DATA DA PUBLICAÇÃO 06/03/2013 | Setecidades
ABCD pede R$ 10 bilhões para melhorar o trânsito
Trabalho com computação gráfica sobre fotografia mostra como ficaria a ponte no Km 14 da via Anchieta, prevista no pacote. Foto: Divulgação
Com pacote de 116 obras, iniciativa deve aumentar em 20% a velocidade média na Região
Para os próximos 15 dias, o Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne os sete prefeitos do ABCD, tem uma missão ousada: pleitear junto ao governo federal R$ 10 bilhões para investir em mobilidade urbana. A iniciativa foi anunciada nesta segunda-feira (04/03) durante a assembleia mensal dos prefeitos.
O pacote prevê 116 obras em 16 eixos classificados como prioritários pelos secretários de Transportes da Região. A ideia é ter uma reunião até o final de março com a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o conjunto de ações e pedir o recurso.
Se todas as intervenções forem implantadas, o pacote de mobilidade deve aumentar em 20% a velocidade média no ABCD.
“Sabemos que é ousado, uma vez que o governo federal anunciou para o Brasil inteiro R$ 38 bilhões. Mas queremos pensar em um planejamento para a Região de longo prazo”, argumentou o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Estimativa - O prefeito destacou que o valor é apenas uma estimativa, uma vez que o GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade apresentou, até o momento, apenas um pré-projeto das obras. “A equipe técnica ainda está trabalhando para que o estudo vire o Plano de Mobilidade Regional”, esclareceu Marinho.
Dos R$ 10 bilhões estimados para o pacote, entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões seriam destinados apenas para obras viárias, como construção de pontes, adequações geométricas e abertura de novas vias. O restante da verba deve ser investido em corredores de ônibus e na bifurcação da futura linha 18-Bronze do Metrô, após a avenida Aldino Pinotti, em São Bernardo.
“A proposta que falamos ao Metrô é fazer um Y naquele ponto para seguir pelo córrego Taioca, na divisa com Santo André, e fazer uma ligação com o terminal da Vila Luzita”, revelou a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida.
Duplicações - Entre as obras viárias estão previstas as duplicações das rodovias Índio Tibiriçá e Caminho do Mar (Estrada Velha de Santos), intervenções na avenida dos Estados para eliminar os cruzamentos de níveis, a extensão da avenida Lauro Gomes até as divisas entre São Bernardo, São Caetano e Capital, e a construção de uma ponte no km 14 da via Anchieta.
Obras podem ter início já no próximo ano
O presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, explicou que serão necessários cerca de 90 dias, após a decisão da União, para se definir quais obras serão realizadas. “Não estamos falando de obras para este ano, mas para 2014.”
Outro ponto estratégico do pacote é o corredor Sudeste, que liga as divisas de São Caetano com a Capital, passa pelas avenidas Dom Pedro 2º e Perimetral, em Santo André, depois segue pela João Ramalho, na divisa entre Santo André e Mauá, segue pela Capitão João, em Mauá, e finaliza na avenida Humberto de Campos, em Ribeirão Pires.
“Esse eixo é o principal em transporte coletivo para a Região. Pode ser um corredor exclusivo ou uma faixa exclusiva para os horários de picos. Ainda não sabemos”, reforçou Andrea.
A coordenadora do GT Mobilidade esclareceu que em muitas propostas há apenas o desejo do Consórcio de fazer. “Ainda não temos os valores, o que vai ser feito exatamente, nem a viabilidade técnica, econômica ou ambiental”, destacou.
Para os próximos 15 dias, o Consórcio Intermunicipal, entidade que reúne os sete prefeitos do ABCD, tem uma missão ousada: pleitear junto ao governo federal R$ 10 bilhões para investir em mobilidade urbana. A iniciativa foi anunciada nesta segunda-feira (04/03) durante a assembleia mensal dos prefeitos.
O pacote prevê 116 obras em 16 eixos classificados como prioritários pelos secretários de Transportes da Região. A ideia é ter uma reunião até o final de março com a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o conjunto de ações e pedir o recurso.
Se todas as intervenções forem implantadas, o pacote de mobilidade deve aumentar em 20% a velocidade média no ABCD.
“Sabemos que é ousado, uma vez que o governo federal anunciou para o Brasil inteiro R$ 38 bilhões. Mas queremos pensar em um planejamento para a Região de longo prazo”, argumentou o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Estimativa - O prefeito destacou que o valor é apenas uma estimativa, uma vez que o GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade apresentou, até o momento, apenas um pré-projeto das obras. “A equipe técnica ainda está trabalhando para que o estudo vire o Plano de Mobilidade Regional”, esclareceu Marinho.
Dos R$ 10 bilhões estimados para o pacote, entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões seriam destinados apenas para obras viárias, como construção de pontes, adequações geométricas e abertura de novas vias. O restante da verba deve ser investido em corredores de ônibus e na bifurcação da futura linha 18-Bronze do Metrô, após a avenida Aldino Pinotti, em São Bernardo.
“A proposta que falamos ao Metrô é fazer um Y naquele ponto para seguir pelo córrego Taioca, na divisa com Santo André, e fazer uma ligação com o terminal da Vila Luzita”, revelou a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida.
Duplicações - Entre as obras viárias estão previstas as duplicações das rodovias Índio Tibiriçá e Caminho do Mar (Estrada Velha de Santos), intervenções na avenida dos Estados para eliminar os cruzamentos de níveis, a extensão da avenida Lauro Gomes até as divisas entre São Bernardo, São Caetano e Capital, e a construção de uma ponte no km 14 da via Anchieta.
Obras podem ter início já no próximo ano
O presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, explicou que serão necessários cerca de 90 dias, após a decisão da União, para se definir quais obras serão realizadas. “Não estamos falando de obras para este ano, mas para 2014.”
Outro ponto estratégico do pacote é o corredor Sudeste, que liga as divisas de São Caetano com a Capital, passa pelas avenidas Dom Pedro 2º e Perimetral, em Santo André, depois segue pela João Ramalho, na divisa entre Santo André e Mauá, segue pela Capitão João, em Mauá, e finaliza na avenida Humberto de Campos, em Ribeirão Pires.
“Esse eixo é o principal em transporte coletivo para a Região. Pode ser um corredor exclusivo ou uma faixa exclusiva para os horários de picos. Ainda não sabemos”, reforçou Andrea.
A coordenadora do GT Mobilidade esclareceu que em muitas propostas há apenas o desejo do Consórcio de fazer. “Ainda não temos os valores, o que vai ser feito exatamente, nem a viabilidade técnica, econômica ou ambiental”, destacou.
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