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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2008 | Cidade
Acidentes de trânsito no Grande ABC ferem 19 por dia
O Grande ABC registra uma média de 19 acidentes de trânsito com vítimas todos os dias. O número inclui desde pequenas escoriações e atropelamentos, até lesões que chegam à morte. As quedas com motocicletas não estão computadas, mas no ano passado esse número representou 12,2% do total de acidentes.

Os dados, levantados pelo 8º GB (Grupamento de Bombeiros), somam 2.987 acidentes de trânsito com vítimas de janeiro a maio deste ano na região (o levantamento não tem números por cidade). Estudos comparativos, porém, mostram que o índice se manteve nos dois últimos anos. Em 2007, a estimativa de 19 acidentes diários, em média, se repetiu. Em 2006, a média foi de 17.

O último levantamento do Ministério da Saúde, em 2005, apontou que o trânsito nas sete cidades da região matou 347 pessoas naquele ano.

A expectativa de especialistas é que, com a Lei Seca, os números do segundo semestre de 2008 sofram queda acentuada.

"Muitos dos acidentes ocorrem por conta do álcool e acredito que esta lei vá derrubar a freqüência de casos, principalmente, aos finais de semana", diz o coronel Valdeir Rodrigues Vasconcelos, dos Bombeiros.

Em 10 de fevereiro deste ano - um domingo -, um acidente envolvendo sete jovens na Estrada Itapeti, em Mogi das Cruzes, chocou o Estado e exemplifica a influência do álcool nos acidentes viários. Elas saíam de uma festa, em um Siena, quando a motorista invadiu a contramão e bateu de frente com um caminhão. Cinco morreram na hora, três delas de Santo André. Um mês depois, o exame toxicológico provou que três das amigas estavam alcoolizadas, inclusive a motorista do carro, Liliane Assunção Miguel, 28 anos.

O coronel Vasconcelos reforça que, enquanto houver vítimas, a corporação vai honrar a missão de salvá-las, mas caso a lei diminua esta demanda, outros trabalhos serão desenvolvidos.

Se depender de uma turma de amigos de Ribeirão Pires, o ritmo dos soldados será amenizado. Para fugir dos comandos da Polícia Militar, a balada agora é marcada nos bares da cidade.

"Não dá mais para arriscar ir para São Paulo. A solução é tomar cerveja perto de casa. Qualquer problema, dá para ir embora a pé", conta Emerson Fontes, 35 anos.

Para o técnico químico, a lei tem enfrentado resistência porque os donos de bares não se preocupam com a maneira com que os clientes vão para casa. "Depois de pagar a conta, o problema é nosso. Acho que agora todos terão mais consciência. Saía com uma galera, mas sempre estava de carro e nunca deixava de beber por causa disso. Agora, fico no boteco que dá para ir a pé. Estou até evitando falar com amigos de outras cidades", completa Fontes.



Por Adriana Ferraz e Vanessa Fajardo - Diário do Grande ABC
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