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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/04/2012 | Saúde e Ciência
ABCD registra aumento de 11% nos casos de tuberculose
ABCD registra aumento de 11% nos casos de tuberculose   Foto: novohamburgo.org
Foto: novohamburgo.org
Região está na contramão do País, onde houve queda; tratamento da doença está disponível pelo SUS

O ABCD registrou aumento de 11,33% em novos casos de tuberculose. Enquanto em 2010 foram contados 503 casos da doença nos sete municípios, em 2011 foram diagnosticados 560 pacientes com tuberculose. A Região está na contramão do País, que apresentou queda de 3,54% no mesmo período, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A cidade da Região que teve o maior aumento nos casos da doença foi Mauá, que em 2010 registrou 107 pacientes com tuberculose enquanto em 2011 foram 140. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o aumento está relacionado à busca das equipes do programa de Controle de Tuberculose por novos pacientes, o que tem surtido efeito.

Apesar dos avanços, no Brasil a tuberculose representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com Aids.

São Bernardo também registrou aumento no número de óbitos pela doença. Enquanto há dois anos foram contabilizadas duas mortes, no ano passado foram nove.

Explicação - De acordo com o professor de pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC, Roberto Rodrigues Júnior, o aumento pode estar relacionado ao maior número de diagnósticos feitos pelas equipes de saúde das prefeituras ou ao fato de as pessoas estarem mais conscientes dos perigos da doença.
“Por muito tempo, as pessoas tinham os sintomas da tuberculose, mas não procuravam atendimento especializado. Tratavam a doença como uma gripe muito forte. Tossir por mais de duas semanas com ou sem catarro, indisposição e febre baixa são os principais sintomas da doença. Hoje os índices de cura estão em 95%”, destacou o médico.

Rodrigues explicou que o tratamento tem duração de seis meses e que todos os medicamentos estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde). “Porém, em muitos casos, os pacientes não dão continuidade. Nos primeiros dois meses, há uma melhora considerável e a pessoa abandona os remédios, mas é necessário acabar com o bacilo causador da doença”, salientou.

O professor explicou que, diferentemente de outras doenças, como catapora e rubéola, a tuberculose não cria imunidade no paciente. “Quem teve uma vez pode ter novamente, porém, o ideal é que o diagnóstico seja precoce, pois a demora pode significar o comprometimento do pulmão”, disse.

Nesta quinta-feira (05/04), a Sociedade Paulista de Pneumologia promove, no anfiteatro da Faculdade de Direito de São Bernardo, o 5º Encontro Municipal de Tuberculose – São Bernardo na Luta Contra a Tuberculose Resultado das Parcerias.

O evento, que ocorre das 8h às 12h, contará com cinco palestrantes, entre os quais profissionais do programa de saúde da cidade.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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