DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2008 | Cultura
Abertura de festival leva 28 mil a Paranapiacaba
O primeiro fim de semana do Festival de Inverno de Paranapiacaba encerrou com sucesso de público. Cerca de 28 mil pessoas passaram pelo evento até as 17h de domingo, segundo a Prefeitura de Santo André.
A Orquestra Sinfônica da cidade foi um dos eventos que mais chamaram atenção no domingo. Se apresentou no final da tarde no Clube União Lyra Serrano e agradou a platéia com um repertório rico, que incluiu desde composições de Beethoven a canções populares como Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. O público aplaudiu de pé ao final do concerto.
Wagner Tiso e Victor Biglione também foram bem- recebidos. "Eu já curtia o Wagner há muito tempo, também sou músico. Trouxe amigos e minha mãe de 87 anos para curtir o show", afirma o bibliotecário José Assunção, 42. Essa foi a segunda vez que a dupla subiu ao palco em Paranapiacaba. O pianista mineiro é responsável por inúmeras trilhas de cinema e pela gravação de 33 discos. Biglione, nascido na Argentina, tornou-se reconhecido internacionalmente pela performance na guitarra e violão.
Simpáticos, os músicos receberam o Diário logo após o show, enquanto almoçavam num restaurante da Vila, e falaram sobre os projetos futuros. Entre eles, Tiso destaca a trilha de Os Desafinados, a ser lançada este ano. Victor acaba de colocar novo também, a trilha de Condor. Apesar dos álbuns individuais, os músicos afirmam conseguir conciliar tudo os projetos em parceria. "Não é fácil, mas sempre damos um jeito de trabalhar juntos", afirma Wagner Tiso.
A harmonia dos dois se traduz na qualidade do show:eles têm muita afinidade, dentro e fora dos palcos. "É uma coincidência. Além de formarmos uma boa parceria, acho que somos os únicos instrumentistas populares que conseguem também se dedicar às trilhas de filmes", diz Biglione.
Para os fãs da região, uma boa notícia. Tiso deve se apresentar em Santo André novamente este ano. "Ainda não tenho data marcada, mas estou fechando um show para este semestre com a Orquestra Sinfônica", explica o músico.
O show da cantora Isabella Taviani foi o mais concorrido do domingo. Algumas pessoas, com medo de perder o ingresso, enfrentaram mais de três horas na fila. "Adoro a cantora. Vim só para vê-la. A espera com certeza vale a pena", explica a aposentada Virgínia Barbieri da Silva, 62 anos, que conseguiu o primeiro lugar na fila da bilheteria.
Disputa - No sábado, os dois shows mais esperados e que ficaram completamente lotados foram os de Mariana Aydar e do inusitado Seu Jorge.
A cantora paulistana lotou o Lyra Serrano, que teve que ter a portaria controlada por seguranças. Os ingressos haviam sido distribuídos duas horas antes, porém, no momento do show, ainda havia gente tentando entrar no espetáculo.
Mariana interpretou músicas próprias como Na Gangorra e Menino das Laranjas, além de reinventar com muito bom gosto Vai Vadiar, famosa na voz de Zeca Pagodinho. Muito aplaudida, recebeu a reportagem após o show. "Fiquei imensamente feliz de ver tanta gente aqui me prestigiando. A atenção do público me completa. É uma troca de energia muito boa."
A paulistana, que há pouco tempo trabalhava abrindo shows de outros artistas, como o próprio Seu Jorge, agora recebe um público que vai especialmente para vê-la. "Fiquei impressionada de ver que no Nordeste as pessoas curtem minha música. Não pensava que meu trabalho já havia chegado até lá. Fui fazer um show no Pelourinho, em Salvador, e fiquei surpresa de ver todo mundo cantando minhas músicas", disse.
Mariana agora se prepara para uma turnê internacional, na França, e depois deve se dedicar para a preparação do novo CD. "Algumas músicas do Festival devem entrar no meu novo trabalho, mas ainda não sei dizer quais. O disco irá se fazer aos poucos", explica.
Ainda no sábado, a fila para o show do compositor carioca Seu Jorge chegou a 3.000 pessoas, mas somente a metade conseguiu ingresso. Quem não pôde entrar, ficou bastante decepcionado. A atriz Poliana Vieira, 22 anos, foi umas a desanimar com a situação. "Esta é a primeira vez que participo do festival. Vim só para ver o Seu Jorge cantar e não consegui", afirma.
