa construa vias de fuga da avenida Capitão João, que levará ao Rodoanel o fluxo de veículos de Ribeirão Pires, que não terá acesso à rodovia.
De acordo com Moreira as obras estão previstas para 2012, dois anos depois da entrega do trecho Sul. Além do desvio de fluxo da Capitão João, a Prefeitura também estuda outras compensações de trânsito na cidade, como o recapeamento das estradas do Carneiro e do Sapopemba. “Pretendemos também duplicar a avenida Benedita Franco da Veiga e recuperar as marginais da cidade”, explicou o secretário.
Para Moreira, Mauá irá ganhar com desenvolvimento econômico após a inauguração do trecho Sul. No entanto, é preciso ter cuidado com as políticas de trânsito, pois a cidade receberá o maior fluxo de carros do Rodoanel no ABCD.
Atraso - Um dos motivos para o atraso no andamento nas obras complementares é necessidade de desapropriar 2 mil famílias somente no Jardim Oratório, em Mauá, para o prolongamento da avenida Jacu-Pêssego. Até esta segunda-feira (03/08), de acordo com a Dersa, um total de 646 famílias tinham sido removidas do trecho sob intervenção.
As negociações entre moradores e Dersa começaram em janeiro deste ano, mas somente no mês de abril as desapropriações começaram a ser feitas. Muitas não aceitam a indenização proposta pelo Estado.
Rede Ferroviária - Rede Ferroviária Federal aprovou nesta semana a cessão de áreas localizadas entre as avenidas Rosa Kasinski e Alberto Soares Sampaio, em Mauá, para a construção da interligação entre as avenidas Papa João 23 e dos Estados, intervenção que compõe as obras complementares do trecho Sul do Rodoanel. O projeto foi apresentado pela Prefeitura de Mauá como contraproposta ao traçado proposto pela Dersa.
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira, a contraproposta está sendo analisada pela Dersa e a Prefeitura está otimista quanto a sua aprovação. “O prolongamento da avenida dos Estados é uma demanda antiga, e nós já sabíamos qual seria o melhor traçado, mas esperamos a Dersa se manifestar primeiro”, explicou Moreira.
O projeto inicial do Estado propôs a interligação pela avenida Alberto Soares Sampaio, onde há grande quantidade de empresas e que teriam de ser removidas. Ainda de acordo com o secretário, o empresariado da região fez uma reunião com o Consórcio Intermunicipal e manifestou descontentamento com o traçado e as remoções.
O projeto em discussão atualmente prevê duas pistas com três faixas em cada sentido, paralelas aos trilhos da CPTM, até a avenida Rosa Kasinski. No Capuava, próximo à fábrica da Phillips, um viaduto cruzaria os trilhos e levaria o tráfego para a avenida dos Estados.
A construção, se aprovada, fará parte do conjunto de obras que tem como objetivo minimizar os impactos no trânsito provocado pelo trecho Sul do Rodoanel. O volume de tráfego deverá aumentar em seis vezes na avenida Papa João 23 a partir de 2010.
O secretário de Mobilidade explicou que o traçado pela Rosa Kasinski não foi proposto pela Dersa porque sob a via existe um gasoduto e a companhia considerou que seria complexo. “Fizemos os estudos necessários na área e temos experiências parecidas, como o rebaixamento da Capitão João, que foram bem sucedidas. Não temos dúvida de que é viável.”
Entre as ações definidas pela Prefeitura de Mauá está a sincronização do tempo dos semáforos nos cruzamentos da cidade; o aumento do número de faixas de circulação de carros em avenidas que comportam a mudança, como avenida Barão de Mauá; o mapeamento das melhores rotas de fuga da cidade e vias de cidades vizinhas, para que os motoristas sejam induzidos a usá-las.
“As ações previstas minimizam, mas não resolvem o problema do trânsito. Por isso, estamos ao mesmo tempo discutindo melhorias para a mobilidade de Mauá com o governo do Estado como forma de compensação pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel”, explicou o secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira.
A indicação da Prefeitura é para que a Dersa construa vias de fuga da avenida Capitão João, que levará ao Rodoanel o fluxo de veículos de Ribeirão Pires, que não terá acesso à rodovia.
De acordo com Moreira as obras estão previstas para 2012, dois anos depois da entrega do trecho Sul. Além do desvio de fluxo da Capitão João, a Prefeitura também estuda outras compensações de trânsito na cidade, como o recapeamento das estradas do Carneiro e do Sapopemba. “Pretendemos também duplicar a avenida Benedita Franco da Veiga e recuperar as marginais da cidade”, explicou o secretário.
Para Moreira, Mauá irá ganhar com desenvolvimento econômico após a inauguração do trecho Sul. No entanto, é preciso ter cuidado com as políticas de trânsito, pois a cidade receberá o maior fluxo de carros do Rodoanel no ABCD.
Atraso - Um dos motivos para o atraso no andamento nas obras complementares é necessidade de desapropriar 2 mil famílias somente no Jardim Oratório, em Mauá, para o prolongamento da avenida Jacu-Pêssego. Até esta segunda-feira (03/08), de acordo com a Dersa, um total de 646 famílias tinham sido removidas do trecho sob intervenção.
As negociações entre moradores e Dersa começaram em janeiro deste ano, mas somente no mês de abril as desapropriações começaram a ser feitas. Muitas não aceitam a indenização proposta pelo Estado.
Rede Ferroviária - Rede Ferroviária Federal aprovou nesta semana a cessão de áreas localizadas entre as avenidas Rosa Kasinski e Alberto Soares Sampaio, em Mauá, para a construção da interligação entre as avenidas Papa João 23 e dos Estados, intervenção que compõe as obras complementares do trecho Sul do Rodoanel. O projeto foi apresentado pela Prefeitura de Mauá como contraproposta ao traçado proposto pela Dersa.
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira, a contraproposta está sendo analisada pela Dersa e a Prefeitura está otimista quanto a sua aprovação. “O prolongamento da avenida dos Estados é uma demanda antiga, e nós já sabíamos qual seria o melhor traçado, mas esperamos a Dersa se manifestar primeiro”, explicou Moreira.
O projeto inicial do Estado propôs a interligação pela avenida Alberto Soares Sampaio, onde há grande quantidade de empresas e que teriam de ser removidas. Ainda de acordo com o secretário, o empresariado da região fez uma reunião com o Consórcio Intermunicipal e manifestou descontentamento com o traçado e as remoções.
O projeto em discussão atualmente prevê duas pistas com três faixas em cada sentido, paralelas aos trilhos da CPTM, até a avenida Rosa Kasinski. No Capuava, próximo à fábrica da Phillips, um viaduto cruzaria os trilhos e levaria o tráfego para a avenida dos Estados.
A construção, se aprovada, fará parte do conjunto de obras que tem como objetivo minimizar os impactos no trânsito provocado pelo trecho Sul do Rodoanel. O volume de tráfego deverá aumentar em seis vezes na avenida Papa João 23 a partir de 2010.
O secretário de Mobilidade explicou que o traçado pela Rosa Kasinski não foi proposto pela Dersa porque sob a via existe um gasoduto e a companhia considerou que seria complexo. “Fizemos os estudos necessários na área e temos experiências parecidas, como o rebaixamento da Capitão João, que foram bem sucedidas. Não temos dúvida de que é viável.”
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