DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2018 | Veículos
Acabou o chorinho
Lei que proíbe o abastecimento de veículos além do limite da bomba é aprovada em São Paulo. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Se quando encosta no posto de combustíveis e manda encher o tanque você tem o costume de pedir para colocar sempre um pouco mais depois do ‘click’ da bomba que avisa quando o tanque está cheio, ou pede para arredondar o valor se o total a pagar termina em centavos, saiba que o chamado ‘chorinho’ agora será proibido por lei.
Em 12 de janeiro foi aprovada na Assembleia Legislativa a normativa número 16.656/18, de autoria do deputado estadual Marcos Martins (PT), que barra tal procedimento. O objetivo principal é justamente preservar a saúde dos frentistas da exposição e contaminação pelo benzeno, que é uma substância cancerígena, e outros gases nocivos que são exalados do reservatório dos veículos. Falta agora a regulamentação da presidência da Casa para que entre em vigor.
Para evitar a saída desses gases, os carros possuem uma peça chamada cânister, que filtra as emissões tóxicas. Se encharcado com combustível, ele perde sua função básica e não consegue impedir que os poluentes cheguem ao meio ambiente.
Para o autor do projeto, deputado Marcos Martins (PT), a iniciativa visa conscientizar a população e especialmente os frentistas a não abastecerem o carro além do disparo do gatilho da bomba. “A ideia é evitar que os trabalhadores sejam contaminados. O projeto traz o cumprimento de normas dos ministérios da Saúde e do Trabalho. O gatilho da bomba de combustível existe para avisar que o tanque de combustível do carro está cheio”, disse.
A diretora técnica da Vigilância Sanitária do Trabalho da Secretaria da Saúde, Simone Alves dos Santos, alertou que também é preciso conscientizar o cliente do posto para que não peça ao frentista que abasteça além da trava. “O abastecimento somente até o limite do automático evita que o trabalhador fique parado esperando o fim do processo com a mão na bomba, diminuindo o tempo de exposição ao produto”, concluiu.
O presidente da Fepospetro (Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), Luiz Arraes, destaca que agora o importante é saber quem irá fiscalizar. “Isso será definido quando o presidente da Câmara fizer a regulamentação da lei”, afirma. Segundo ele, no Estado existem 100 mil trabalhadores em postos de combustíveis.
O dirigente sindical destacou ainda a realização de campanhas, entre elas a ‘Benzeno não é flor que se cheire’, para alertar frentistas e também proprietários de veículos.
O professor. Gerhard Ett, departamento de engenharia químnica da FEI destaca que todos os que estão próximos ao veículo correm riscos. “Entretanto o frentista possui uma maior exposição. Todo e qualquer cuidado deve ser seguido”, aponta.
Em 12 de janeiro foi aprovada na Assembleia Legislativa a normativa número 16.656/18, de autoria do deputado estadual Marcos Martins (PT), que barra tal procedimento. O objetivo principal é justamente preservar a saúde dos frentistas da exposição e contaminação pelo benzeno, que é uma substância cancerígena, e outros gases nocivos que são exalados do reservatório dos veículos. Falta agora a regulamentação da presidência da Casa para que entre em vigor.
Para evitar a saída desses gases, os carros possuem uma peça chamada cânister, que filtra as emissões tóxicas. Se encharcado com combustível, ele perde sua função básica e não consegue impedir que os poluentes cheguem ao meio ambiente.
Para o autor do projeto, deputado Marcos Martins (PT), a iniciativa visa conscientizar a população e especialmente os frentistas a não abastecerem o carro além do disparo do gatilho da bomba. “A ideia é evitar que os trabalhadores sejam contaminados. O projeto traz o cumprimento de normas dos ministérios da Saúde e do Trabalho. O gatilho da bomba de combustível existe para avisar que o tanque de combustível do carro está cheio”, disse.
A diretora técnica da Vigilância Sanitária do Trabalho da Secretaria da Saúde, Simone Alves dos Santos, alertou que também é preciso conscientizar o cliente do posto para que não peça ao frentista que abasteça além da trava. “O abastecimento somente até o limite do automático evita que o trabalhador fique parado esperando o fim do processo com a mão na bomba, diminuindo o tempo de exposição ao produto”, concluiu.
O presidente da Fepospetro (Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), Luiz Arraes, destaca que agora o importante é saber quem irá fiscalizar. “Isso será definido quando o presidente da Câmara fizer a regulamentação da lei”, afirma. Segundo ele, no Estado existem 100 mil trabalhadores em postos de combustíveis.
O dirigente sindical destacou ainda a realização de campanhas, entre elas a ‘Benzeno não é flor que se cheire’, para alertar frentistas e também proprietários de veículos.
O professor. Gerhard Ett, departamento de engenharia químnica da FEI destaca que todos os que estão próximos ao veículo correm riscos. “Entretanto o frentista possui uma maior exposição. Todo e qualquer cuidado deve ser seguido”, aponta.
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