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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/01/2012 | Economia
ABCD não terá novas montadoras
ABCD não terá novas montadoras  Abeiva aponta que vendas de importados obteve 87,4% de crescimento no acumulado de 2011. Foto:Luciano Vicioni
Abeiva aponta que vendas de importados obteve 87,4% de crescimento no acumulado de 2011. Foto:Luciano Vicioni
Associação de importadoras descarta a Região como sede de plantas industriais das empresas automotivas que vão chegar ao Brasil

O ABCD está fora dos planos para sediar plantas industriais de empresas de automóveis que ainda não se instalaram no Brasil. O argumento é de que tanto no país como também na região não há volume de vendas expressivo que justifique tal investimento.

“Para se construir uma unidade fabril, a montadora precisa contar com um fluxo de vendas muito superior ao que se tem hoje", ressaltou José Luiz Gandini, presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e da Kia Motors.

O ABCD sempre foi considerado um dos lugares estratégicos para as indústrias automotivas por estar situado na Grande São Paulo, o local mais desenvolvido do País, e por ficar em um ponto estratégico, com acesso às principais rodovias do País, e ao Porto de Santos. Volkswagen, General Motors, Ford, Scania e Mercedes-Benz mantêm plantas industriais na Região.

De acordo com Gandini, as montadoras internacionais devem ainda investir 60% a menos em marketing, neste ano, do que em 2011. "Nosso objetivo é manter o número de empregados nas redes concessionárias e, para isso, precisamos cortar os gastos expressivos com anúncios e propagandas”, disse.

Na opinião do coordenador de pós-graduação da FEA/PUC-SP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), João Machado Neto, as montadoras internacionais deveriam procurar áreas no ABCD para investir. “Mesmo que ainda não se construa uma fábrica, mas o fato de ter o terreno já ajudaria a impulsionar a economia regional. Uma das opções seria construir um centro de distribuição ou de treinamento e com o tempo ir se estruturando melhor. Aí sim seria o momento de montar uma unidade fabril seja de motores ou de qualquer outra especialidade”, afirmou.

Neto ressaltou também que o ABCD conta com mão de obra qualificada para trabalhar numa possível unidade fabril de uma montadora internacional. “As empresas devem levar essa questão em consideração antes de escolher o estado ou a cidade. Acredito que essas montadoras devem começar a sondar áreas na Região para implantar uma unidade industrial”, finalizou.

Crescimento - Os dados divulgados pela Abeiva, que representa as montadoras internacionais, mostraram que houve um crescimento de 87,4% em relação ao desempenho de 2010.

Foram emplacadas 199,3 mil unidades contra 106,3 mil veículos do ano anterior. Com esse resultado, a participação de importadores oficiais, no mercado brasileiro, significou 5,82% em 2011. Ao considerar somente o segmento de importados, as associadas à entidade representaram, em 2011, 23,35% da fatia de mercado, enquanto as montadoras locais responderam por 76,65%, o equivalente a 654,3 mil unidades emplacadas no ano.

Ao isolar somente o desempenho de vendas em dezembro do ano passado, os dados de emplacamento da Abeiva indicaram crescimento de 26,8% em relação ao mês de novembro. Foram 19,1 mil unidades contra 15 mil. Ante o mês de dezembro de 2010, a alta foi de 42% (19,1 mil por 13,4 mil unidades).

“O avanço das associadas à Abeiva se justifica por conta da chegada dos novos players que passaram a oferecer aos consumidores brasileiros produtos completos, com mais tecnologia e design. E assim conquistaram os brasileiros”, analisou Gandini

Projeções - Em relação às projeções iniciais para este ano, o presidente da Abeiva ressaltou que acredita que o setor de importação de veículos automotores, exceto Mercosul e México, deve sofrer uma queda aproximada de 20%. “Nossas primeiras estimativas são de 160 mil unidades para 2012. E, se projeção do mercado é crescer de 4% a 5%, chegando a 3,6 milhões de unidades emplacadas, nossa participação será de 4,5%”, ressaltou.

A Abeiva é formada por Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Changan, Chery, Chrysler, Dodge, Effa Changhe, Effa Hafei, Ferrari, Hafei Motor, Haima, Jac Motors, Jaguar, Jeep, Jinbei Automobile, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Lifan, Maserati, Mini, Porsche, SsangYong, Suzuki e Volvo.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
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