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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/08/2013 | Setecidades
ABCD tem 33 reclamações de usuários de ônibus por dia
ABCD tem 33 reclamações de usuários de ônibus por dia Atrasos e comportamento de motoristas lideram queixas. Foto: Amanda Perobelli
Atrasos e comportamento de motoristas lideram queixas. Foto: Amanda Perobelli
De janeiro a julho deste ano, foram abertos 7.093 protocolos de reclamação ao transporte público

Nos primeiros sete meses de 2013, os usuários dos ônibus municipais, intermunicipais e do Corredor ABD registraram 7.093 reclamações sobre falhas no serviço. A média é de 33,7 reclamações por dia na Região, de acordo com levantamento feito pelo ABCD MAIOR. Apesar do número expressivo, o total de queixas cai 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros sete meses de 2012, foram feitas 8.201 reclamações.

Em número de queixas, São Bernardo lidera com 2.783, média de 398 reclamações por mês. De janeiro a julho de 2013, o Setor de Atendimento ao Usuário da ETCSBC (Empresa de Transportes Coletivos de São Bernardo do Campo) – serviço 0800 – atendeu a 55.741 chamadas, 8 mil por mês. Destas, 95% correspondem à solicitação de informações sobre horários e itinerários, enquanto as reclamações representam 5% do total de registros.

Já em 2012, foram 3.768 queixas, uma queda de 26% em relação a este ano. Em nota, a ETCSBC informou que, com média mensal de 5,5 milhões de viagens e de 398 reclamações, o número “representa algo em torno de 0,007% das viagens realizadas mensalmente. Ou seja: aproximadamente uma reclamação registrada em cada 13.800 viagens”.

Em seguida, o Corredor ABD e os ônibus intermunicipais, ambos gerenciados pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), apresentaram 2.252 reclamações em 2013, sendo que a média é de uma crítica por 39,5 mil passageiros transportados. Já em 2012, o número de queixas era de 2.501, equivalente a 9,9% a mais do que o mesmo período deste ano.

Santo André e São Caetano também tiveram queda no número de críticas ao serviço de transporte público. No primeiro caso, foram 1.466 reclamações em 2013, contra 1.526 no ano passado (-3,9%). Já em São Caetano, embora a queda seja de 64,2%, os números de queixas são baixos, em comparação com as demais cidades. Em 2013, foram apenas 10 queixas e nos sete primeiros meses do ano passado a soma foi de 28 protocolos.

ALTA

As únicas cidades com alta no número de queixas entre 2012 e 2013 foram Mauá e Diadema. Os usuários dos ônibus mauaenses quase dobraram as críticas do transporte, um aumento de 92%. Em 2013 foram 399 reclamações, contra 207 em 2012. Diadema teve uma leve alta de 7% nas queixas, sendo 171 em 2012 e 183 neste ano.

Embora a Prefeitura de Ribeirão Pires afirme acompanhar o serviço prestado pela empresa Rigras Transporte Coletivo e Turismo, que detém a concessão do transporte municipal, não foi fornecido o número de reclamações dos usuários.

Rio Grande da Serra não respondeu à reportagem.

Atrasos e comportamento de motoristas lideram queixas

Atrasos, descumprimento dos horários e itinerários, mau comportamento dos motoristas e cobradores, não atendimento ao sinal de parada nos pontos de ônibus e até mesmo a estrutura das paradas estão na lista de reclamações registradas diariamente no ABCD.

Não faltam casos de usuários insatisfeitos, caso do projetista mecânico e morador do Rudge Ramos Luiz Carlos Masarom, 40 anos, que trabalha no Sacomã e utiliza a linha 153 da Viação Riacho Grande todos os dias. “É total o descaso e a falta de respeito. Faço reclamações diárias na ouvidoria da EMTU e nada é feito. Reclamo da falta de ônibus na linha, da utilização de micro-ônibus no horário de pico. Os moradores do Rudge são os mais prejudicados, pois os ônibus já chegam superlotados e a maioria nem para; quando consigo entrar, raramente passo a catraca, entro e desço pela entrada”, afirmou.

O professor de Transporte e Mobilidade Urbana da UFABC (Universidade Federal do ABC), Humberto de Paiva Junior, lembra que cada empresa ou consórcio mantém contratos com as prefeituras ou a EMTU, nos quais existem situações passíveis de multas. Os usuários podem efetivar suas reclamações nas empresas ou com as prefeituras. “No entanto, não sabemos ao certo qual a eficácia disso. Depende dos gestores públicos pressionarem as empresas para que o serviço seja continuamente melhorado”, afirmou.

O usuário tem papel fundamental na fiscalização das irregularidades. “Cabe aos passageiros que se sentirem lesados mostrarem a insatisfação. Ainda sim, são poucos os que realmente se posicionam formalmente. O que não pode acontecer é reclamar e não fazer nada a respeito”, completou.

Onde reclamar

Santo André - Tel: 0800-0191944
São Bernardo - Tel: 0800-0192280
São Caetano - Tel: 0800-7579595
Diadema - Tel: 118
Mauá - Tel: 156
Ribeirão Pires - Tel: 0800 770 8211
EMTU - Tel: 0800 724 0555

Por Angela de Paula - ABCD Maior
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