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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/01/2012 | Política
ABCD gasta R$ 30 mi com obras nas câmaras
ABCD gasta R$ 30 mi com obras nas câmaras  Demolição do plenário Tereza Delta deixou buraco no meio do Paço de São Bernardo. Foto: Luciano Vicioni
Demolição do plenário Tereza Delta deixou buraco no meio do Paço de São Bernardo. Foto: Luciano Vicioni
Despesa aumentará, pois prédio de Sto. André ainda não foi licitado

Não é somente o debate sobre a reforma política que interessa parte dos políticos do ABCD. Uma outra “reforma“ virou moda na Região: a reforma dos prédios das câmaras municipais. Das sete cidades que compõe o ABCD, seis realizam, ou pretendem realizar, obras nos legislativos. Apenas a Câmara de São Caetano, que inaugurou o prédio atual recentemente, não pensa em reforma. A moda já custa mais de R$ 30 milhões em toda a Região.

No entanto, este valor tende a ser ainda maior. Isso porque a Câmara de Santo André ainda não abriu licitação para escolha da empresa que realizará as obras. O presidente da Câmara de Santo André, José de Araújo (PMDB), pretende reformar o sistema hidráulico, a rede de esgoto, o sistema elétrico e de segurança.

A obra mais cara, que destoa das demais, é a do Legislativo de São Bernardo, orçada em R$ 28 milhões. Na verdade, o presidente da Casa, Hiroyuki Minami (PSDB), resolveu demolir todo o antigo prédio que abrigava o plenário.

O novo projeto da Câmara prevê um prédio de três andares, com duas escadas rolantes, teto acústico, espaço ecumênico e, claro, o próprio plenário para realização das sessões.

Durante a demolição do antigo plenário, parte do recém-inaugurado prédio anexo da Câmara de São Bernardo (entregue às pressas em 2008) acabou também
sendo destruída.

Diadema, Mauá e Ribeirão
As obras nos legislativos de Diadema, Mauá e Ribeirão Pires são realizadas em duas etapas.
Rogério Santana (PT), que preside a Casa em Mauá, concluiu uma “mini-reforma” de restauração do prédio, em novembro. Na segunda fase, pretende ampliar o espaço físico para suportar o aumento do número de vereadores. Para isso, será necessário investimento de aproximadamente R$ 500 mil.
Diadema iniciou as obras na Câmara há dois anos. Na primeira fase, reformou gabinetes e o plenário para comportar maior número de vereadores, por R$ 147 mil. A segunda etapa prevê melhorias nas áreas administrativas e jurídicas.

A reforma na Câmara de Ribeirão Pires começa neste mês e custará R$ 550 mil. As obras atingirão o plenário e os gabinetes.

(Colaboraram: Karen Marchetti, Gislayne Jacinto, Rodrigo Bruder e Bruna Nunes)

Rio Grande não tem interesse em divulgar gastos

A Câmara de Rio Grande da Serra resolveu esquecer o termo “transparência”. Ao contrário de todos os demais legislativos procurados pelo ABCD MAIOR, a assessoria de imprensa e o presidente da Casa, Waldemar Perillo (PSDB), não apresentaram à reportagem o valor das obras.

Questionado pela reportagem, o assessor de imprensa de Perillo, que se apresenta como Ronaldo, afirmou: “Não nos interessa divulgar o valor das obras na Câmara”.

De acordo com Ronaldo, a reforma não passou de uma pintura das paredes. Não foi o que Perillo informou ao ABCD MAIOR em 2011. “Estamos trabalhando para que sejam ampliadas as salas, para que os vereadores tenham mais espaço”, explicou o tucano, na ocasião.

Por Júlio Gardesani - ABCD Maior
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