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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2015 | Setecidades
Ações contra drogas são tímidas na região
Ações contra drogas são tímidas na região Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Na região, a concentração de usuários de drogas em vias públicas gera preocupação. As prefeituras investem em programas de recuperação, porém, as ações são tímidas e ineficientes. Há hoje 2.545 pessoas em tratamento contra o uso de drogas e álcool na região, 1.700 delas em Mauá, 653 em Santo André, 173 em Diadema e 19 em Ribeirão Pires. As demais não informaram.

O programa do governo federal Crack, É Possível Vencer contemplou três cidades da região neste ano. Santo André recebeu R$ 2,3 milhões para compra de viaturas, câmeras e dois micro-ônibus de videomonitoramento para uso da GCM (Guarda Civil Municipal), que estão em fase de testes. São Bernardo recebeu o mesmo valor para comprar equipamentos iguais. A entrega ocorreu no início desta semana. Em Mauá, foram disponibilizadas duas motos, duas viaturas, uma base móvel e um micro-ônibus, além de realização de curso de formação técnica.

As cidades também oferecem tratamento. Santo André possui o Naps AD (Núcleo de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), residências terapêuticas, além de equipes do consultório na rua, que vão até os locais de concentração de usuários oferecer serviços de Saúde. As demais cidades têm Caps AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas).

São Caetano atua por meio do Comad (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas). “Temos parcerias com instituições para onde encaminhamos de acordo com o tratamento indicado. Além disso, fazemos palestras em escolas e visitamos locais de concentração em Santo André”, disse o presidente Reginaldo Rodrigues de Oliveira.

O usuário E.R.S., 48 anos, vive nas ruas desde os 9, quando perdeu a mãe. Para sustentar o vício em crack, coleta material reciclável. “Somos pessoas iguais a vocês, o problema é que temos um vício. O pessoal vem até aqui, três aceitam se tratar e depois dois voltam.”

Exemplo disso é o ex-detento Claudinei Minocelli Bastos Lima, 35, retratado em reportagem do
O psiquiatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Dartiu Xavier da Silveira afirma que o Programa De Braços Abertos, da Capital, é o mais indicado. Ele fornece moradia e trabalho aos usuários. “Deveria ser ampliado. A Prefeitura de São Bernardo tem incidência positiva na questão desse tipo de tratamento. A chamada redução de danos, que não exige abstinência, é um dos programas mais adotados nos países de primeiro mundo e com maior adesão.”

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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