DATA DA PUBLICAÇÃO 25/02/2016 | Setecidades
ABCD tem aumento no número de parques que permitem cachorros
'É importante ter lugares para os cãezinhos brincarem', disse a instrutora Cristiane Marques, 52. Foto: Andris Bovo
Santo André, São Caetano e Ribeirão Pires aceitam cães nos parques municipais; Mauá liberou a entrada desde janeiro deste ano
O ABCD registrou um aumento no número de parques municipais que permitem a entrada de cães. Até setembro de 2013, somente um permitia a entrada dos peludos, o parque Central, em Santo André. Mas, atualmente este número subiu para 10. A última cidade a liberar o acesso dos animais nos equipamentos públicos foi Mauá.
Além de Santo André e Mauá, as cidades de São Caetano e Ribeirão Pires liberam o acesso de animais. Cada município tem regras específicas, como no caso de Mauá, que exige o certificado de vacinação atualizado do animal, emitido por médico veterinário ou órgão de zoonoses competente. Mas a maioria dos parques exige apenas que os animais estejam com coleira, guia de condução apropriada para o porte e força física de cada cachorro e que o dono leve o coletor de fezes. No caso das raças pit bull, rottweiller e derivadas é obrigatório o uso de focinheira.
Liberada há pouco mais de um mês nos parques Guapituba e Gruta Santa Luzia, em Mauá, a população ainda não aderiu à medida. “Desde que a lei foi sancionada não vi nenhum cachorro por aqui”, afirmou o aposentado Dedier Torres, 70 anos, que frequenta o parque Guapituba há 15 anos. Para o segurança José Cícero, 45 anos, a nova situação exige cuidados com os animais silvestres do parque. “Os animais que já vivem aqui podem acabar entrando em conflito com os cães”, avaliou.
APROVAÇÃO
Em São Caetano, a legislação existe desde 2015 e grande parte da população é favorável. Em pesquisa realizada antes da aprovação da lei, cerca de 70% dos votantes era a favor a medida. “É importante ter lugares para os cãezinhos brincarem, principalmente em contato com a natureza”, opinou a instrutora Cristiane Marques, 52 anos, que costuma passear com seu cão no parque Chiquinho, no Bairro São José.
Para o publicitário Luiz Vicente, 32 anos, a medida é importante, uma vez que não havia área de lazer para os cachorros, antes da liberação dos parques. “Venho bastante aqui nos dias de semana, ele se diverte muito”, analisou enquanto brincava com seu cão no parque Chiquinho.
Apesar da aprovação da população, alguns frequentadores criticam a medida, principalmente pela falta de consciência dos donos. “O problema é a falta de educação das pessoas em não recolher a sujeira dos seus cães”, destacou o aposentado Abrão Silvério, 63 anos.
Em Ribeirão Pires não existe nenhuma lei que oficializa a entrada dos peludos, no entanto, a Prefeitura esclareceu que dois espaços permitem a entrada dos animais. Procuradas, as prefeituras de São Bernardo e Diadema não responderam a reportagem até o fechamento desta edição. Já Rio Grande da Serra não possui parques municipais.
O ABCD registrou um aumento no número de parques municipais que permitem a entrada de cães. Até setembro de 2013, somente um permitia a entrada dos peludos, o parque Central, em Santo André. Mas, atualmente este número subiu para 10. A última cidade a liberar o acesso dos animais nos equipamentos públicos foi Mauá.
Além de Santo André e Mauá, as cidades de São Caetano e Ribeirão Pires liberam o acesso de animais. Cada município tem regras específicas, como no caso de Mauá, que exige o certificado de vacinação atualizado do animal, emitido por médico veterinário ou órgão de zoonoses competente. Mas a maioria dos parques exige apenas que os animais estejam com coleira, guia de condução apropriada para o porte e força física de cada cachorro e que o dono leve o coletor de fezes. No caso das raças pit bull, rottweiller e derivadas é obrigatório o uso de focinheira.
Liberada há pouco mais de um mês nos parques Guapituba e Gruta Santa Luzia, em Mauá, a população ainda não aderiu à medida. “Desde que a lei foi sancionada não vi nenhum cachorro por aqui”, afirmou o aposentado Dedier Torres, 70 anos, que frequenta o parque Guapituba há 15 anos. Para o segurança José Cícero, 45 anos, a nova situação exige cuidados com os animais silvestres do parque. “Os animais que já vivem aqui podem acabar entrando em conflito com os cães”, avaliou.
APROVAÇÃO
Em São Caetano, a legislação existe desde 2015 e grande parte da população é favorável. Em pesquisa realizada antes da aprovação da lei, cerca de 70% dos votantes era a favor a medida. “É importante ter lugares para os cãezinhos brincarem, principalmente em contato com a natureza”, opinou a instrutora Cristiane Marques, 52 anos, que costuma passear com seu cão no parque Chiquinho, no Bairro São José.
Para o publicitário Luiz Vicente, 32 anos, a medida é importante, uma vez que não havia área de lazer para os cachorros, antes da liberação dos parques. “Venho bastante aqui nos dias de semana, ele se diverte muito”, analisou enquanto brincava com seu cão no parque Chiquinho.
Apesar da aprovação da população, alguns frequentadores criticam a medida, principalmente pela falta de consciência dos donos. “O problema é a falta de educação das pessoas em não recolher a sujeira dos seus cães”, destacou o aposentado Abrão Silvério, 63 anos.
Em Ribeirão Pires não existe nenhuma lei que oficializa a entrada dos peludos, no entanto, a Prefeitura esclareceu que dois espaços permitem a entrada dos animais. Procuradas, as prefeituras de São Bernardo e Diadema não responderam a reportagem até o fechamento desta edição. Já Rio Grande da Serra não possui parques municipais.
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