DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2016 | Saúde e Ciência
ABCD vacina grupos prioritários contra gripe H1N1 a partir de segunda
Idosos, crianças e gestantes começam a ser vacinados contra a gripe H1N1, a partir de segunda-feira (11/04), em UBSs do ABCD. Foto: Andris Bovo
Influenza A já causou ao menos quatro mortes na Região neste ano; outros dez óbitos estão sob investigação
Começa nesta segunda-feira (11/04) a imunização de crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos contra Influenza A (H1N1). A gripe, comum em épocas de temperaturas baixas, chegou mais cedo em regiões como o ABCD, que já confirmou quatro mortes relacionadas com o H1N1 neste ano.
Outras dez estão em investigação. De acordo com dados das prefeituras, hospitais da Região registraram nos primeiros meses cerca de 220 notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), condição que pode estar relacionada com o H1N1. A relação com o vírus já foi confirmada em 30 casos.
A primeira morte confirmada na Região foi a de um homem de 43 anos, atendido no mês passado na rede privada de São Bernardo. Em Mauá, um morador faleceu por complicações da gripe. O H1N1 também foi apontado como a causa da morte de dois homens em Santo André. O primeiro caso ocorreu em 8 de março. A vítima de 64 anos apresentava doença crônica e foi atendida fora do município. Outro homem de 54 anos também tinha doença crônica e foi atendido na cidade.
Há pelo menos dez óbitos suspeitos sob investigação no ABCD, como a morte de uma mulher no último domingo (03/04) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia, em Ribeirão Pires. A Prefeitura informou que o óbito de uma criança de 11 meses internada em hospital particular da cidade foi atribuída à gripe em comentários nas redes sociais, mas que a Secretaria de Saúde ainda não foi notificada sobre o caso. Também estão sendo apuradas mortes em Mauá, duas em Diadema e cinco em Santo André.
O crescimento dos casos de gripe antecipou o calendário de vacinação para os chamados grupos prioritários em regiões como o ABCD. Em todo o Estado, já são 372 casos confirmados e 55 mortes relacionadas ao vírus A. A imunização começou nesta segunda-feira (04/04) com foco nos profissionais da área de saúde.
Na próxima semana será a vez das crianças, gestantes e idosos. As vacinas estarão disponíveis em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de São Bernardo, Mauá, Diadema, São Caetano, Santo André e Ribeirão Pires. A partir do dia 18 de abril, também poderão receber as doses as mulheres que acabaram de ter bebês e pessoas com doenças crônicas.
PREVENÇÃO
Os sintomas da H1N1 são semelhantes aos de gripes comuns, porém, com manifestações mais intensas, como febre alta e falta de ar. Os casos mais graves da doença são minoria, mas pessoas com doenças crônicas como diabetes ou complicações pulmonares são mais propensas ao desenvolvimento da patologia de forma mais grave. Medidas simples podem evitar o contágio, como a higienização correta das mãos e evitar ambientes fechados e sem ventilação.
“O ideal para a prevenção de qualquer doença infecciosa é o indivíduo estar bem alimentado e hidratado. Uma alimentação variada e nutritiva pode tornar a pessoa bem mais resistente ao ataque de vírus”, orientou o infectologista do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, Munir Akar Ayub.
Começa nesta segunda-feira (11/04) a imunização de crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos contra Influenza A (H1N1). A gripe, comum em épocas de temperaturas baixas, chegou mais cedo em regiões como o ABCD, que já confirmou quatro mortes relacionadas com o H1N1 neste ano.
Outras dez estão em investigação. De acordo com dados das prefeituras, hospitais da Região registraram nos primeiros meses cerca de 220 notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), condição que pode estar relacionada com o H1N1. A relação com o vírus já foi confirmada em 30 casos.
A primeira morte confirmada na Região foi a de um homem de 43 anos, atendido no mês passado na rede privada de São Bernardo. Em Mauá, um morador faleceu por complicações da gripe. O H1N1 também foi apontado como a causa da morte de dois homens em Santo André. O primeiro caso ocorreu em 8 de março. A vítima de 64 anos apresentava doença crônica e foi atendida fora do município. Outro homem de 54 anos também tinha doença crônica e foi atendido na cidade.
Há pelo menos dez óbitos suspeitos sob investigação no ABCD, como a morte de uma mulher no último domingo (03/04) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia, em Ribeirão Pires. A Prefeitura informou que o óbito de uma criança de 11 meses internada em hospital particular da cidade foi atribuída à gripe em comentários nas redes sociais, mas que a Secretaria de Saúde ainda não foi notificada sobre o caso. Também estão sendo apuradas mortes em Mauá, duas em Diadema e cinco em Santo André.
O crescimento dos casos de gripe antecipou o calendário de vacinação para os chamados grupos prioritários em regiões como o ABCD. Em todo o Estado, já são 372 casos confirmados e 55 mortes relacionadas ao vírus A. A imunização começou nesta segunda-feira (04/04) com foco nos profissionais da área de saúde.
Na próxima semana será a vez das crianças, gestantes e idosos. As vacinas estarão disponíveis em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de São Bernardo, Mauá, Diadema, São Caetano, Santo André e Ribeirão Pires. A partir do dia 18 de abril, também poderão receber as doses as mulheres que acabaram de ter bebês e pessoas com doenças crônicas.
PREVENÇÃO
Os sintomas da H1N1 são semelhantes aos de gripes comuns, porém, com manifestações mais intensas, como febre alta e falta de ar. Os casos mais graves da doença são minoria, mas pessoas com doenças crônicas como diabetes ou complicações pulmonares são mais propensas ao desenvolvimento da patologia de forma mais grave. Medidas simples podem evitar o contágio, como a higienização correta das mãos e evitar ambientes fechados e sem ventilação.
“O ideal para a prevenção de qualquer doença infecciosa é o indivíduo estar bem alimentado e hidratado. Uma alimentação variada e nutritiva pode tornar a pessoa bem mais resistente ao ataque de vírus”, orientou o infectologista do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, Munir Akar Ayub.
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