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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/05/2012 | Setecidades
ABCD quer mais 600 catadores em cooperativas
ABCD quer mais 600 catadores em cooperativas  Conselho gestor do projeto reúne catadores, secretários municipais e representantes do Consórcio. Foto: Divulgação
Conselho gestor do projeto reúne catadores, secretários municipais e representantes do Consórcio. Foto: Divulgação
Levantamento da Coopcent revela que dos 1,2 mil catadores da Região, somente 200 estão organizados

Em três anos, a contar a partir de 2011, o Consórcio Intermunicipal e a Coopcent (Cooperativa Central de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis) querem ampliar o número de catadores organizados do ABCD em cooperativas e associações em 300%, passando de 200 para 800 cooperados. A meta foi divulgada nesta terça-feira (15/05), no Consórcio, durante a posse no Conselho Gestor do projeto para o fortalecimento dos catadores e a ampliação da coleta seletiva da Região.

Além das metas ambientais, que incluem a ampliação dos resíduos reciclados do ABCD, o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Diadema, Mário Reali, explicou que a iniciativa ajudará no fortalecimento da economia solidária e enriquecerá as discussões de valorização dos profissionais. “Os catadores são agentes ambientes que merecem respeito. Para isso é preciso que tenham condições dignas de trabalho e de renda”, destacou.

Levantamento realizado pela Coopcent revelou que o ABCD possui cerca de mil catadores e catadoras na informalidade trabalhando em condições precárias em ferros-velhos ou por conta própria. A ideia do grupo é usar o recurso de R$ 2 milhões, vindo do Senaes (Secretaria Nacional de Economia Solidária), para promover a formação e qualificação desses catadores avulsos, de modo a mostrar os benefícios do cooperativismo. A meta para este ano é conseguir 80 novos catadores.

Diferença - As formações também irão atingir os catadores já organizados. Entretanto, o conteúdo dos dois grupos será diferenciado. Os catadores informais receberão aulas sobre cidadania, cooperativismo e o processo de coleta de resíduo. Já os organizados aprenderão sobre logística reversa, noção administrativa e contábil, além de receberem a assessoria focada no processo de triagem com o objetivo de aumentar o potencial de comercialização dos reciclados.

Além de qualificar os catadores, o projeto também servirá para mapear os pontos de reciclagens do ABCD e a quantidade exata de profissionais que trabalham na área. No entanto, o mapeamento será realizado no decorrer do projeto, devido à alta rotatividade da profissão. “Muitos catadores não veem o trabalho como uma profissão, então a partir do momento que o mercado eleva o nível de trabalho formal, eles migram”, explicou a supervisora administrativa e financeira da Coopcent Rosangela Gomes de Sousa.

O projeto também tentará mudar essa visão negativa dos próprios trabalhadores. “Queremos que os catadores olhem de maneira mais positiva para a profissão. Por isso vamos discutir remuneração e trabalho decente”, argumentou Rosangela.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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