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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2013 | Saúde e Ciência
ABCD pede 88 profissionais no programa federal Mais Médicos
ABCD pede 88 profissionais no programa federal Mais Médicos Prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e o secretário de Saúde Arthur Chioro: cidade poderá solicitar mais médicos. Foto: Andris Bovo
Prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e o secretário de Saúde Arthur Chioro: cidade poderá solicitar mais médicos. Foto: Andris Bovo
Cinco cidades se inscreveram no programa que vai reforçar rede de atenção básica; Diadema não fez pedidos para médicos

Cinco municípios do ABCD se inscreveram no programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, que pretende levar médicos para a periferia das cidades. Ao todo foram solicitados 88 profissionais generalistas que devem atuar na rede de atenção básica. O balanço foi feito nesta sexta-feira (26/07) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No País, 3.511 cidades se inscreveram e apresentaram demanda de 15.560 médicos. O segundo mês de adesão terá início em 15 de agosto.

Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, ajuda de custo e farão especialização em atenção básica nos três anos do programa. Os municípios vão garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas. A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros.

Padilha destacou que desde o início do ano cresceu a demanda por médicos no País. “Pela chamada do Provab (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica), no início do ano, tínhamos 9 mil vagas. Em 15 dias de inscrições no programa, os municípios mostram que há mais de 15 mil vagas”, enfatizou.

Região - A cidade que mais solicitou médicos na Região foi Mauá (46), seguida de São Bernardo (20), Santo André (9), Ribeirão Pires (7) e Rio Grande da Serra (6). São Caetano não integrará o programa e Diadema, apesar de informar que necessita de 80 médicos para completar o quadro de funcionários, ainda analisa se irá participar do programa federal.

Dos médicos solicitados por Mauá, 12 serão para complementar equipes da ESF (Estratégia Saúde da Família) já existentes; nove são para ampliação de equipes de ESF nas unidades São João, Jardim Mauá e Magini; quatro para ampliação das equipes do Programa de Atendimento Domiciliar, e os demais para suprir vagas existentes nas UBSs.

A secretária de Saúde de Mauá, Lumena Furtado, destacou que a cidade conseguiu fechar o quadro de funcionários da rede de urgência, mas enfrenta dificuldades quando falta um médico ou algum está de férias. “Na rede básica temos cerca de 30 vagas. Como o aumento de salário para esta categoria foi dada em junho e aderimos ao programa federal, acredito que até setembro esse quadro deve estar completo.”

Lumena destacou que há um acordo entre os prefeitos da Região, por meio do Consórcio Intermunicipal, para que haja competição pela contratação de médicos entre as cidades. “Além de termos que apoiar o programa do governo federal, as cidades não podem disputar médicos. Neste acordo, ficou acertado que as cidades terão os mesmos critérios para contratação e cumprimento de horário”, exemplificou.

São Bernardo vai reforçar as UBSs

Em São Bernardo, os profissionais atuarão nas unidades Baeta Neves, Batistini, Farina, Orquídeas, Santa Cruz, Selecta e União, onde há vagas por desligamentos, afastamentos por saúde ou remanejamento para outras unidades.

O secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, destacou que, dentro dos critérios do programa, a cidade pode pleitear 20 médicos, que irão atuar em quatro UBSs. “Isso não significa que não podemos solicitar mais médicos, pois vamos inaugurar as unidades de saúde nos bairros Montanhão e Areião que precisarão de médicos”, destacou.

Chioro disse ainda que a prioridade de contratação é para médicos brasileiros e, em um segundo momento, que sejam da Região. “Estamos contratando médicos. Quem tiver interesse basta levar currículo e os documentos na Secretaria de Saúde. Temos uma boa infraestrutura de trabalho para oferecer”, disse.

Hoje São Bernardo conta com 1.324 médicos, porém o secretário afirmou que ainda faltam 42 para o plantão de 12 horas nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). “Conseguimos cobrir essa lacuna com horas extras dos médicos que hoje atuam nessas unidades. Uma UPA precisa ter quatro médicos, sendo dois pediatras e dois clínicos. Se faltam dois clínicos, não temos muito o que fazer. Se o quadro de funcionários for completo, consigo reduzir o número de horas extras”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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