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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2012 | Setecidades
ABCD ganha 598 leitos municipais ainda este ano
ABCD ganha 598 leitos municipais ainda este ano Obras do Hospital de Clínicas, no Bairro Alvarenga, em São Bernardo, estão adiantadas. Foto: Andris Bovo
Obras do Hospital de Clínicas, no Bairro Alvarenga, em São Bernardo, estão adiantadas. Foto: Andris Bovo
Haverá aumento de quase 30% em relação ao número atual de leitos hospitalares

Até o final deste ano, a rede de saúde pública do ABCD deve ganhar 598 novos leitos, com as inaugurações de quatro hospitais. A Região possui atualmente cerca de 2 mil vagas em unidades hospitalares, o que significa que, com os novos leitos, haverá um aumento de 28,6%. São Bernardo é a cidade que terá o maior número de vagas na rede pública municipal com a inauguração do HC (Hospital de Clínicas) no primeiro semestre deste ano.

O HC terá 197 leitos de internação e 96 leitos complementares, sendo 60 de UTI, 20 pediátricos e 40 adultos, 29 de Recuperação Anestésica e 13 de Hospital Dia. Estão sendo investidos R$ 124 milhões na obra, sendo R$ 82 milhões provenientes de recursos do governo federal e R$ 42 milhões da cidade. Quanto à aquisição de equipamentos para a unidade, a Prefeitura está em negociação com o governo do Estado para uma parceria.

Em São Caetano, que em fevereiro entregou 38 leitos no Hospital São Caetano, há a previsão de mais 84 vagas no Hospital da Mulher, que está sendo construído junto aos hospitais Márcia e Maria Braido. O investimento no projeto é de R$ 20 milhões e a unidade terá três salas de centro cirúrgico para clínica médica, três salas direcionadas à obstetrícia, setor neonatal, atendimento 24 horas de ginecologia e pré-parto. A previsão é que a unidade fique pronta até o final deste semestre.

Mais que o dobro - O novo hospital municipal de Ribeirão Pires terá 123 leitos, sendo 10 destinados para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Atualmente a cidade conta com 51 leitos do SUS (Serviço Único de Saúde), e a nova unidade mais que dobrara a quantidade de atendimentos em internações. Até o momento foram investidos R$ 12,9 milhões no hospital, que tem parceria do governo federal na edificação do pronto-atendimento. Também haverá oito consultórios médicos e sala de medicamentos.

O centro hospitalar de Santo André está sendo construído em terreno ao lado do PA (Pronto-Atendimento) da Vila Luzita, onde antes funcionava um hospital infantil. Quando o prédio estiver pronto, a estrutura do Pronto-Atendimento será transferida para o novo espaço e o que já existe será transformado em um hospital de retaguarda com 60 leitos, sendo seis de UTI e 165 médicos. Também há a previsão de mais 10 leitos de UTI para o CHM (Centro Hospitalar Municipal).

Déficit vai continuar, diz coordenador do Consórcio

O coordenador do GT de Saúde do Consórcio Intermunicipal, Arthur Chioro, também secretário de Saúde de São Bernardo, destacou que esse será um grande ganho para a saúde pública da Região, porém não irá resolver o déficit de atendimento no setor. “Ainda há estrangulamento da oferta de leitos públicos, mas isso também se reflete no setor privado. Os pacientes de planos de saúde fazem toda preparação e diagnóstico no setor privado e migram para o público, gerando o déficit”, disse.

Chioro afirmou que, se a Região mantiver o ritmo de investimentos no setor de saúde e se houver investimento em outros modelos de atendimento de saúde, em poucos anos chegará próximo de uma situação ideal de planejamento. “Deve haver investimentos nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), na questão da atenção básica, que são as equipes de saúde da família, e em outros modelos de internação, como a domiciliar”, destacou.

O secretário de Saúde de São Bernardo fez referência ao PID (Programa de Internação Domiciliar), que trata pacientes crônicos em suas residências. “São vagas que estamos abrindo em hospitais. Neste caso específico, são pacientes que ficariam três ou quatro anos internados e que são tratados em casa com os mesmos recursos dos hospitais. Essa ação abre vagas para que possamos atender mais pessoas nos leitos hospitalares”, explicou. Atualmente, São Bernardo conta com três equipes do PID e até o final do ano haverá mais quatro, totalizando 210 leitos domiciliares.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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