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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2012 | Informática
Ações do Facebook têm sido ''decepcionantes'' e aposta em HTML 5 foi erro, diz Zuckerberg
Ações do Facebook têm sido ''decepcionantes'' e aposta em HTML 5 foi erro, diz Zuckerberg  Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, durante evento da empresa no ano passado. Foto: Justin Sullivan - 22.set.2011/France Presse
Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, durante evento da empresa no ano passado. Foto: Justin Sullivan - 22.set.2011/France Presse
Em sua primeira aparição pública após o Facebook fazer sua oferta inicial de ações ao mercado financeiro, o executivo-chefe da empresa, Mark Zuckerberg, 28, afirmou que os resultados da companhia na Bolsa têm sido "decepcionantes" e que o maior erro do Facebook foi apostar forte no HTML5 (tecnologia utilizada no desenvolvimento de aplicativos para celulares e tablets).

A declaração foi feita nesta terça-feira (11), durante a conferência TechCrunch Disrupt, em San Francisco. Vestindo camiseta cinza e calça jeans, o cofundador da rede social disse também que o Facebook não planeja ter um celular próprio. Um telefone seria "claramente a estratégia errada" a adotar, declarou. "Não faz sentido algum."

AÇÕES


Sobre as ações, Zuckerberg disse que os rendimentos do Facebook "têm sido obviamente decepcionantes", mas afirmou que, com o tempo, a empresa conseguirá gerar mais lucros nas plataformas móveis. Ele acredita que investidores ainda não compreenderam o potencial de crescimento do segmento móvel do Facebook, o IPO da empresa foi realizado em maio.

Nesta terça-feira, a expectativa pelo pronunciamento de Zuckerberg ajudou as ações da empresa a subir 3% no after-market (negociações que ocorrem após o fim do pregão), ultrapassando os US$ 20, somando-se a um aumento de 3,3% em negociações regulares.

As ações da companhia fecharam a US$ 19,43, bem abaixo de seu preço na oferta inicial, de US$ 38. O papel chegou a atingir US$ 20,17 no after-market.

Zuckerberg admitiu que a queda no preço das ações não tem ajudado o ânimo da equipe, mas destacou que ainda acha que é um bom momento para se juntar à companhia e "aumentar as apostas".

"Não é como se esta fosse a primeira oscilação pela qual passamos", disse o executivo.

O Facebook tornou-se a primeira companhia norte-americana a estrear nos mercados de capitais com um valor de mais de US$ 100 bilhões. Mas a empresa perdeu mais de metade de seu valor de mercado.

Investidores têm demonstrado preocupação sobre a capacidade do Facebook de continuar crescendo em um mercado que vê um número cada vez maior de usuários em dispositivos móveis (tablets e celulares), que oferecem menos espaço para publicidade.

Zuckerberg demonstrou confiança ao falar do futuro do Facebook em plataformas móveis, mas admitiu alguns erros.

HTML 5

"O maior engano que nós cometemos como empresa foi apostar muito no HTML5 em vez de em código nativo", afirmou o executivo, segundo transcrição do site "The Verge". "Queimamos dois anos."

A empresa começou a investir forte no HTML5 há dois anos, acreditando que a tecnologia evoluiria rapidamente, diz "AllThingsD".

Mas a aposta foi equivocada. Os aplicativos do Facebook para celulares e tablets eram alvos constantes de críticas dos usuários, que reclamavam principalmente de lentidão.

A empresa sabia que os apps não eram bons, disse Zuckerberg.

No dia 23 de agosto, o Facebook lançou uma atualização de seu aplicativo para iOS (sistema do iPhone, do iPad e do iPod Touch). Ela foi desenvolvida com a linguagem de programação nativa do sistema, diferentemente das versões anteriores, fortemente baseadas em HTML5.

O resultado foi um app mais rápido, com uma experiência de uso mais agradável.

O Android também ganhará um aplicativo em linguagem nativa, afirmou Zuckerberg, sem revelar datas.

O HTML5 é a próxima grande versão do HTML, linguagem predominantemente usada na construção de páginas na web. Seus recursos possibilitam o desenvolvimento de conteúdo mais rico e poderoso na rede.

O HTML5 e outras especificações modernas permitem usar a web para, por exemplo, reproduzir áudio, vídeo, jogos e outros programas sem plug-ins (software adicional), usar recursos de arrastar-e-soltar, armazenar dados para tarefas off-line e usar informações de geolocalização.

Em muitos casos, o HTML5 é uma tentativa de padronizar recursos que já são bem difundidos na web, possibilitando, por exemplo, que diferentes navegadores trabalhem o conteúdo exibido de maneira mais inteligente e semelhante. Isso pode facilitar o trabalho dos desenvolvedores e gerar uma experiência mais agradável para os usuários.

Por Folha Online - São Paulo, com Agências de Notícias
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