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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2014 | Setecidades
ABCD já convive com o racionamento mascarado
ABCD já convive com o racionamento mascarado Andreia Alba mora na Vila Progresso, em Santo André, e ficou com as torneiras secas; água voltou com aspecto leitoso. Foto: Rodrigo Pinto
Andreia Alba mora na Vila Progresso, em Santo André, e ficou com as torneiras secas; água voltou com aspecto leitoso. Foto: Rodrigo Pinto
Gestão de Alckmin reduz volume de água enviado para Mauá e eleva consumo do Sistema Rio Grande

A situação do abastecimento de água no ABCD está se tornando crítica. Apesar de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) evitar falar sobre racionamento, a Região já vive o drama de ficar dias sem uma gota nas torneiras. Em Mauá, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) reduziu 22% do volume bombeado. Já em Santo André escolas particulares chegam a pedir garrafas d’água para pais de alunos. Enquanto isso, o Sistema Rio Grande (Billings) diminui a cada dia sua capacidade de armazenamento – nesta quarta-feira (06/08) operava com 84,3%.

As casas de Mauá são abastecidas por dois sistemas: Alto Tietê e Rio Claro, que operam com 19,6% e 83% da capacidade, respectivamente. Há dois meses uma medida de Alckmin fez com que a Sabesp reduzisse o volume mandado para Mauá para atender cidades antes abastecidas pelo falido Cantareira. Resultado: bairros mais elevados sem água. O Alto Tietê mandava 800 metros cúbicos por segundo e agora fornece 620. O Rio Claro reduziu o fornecimento de 600 para 450 metros cúbicos por segundo.”Isso afeta a cidade. Trabalhamos com a conscientização das pessoas para que economizem”, disse Paulo Sérgio Pereira, superintendente da Sama (Saneamento de Mauá).

A autarquia teve de contratar empresa que leva técnicos porta-a-porta para repassar dicas de economia de água. Além disso, está trocando a tubulação antiga, instalada pela Sabesp quando operava na cidade. “São canos de ferro fundido já muito gastos e com vazamentos”, afirmou.

Santo André - Bairros atendidos pelo Sistema Rio Grande passam dias sem água em Santo André. No último mês, o governo do Estado fez com que mais de 150 mil moradores do município fossem atendidos pelo Rio Grande, para deixar o Rio Claro para outras cidades. E a previsão é que mais casas andreenses passem a consumir água do reservatório da Billings.

No Bairro Pinheirinho, a diretora de escola pede para que alunos tragam garrafas de água. Como a unidade atende 150 crianças entre 0 e 7 anos, o banho foi cortado. “A gente tem passado por muitas dificuldades”, contou a diretora Viviane Bonvicini.

No Jardim Alvorada, a dona de casa Fabiana Brasil passou oito dias sem água. “Ficamos desesperados”, reclamou. Situação semelhante foi vivida por Andreia Alba, 41, que mora na Vila Progresso. “Os meninos dormiram sem tomar banho”, descreveu. A água voltou terça-feira (05/08), com aspecto leitoso.

Em São Bernardo, no Jardim Represa, moradores temem a seca. “Lavo o quintal uma vez por semana, mudei o sistema de lavar roupas e uso mais a vassoura para evitar abrir a torneira”, contou a doméstica Renilze Rodrigues.

Em nota, o Semasa esclareceu que os problemas foram provocados por alterações para atender as mudanças da Sabesp. “Aqui em Santo André, vamos passar a ter mais água do Sistema Rio Grande, que capta água da Billings, e por isso o Semasa tem feito algumas adaptações”, informou a autarquia. A Sabesp foi procurada, mas não se manifestou.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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