Apesar do sucesso junto ao público, o cantor de samba rock pareceu não estar no melhor de seus dias. Mal-humorado, negou a dar entrevista para a imprensa no final do show.
A Orquestra Sinfônica da cidade foi um dos eventos que mais chamaram atenção no domingo. Se apresentou no final da tarde no Clube União Lyra Serrano e agradou a platéia com um repertório rico, que incluiu desde composições de Beethoven a canções populares como Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. O público aplaudiu de pé ao final do concerto.
Wagner Tiso e Victor Biglione também foram bem- recebidos. "Eu já curtia o Wagner há muito tempo, também sou músico. Trouxe amigos e minha mãe de 87 anos para curtir o show", afirma o bibliotecário José Assunção, 42. Essa foi a segunda vez que a dupla subiu ao palco em Paranapiacaba. O pianista mineiro é responsável por inúmeras trilhas de cinema e pela gravação de 33 discos. Biglione, nascido na Argentina, tornou-se reconhecido internacionalmente pela performance na guitarra e violão.
Simpáticos, os músicos receberam o Diário logo após o show, enquanto almoçavam num restaurante da Vila, e falaram sobre os projetos futuros. Entre eles, Tiso destaca a trilha de Os Desafinados, a ser lançada este ano. Victor acaba de colocar novo também, a trilha de Condor. Apesar dos álbuns individuais, os músicos afirmam conseguir conciliar tudo os projetos em parceria. "Não é fácil, mas sempre damos um jeito de trabalhar juntos", afirma Wagner Tiso.
A harmonia dos dois se traduz na qualidade do show:eles têm muita afinidade, dentro e fora dos palcos. "É uma coincidência. Além de formarmos uma boa parceria, acho que somos os únicos instrumentistas populares que conseguem também se dedicar às trilhas de filmes", diz Biglione.
Para os fãs da região, uma boa notícia. Tiso deve se apresentar em Santo André novamente este ano. "Ainda não tenho data marcada, mas estou fechando um show para este semestre com a Orquestra Sinfônica", explica o músico.
O show da cantora Isabella Taviani foi o mais concorrido do domingo. Algumas pessoas, com medo de perder o ingresso, enfrentaram mais de três horas na fila. "Adoro a cantora. Vim só para vê-la. A espera com certeza vale a pena", explica a aposentada Virgínia Barbieri da Silva, 62 anos, que conseguiu o primeiro lugar na fila da bilheteria.
Disputa - No sábado, os dois shows mais esperados e que ficaram completamente lotados foram os de Mariana Aydar e do inusitado Seu Jorge.
A cantora paulistana lotou o Lyra Serrano, que teve que ter a portaria controlada por seguranças. Os ingressos haviam sido distribuídos duas horas antes, porém, no momento do show, ainda havia gente tentando entrar no espetáculo.
Mariana interpretou músicas próprias como Na Gangorra e Menino das Laranjas, além de reinventar com muito bom gosto Vai Vadiar, famosa na voz de Zeca Pagodinho. Muito aplaudida, recebeu a reportagem após o show. "Fiquei imensamente feliz de ver tanta gente aqui me prestigiando. A atenção do público me completa. É uma troca de energia muito boa."
A paulistana, que há pouco tempo trabalhava abrindo shows de outros artistas, como o próprio Seu Jorge, agora recebe um público que vai especialmente para vê-la. "Fiquei impressionada de ver que no Nordeste as pessoas curtem minha música. Não pensava que meu trabalho já havia chegado até lá. Fui fazer um show no Pelourinho, em Salvador, e fiquei surpresa de ver todo mundo cantando minhas músicas", disse.
Mariana agora se prepara para uma turnê internacional, na França, e depois deve se dedicar para a preparação do novo CD. "Algumas músicas do Festival devem entrar no meu novo trabalho, mas ainda não sei dizer quais. O disco irá se fazer aos poucos", explica.
Ainda no sábado, a fila para o show do compositor carioca Seu Jorge chegou a 3.000 pessoas, mas somente a metade conseguiu ingresso. Quem não pôde entrar, ficou bastante decepcionado. A atriz Poliana Vieira, 22 anos, foi umas a desanimar com a situação. "Esta é a primeira vez que participo do festival. Vim só para ver o Seu Jorge cantar e não consegui", afirma.
Apesar do sucesso junto ao público, o cantor de samba rock pareceu não estar no melhor de seus dias. Mal-humorado, negou a dar entrevista para a imprensa no final do show.
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