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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2014 | Cultura
Abusando do humor na autobiografia
Biografias são para contar histórias sobre a vida de importantes nomes nacionais e internacionais, casos de grandes atores, políticos, pensadores e esportistas. Aos 35 anos, Oscar Filho ainda não pode se considerar uma celebridade artística, mas sua trajetória pessoal e profissional é capaz de render risadas. Foi pensando nesse sentido menos sério que o comediante lança Autobiografia Não Autorizada (Editora Benvirá, 288 páginas, R$ 29,90 em média).

“Tive muito cuidado para tudo ficar divertido. É uma forma de dividir a minha vida com as pessoas de uma maneira engraçada. Alguns podem achar que é uma grande pretensão fazer uma biografia. É justamente o contrário. Não tenho nem idade para isso. As pessoas precisam entender que não fiz algo sério, como o Justin Bieber”, brinca Oscar.

Conhecido do grande publico por sua atuação no stand-up comedy e pelo papel de repórter do programa CQC, da Band, Oscar pincelou casos curiosos de sua jornada, passando por peraltices em um centro espírita aos 5 anos até sua primeira entrevista para o Custe o Que Custar em 2008, quando irritou o cineasta Hector Babenco no lançamento dos extras do DVD do filme O Passado. Rever situações um tanto quanto constrangedoras e outros momentos mais polêmicos foi especial para o autor de primeira viagem. “Foi uma espécie de terapia pessoal, pois revi muitas coisas antigas que acabamos deixando de lado com o tempo. Alguns contos busquei com parentes e amigos atrás de detalhes bizarros. Queria chegar em 100 histórias e é bem difícil pegar tantas coisas boas. Não queria encher linguiça”.

Oscar está acostumado a escrever os textos para o teatro e para as reportagens que desenvolve. O tom um pouco mais profissional do livro foi feito com a ajuda da editora responsável pela publicação. Frases aleatórias espalhadas pela obra foram escolhidas para não deixar páginas em branco e ajudam na dinâmica da leitura. São recortes nos quais entrevistados ‘zoaram’ (e até xingaram) o humorista, casos de Giovanna Antonelli, Tom Cruise e Silvio Santos.

Ator de formação, Oscar revela que a experiência na escrita foi muito positiva. “Sou muito curioso pelas artes e pelas linguagens. Gosto de saber como as coisas funcionam. Quando vejo algo, seja um texto do Nelson Rodrigues, uma sinfonia do Beethoven ou uma obra do Michelangelo, penso em como o autor chegou naquele resultado. O livro estava ao meu alcance e topei o desafio de explorar esse mundo”, explica.

A ideia do comediante é aproveitar as viagens pelo Brasil com seu show solo de humor para divulgar o projeto editorial.

Por Luís Felipe Soares - Diário do Grande ABC
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